• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

Você quer paz? Não prepare a guerra, mas as negociações. Artigo de Pier Giorgio Ardeni

Mais Lidos

  • As tensões surgiram pela primeira vez na véspera do conclave: o decano não mencionou Francisco na homilia e parabenizou Parolin no final

    LER MAIS
  • Como o Papa Francisco exerce forte influência sobre o conclave de 2025

    LER MAIS
  • O professor e ensaísta analisa como Donald Trump se transformou em um showman global da antipolítica extremista de direita

    “Toda política hoje é mesopolítica: uma política de meios e de mediações”. Entrevista especial com Rodrigo Petronio

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    MPVM - 3º domingo da Páscoa - Ano C - O Ressuscitado encoraja para a missão

close

FECHAR

Image

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • X

  • IMPRIMIR PDF

  • WHATSAPP

close CANCELAR

share

26 Março 2024

"Jeffrey Sachs, voz esclarecida, destaca um ponto muito simples: em vez de relançar a cada oportunidade a retórica contra a Rússia e contra Putin, é necessário sentar e negociar", escreve Pier Giorgio Ardeni, professor titular de Economia Política da Universidade de Bolonha, Itália, e Francesco Sylos Labini em artigo publicado por Il Fatto Quotidiano, 24-03-2024. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

Segundo um antigo aforismo atribuído a Ésquilo, “na guerra, a primeira vítima é a verdade”: nada de mais verdadeiro como temos visto nos últimos dois anos em que as mentiras em uníssono de políticos e da grande mídia não podem ser contadas. Se a realidade pode ser distorcida para convencer a opinião pública da adequação de certas escolhas políticas — um fenômeno a que já nos acostumamos — o problema torna-se dramático e perigoso quando a classe dirigente perde toda conexão com os fatos e passa a ser vítima do seu próprio autoconvencimento.

Logo após a invasão da Ucrânia as certezas contadas eram distintas: a Rússia, que tinha um PIB igual ao de Espanha, será rapidamente posta de joelhos pelas sanções e pela guerra econômica que os países do G7 estavam praticando contra ela; o exército russo está em condições desastrosas e sem tecnologia de ponta (para Von der Leyen os russos pegavam os chips das máquinas de lavar roubadas na Ucrânia); a saúde do presidente Putin está comprometida... Mas, mais de dois anos depois do fatídico dia 24 de fevereiro de 2022, o Fundo Monetário Internacional prevê uma taxa de crescimento da economia russa de 2,6% para 2024, enquanto a Alemanha, a força motriz da UE, está em recessão. Os russos já haviam se adaptado às sanções em 2014 e se preparado para serem autônomos nos setores da informática e bancários.

O exército russo está bem armado, abastecido e possui armas tecnologicamente avançadas, desde os mísseis hipersônicos aos instrumentos de guerra eletrônica.

Como destaca o sociólogo Emmanuel Todd no recente ensaio La sconfitta dell’Occidente (Gallimard) é a indústria militar ocidental que está em falta e incapaz de garantir o abastecimento para a Ucrânia. Às vésperas da guerra, o PIB da Rússia era inferior a 5% do PIB total dos G7. Um anão econômico e uma potência militar “pequena”, igual a um décimo daquela dos EUA, que se revelou capaz de produzir mais armas do que todo o Ocidente. Isso coloca um duplo problema: o primeiro ao exército ucraniano que perde a guerra devido à falta de recursos que o Ocidente não consegue fornecer, assim como de homens; o segundo é mais importante e devastador para a ciência econômica dominante que se descobre sem instrumentos conceituais para entender como é possível tal situação. Este é o ponto crucial: o turbocapitalismo financeiro pode ter condições de dominar o mercado virtual, mas a economia real, na qual também se baseia a economia de guerra, pode ser muito mais resiliente, como demonstrou aquela russa, diversificando as suas fontes e o seu comércio exterior.

Por fim, Putin parece estar em excelente forma física e política. O maciço consenso nas recentes eleições é devido a dois fatores determinantes: a diferença entre a Rússia atual e a que Putin tinha herdado de Yeltsin nos anos 1990 (devastada por uma profunda crise econômico-social, enquanto de 1999 o PIB per capita triplicou e o país saiu do fosso) e o renovado orgulho nacional russo, apoiado pela percepção generalizada de estar numa guerra existencial contra o Ocidente.

Em mais de dois anos, a guerra causou a morte de mais de meio milhão de soldados e a devastação de um país. A profunda incompreensão da realidade está tornando cada vez mais iminente o perigo de um conflito entre a OTAN e a Rússia, que poderá levar a uma guerra de aniquilação nuclear. Não há nenhuma reflexão pública sobre o fracasso da interpretação dos fatos básicos desde fevereiro de 2022 em diante. Letta, Draghi e Von der Leyen, para citar os mais conhecidos, nunca se encontraram na desconfortável posição de ter que explicar as razões da sua posição incorreta. Diante do fracasso narrativo inicial, estamos agora assistindo a uma mudança completa de narrativa: o exército russo, em vez de ser um bando de desesperados com pás para derrotar o inimigo no campo de batalha, tornou-se uma ameaça para toda a Europa. E, portanto, diz Charles Michel, é preciso “produzir mais armas e treinar soldados: se queremos a paz preparemo-nos para a guerra”. A guerra contra o país que tem o maior arsenal nuclear do planeta é uma evidente loucura, fato que ressalta mais uma vez a inadequação dessa classe dirigente.

Jeffrey Sachs, voz esclarecida, destaca um ponto muito simples: em vez de relançar a cada oportunidade a retórica contra a Rússia e contra Putin, é necessário sentar e negociar.

Gostemos ou não da contraparte, não somos nós que a escolhemos. Tudo foi dito e feito pelos governos ocidentais nos últimos dois anos, exceto por esse passo óbvio. Na verdade, como lembra entre outros o ex-primeiro-ministro israelense Naftali Bennett, foi o Ocidente, e em particular Boris Johnson, quem fez fracassar o acordo entre Rússia e Ucrânia na Turquia em março de 2022. Dois anos terríveis se passaram, chegou a hora de dizer basta a essa loucura.

Leia mais

  • Ucrânia, as areias movediças da União Europeia
  • Os quatro fantasmas e o novo projeto alemão para a União Europeia. Artigo de José Luís Fiori
  • Ucrânia. “A negociação só incomoda quem divide o mundo em dois”. Entrevista com Antonio Spadaro
  • Ucrânia. “Bandeira branca”. ‘A palavra negociar é uma palavra corajosa’, afirma o Papa Francisco
  • O Papa, a Ucrânia, a “bandeira branca”
  • “O Papa pede para a Ucrânia a coragem de negociar”
  • A guerra na Ucrânia: não tenham vergonha de negociar. Entrevista do Papa Francisco
  • “A Ucrânia não pode vencer a guerra”. Entrevista com Alberto Negri
  • Conflito na Ucrânia: o Papa e a “primazia” da paz. Artigo de Andrea Riccardi
  • “Não é uma guerra entre a Rússia e a Ucrânia, é uma guerra pela reorganização da ordem mundial”. Entrevista com Maurizio Lazzarato
  • Crise Rússia-Ucrânia, o Papa Francisco conversará com Putin por telefone
  • Papa Francisco: chorei porque a Ucrânia “é uma grande derrota para a humanidade”
  • “Propaganda imperialista? Francisco rejeita firmemente estas interpretações”. O Vaticano responde às acusações feitas contra o Papa por Kiev e pela Igreja Ucraniana
  • “Papa Francisco está buscando meios de acabar com a guerra na Ucrânia”. Entrevista com Pietro Parolin
  • Francisco reiterou sua oferta de mediação do Vaticano na Ucrânia
  • Francisco denuncia os bombardeios contra civis na Ucrânia
  • Ucrânia, o Papa está isolado: ninguém na União Europeia concorda com sua proposta de cessar-fogo
  • O Papa Francisco envia os cardeais Krajewski e Czerny à Ucrânia. Santa Sé detalha a missão
  • O ocaso da Rússia pós-soviética com a guerra na Ucrânia: o Papa Francisco foi profético. Artigo de Marco Politi
  • Francisco: diante da loucura da guerra rezamos pela paz na Ucrânia
  • Ucrânia, Papa Francisco convidado a Kiev pelo prefeito: “Sua presença poderia salvar vidas humanas”
  • Guerra na Ucrânia: Francisco pede uma “trégua pascal”
  • Sobre a Ucrânia, o Papa Francisco está isolado… ou à frente de seu tempo?
  • Francisco: “Nesta noite de Natal, pensemos nas crianças da Ucrânia, elas trazem sobre si o peso desta guerra”
  • Papa Francisco e a Ucrânia, 12 meses depois. Entrevista com Massimo Faggioli
  • Guerra na Ucrânia: “Francisco não quer ofender o agressor para manter aberto o caminho do diálogo”
  • Ucrânia, Francisco: o possível homem da mediação. “Preservar o mundo da loucura da guerra”: 2 de março de oração e jejum
  • Ucrânia, Papa Francisco mais próximo da China do que do Ocidente: por isso o pontífice é pró-Brics, diz editor da revista Crux
  • Guerra na Ucrânia, Papa Francisco não desiste: “Encontro Putin-Zelensky”
  • Poderá o Papa Francisco promover a paz na Ucrânia? Artigo de Thomas Reese
  • Guerra na Ucrânia: “A retórica religiosa é blasfematória”. Artigo de Antonio Spadaro
  • O cardeal Zuppi encontra apenas um funcionário de nível médio no Kremlin e trabalha para repatriar 20.000 crianças ucranianas
  • Os bastidores da estratégia do Vaticano na Guerra Rússia-Ucrânia
  • O que faz da Ucrânia diferente: democracia x império
  • O mundo pede a paz. Como acabar com a guerra na Ucrânia
  • A guerra na Ucrânia está “legalizando” a atividade dos mercenários
  • Arcebispo de Kiev: os ucranianos estão exaustos por uma guerra que não tem fim

Notícias relacionadas

  • Depoimento: Enquanto Ocidente discute burquíni, praias egípcias demonstram tolerância

    “Parei por um momento enquanto fazia as malas para uma viagem de última hora para o litoral norte do Egito, conhecido como Sahe[...]

    LER MAIS
  • Em ruínas, Vila Olímpica dos Jogos de Atenas vira abrigo para refugiados

    A Grécia está abrigando cerca de 2.000 afegãos e outros imigrantes nos estádios degradados dos Jogos de 2004. A maior queixa: [...]

    LER MAIS
  • A difícil relação entre Igreja e Europa. Artigo de Alberto Melloni

    "A Europa continua em perigo, e também está em perigo a consciência da democracia que tornou a Europa necessária aos olhos dos[...]

    LER MAIS
  • A decomposição da Europa já é uma realidade

    Em junho deste ano, Alberto de Nicola foi entrevistado por Bruno Cava sobre o que restou dos movimentos do 15 de Maio na crise “[...]

    LER MAIS
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados