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30 Outubro 2024

A colmeia como metáfora da comunidade eclesial, na qual cada pessoa busca, com zelo, pelo bem de todos, o “mel” do amor de Deus. Da Patrística e da liturgia, uma mensagem à Igreja sinodal.

O comentário é de Gianni Carozza, biblista italiano, presbítero da Diocese de Chieti-Vasto e professor de Exegese Bíblica no Instituto Teológico de Abruzzo-Molise e no Instituto Superior de Ciências Religiosas de Pescara, na Itália.

O comentário foi publicado em Avvenire, 26-10-2024. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

Desde sempre, o ser humano é fascinado pela natureza porque ela vive de acordo com regras muito específicas que têm o objetivo de restabelecer o equilíbrio após catástrofes imponentes. Essa extraordinária característica fica evidente, em particular, ao se observar uma colmeia, que também chama a atenção pelo incansável trabalho que ela realiza para que a vida se renove dia após dia.

No imaginário coletivo, a abelha rainha é uma monarca em sentido estrito: dá ordens às suas súditas que, como boas operárias, as executam. Na realidade, uma colônia de abelhas está mais próxima de uma democracia do que de uma monarquia. De fato, embora a abelha rainha seja capaz de influenciar alguns comportamentos de suas operárias com seus feromônios, estas são capazes de tomar decisões majoritárias, sem consultar a reinante.

Um exemplo disso é a escolha do local para onde a família irá enxamear, decisão na qual cada operária é chamada a manifestar seu próprio voto.

O que é um monarca sem seus súditos? Nada. Isso também vale para a abelha rainha, constantemente cercada por um grupo de servas que se ocupam de mantê-la limpa e arrumada, mas também de saciá-la, digerindo a comida para ela. Ela tem o importante papel de pôr os ovos e não está dotada das mesmas glândulas que as operárias usam para digerir os alimentos. Para alimentá-la, suas servas lhe fornecem alimentos pré-digeridos. Se ela não tivesse suas fidelíssimas abelhas a lhe servir, a abelha rainha não conseguiria sobreviver um dia.

Com o tempo, a colmeia se tornou, assim, uma metáfora cristã da vida casta, caridosa e regulada da comunidade eclesial. Os Padres da Igreja, sempre sensíveis às metáforas tiradas da vida cotidiana e da natureza, reinterpretando e enriquecendo a linguagem bíblica, compararam o misterioso mundo das abelhas e de seu bem precioso com a nova realidade da Igreja, que celebra e vive o mistério do dom da salvação em Cristo.

E as primeiras comunidades cristãs compreenderam muito bem o ensinamento deles, captaram sua profundidade tendo diante dos olhos o fascinante mundo das abelhas, de suas colmeias e do mel.

Acima de tudo, a imagem da colmeia enfatiza a comunhão que exprime o próprio mistério da Igreja. O coração e a fonte dessa comunhão é o Cristo, comparado à abelha rainha. As abelhas vivem em comunidade, e por isso os Padres as interpretam não só como modelo da vida social, mas sobretudo como modelo para a vida da Igreja.

Santo Atanásio, por exemplo, escrevia: “Ora, a Igreja é a abelha. Produz o mel porque aprecia muito a sabedoria de Deus. Graças a seu trabalho, os reis e também as pessoas simples são curadas, mesmo sendo fracas. A mensagem da Igreja não se baseia em discursos persuasivos de sabedoria (cf. 1Cor 2,4). Sua palavra é seu aguilhão, que testemunha a força e o poder de Deus. Com o aguilhão, ela pode servir para acabar com as heresias...” (Comentário ao Salmo 117.12).

Na literatura patrística, a abelha é também símbolo, diríamos hoje, da economia de comunhão, porque trabalha para os outros; é o símbolo da sabedoria e da habilidade, porque é capaz de escolher aquela que é mais preciosa entre as flores e é considerada pelos profetas, pelos apóstolos e pelos pregadores como um exemplo de partilha, porque o mel que ela dá às pessoas é o mesmo mel com que ela mesma se alimenta, assim como os anunciadores do Evangelho deveriam alimentar a si mesmo sobretudo com a Palavra de Deus. A abelha se propõe como modelo de sabedoria, porque, no prado em plena floração, recolhe o pólen de flores diversas.

Gregório Nazianzeno apresentava a abelha como um emblema da laboriosidade e da capacidade de discernimento daquilo que é útil. Em particular, ele comparava o anúncio da Palavra de Deus e sobretudo sua escuta durante a longa liturgia pascal a um prado em plena floração, no qual nós, assim como as abelhas, podemos voar. O prado é tão imensamente variado quanto a própria Escritura, que contém o pleno conhecimento de Deus.

Nota-se, portanto, que a admiração pela natureza levava ao êxtase da contemplação os homens que uniam a cultura à fé. A comunidade das abelhas, dizia Santo Ambrósio, era o modelo exemplar da comunhão entre os fiéis e da concórdia entre os cidadãos. E, com estupor, indicada: “Qual arquiteto lhes ensinou a construir os hexágonos das células com lados perfeitamente simétricos? Vocês podem vê-las todas competindo em suas funções: algumas dedicam-se primorosas à busca do alimento, outras exercem uma atenta vigilância sobre o acampamento, outros espiam as chuvas que se aproximavam e observam o acúmulo das nuvens, outros formam a cera a partir das flores, outras coletam com a boca o orvalho espargido sobre as flores. Nenhuma, porém, prejudica o trabalho alheio e obtém os meios para viver rapinando” (Hexameron: os seis dias da criação, Homilia VIII, 323).

Durante as homilias quaresmais de 378, São Basílio, tratando da criação do mundo, e especialmente dos pássaros, também se deteve sobre a vida das abelhas: “Entre os animais, há alguns que vivem em sociedade, quando é próprio da vida social fazer convergir a atividade dos indivíduos a um propósito comum, assim como se pode ver nas abelhas. Elas vivem em comum, voam juntas, e o trabalho de todas é o mesmo. E o mais extraordinário é que elas realizam suas atividades sob a orientação de seu rei e comandante, e não decidem sobrevoar os prados antes de verem seu rei voando à sua frente” (Homilia sobre o Gênesis, VIII, 4,1-9).

Graças à pena de Tomás de Aquino, a liturgia latina consagrou oficialmente o mel como símbolo da Eucaristia, assumindo como Introito da Missa do Corpus Domini as palavras: “O Senhor alimentou seu povo com a flor do trigo e com o mel do rochedo o saciou”, transposição de um versículo do Salmo 81.

Também se fala de abelhas e de mel no canto litúrgico do Exultet, que é entoado pelo diácono durante a solene vigília pascal na noite do Sábado Santo. Citando a abelha-mãe, o Precônio quer destacar um dos aspectos fundamentais da celebração pascal: a vida em comunhão. A referência simbólica é clara: assim como o milagre da vida se manifesta na colmeia, assim também na noite de Páscoa a Igreja celebra o triunfo de Cristo sobre a morte. Além disso, assim como as abelhas operárias coletaram a cera, assim também as mãos do ser humano moldaram a cera para realizar esta nova vela, símbolo da luz de Cristo.

Por fim, deve-se recordar que a abelha também é um modelo monástico da lectio divina. Assim como ela suga o néctar das flores e se retira para sua própria cela, assim também o monge recolhe as palavras das Escrituras para se retirar em meditação.

Neste tempo em que a Igreja celebra a segunda sessão da XVI Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos, também somos convidados, assim como os Padres da Igreja, a olhar com um olhar sempre novo para a realidade que nos rodeia e na qual vivemos, para traçar novamente os sinais da presença de Deus, que também nos fala por meio da imagem da colmeia.

No fundo, uma Igreja sinodal tem muito a aprender com a laboriosa colegialidade das abelhas, hábeis em enxamear em perfeita harmonia. Como em uma colmeia, os membros da Igreja são chamados a trabalhar juntos, mesmo nas dificuldades e na diversidade.

Em última análise, a Igreja se assemelha a uma colmeia em que as abelhas (os cristãos e as cristãs) trabalham com zelo e fidelidade, buscando – e obtendo – o melhor de cada flor: o mel, o “amor de Deus”.

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