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Bispos espanhóis têm um novo presidente. Artigo de Jesús Martínez Gordo

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15 Março 2024

"No enfrentamento do drama da pedofilia eclesial e na forma de encorajar ou atacar a necessidade de uma nova forma de convivência na Espanha – a questão subjacente à lei da anistia – está em jogo a avaliação que sua gestão pode merecer", escreve Jesús Martínez Gordo, padre e professor da Faculdade de Teologia de Vitoria-Gasteiz e do Instituto Diocesano de Teologia e Pastoral de Bilbao, na Espanha. O artigo foi publicado em Religión Digital, 10-03-2024. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

Confesso que gostaria de ter escrito estas linhas sobre Dom Luis Argüello, o novo presidente da Conferência Episcopal Espanhola, com um maior conhecimento do que aquele que me é oferecido pelas informações nos meios de comunicação social ou algumas de suas declarações públicas.

Encontrei-me com ele em algumas ocasiões, que não foram além do protocolo. Mas conheço, sim, alguns bons amigos que – sem nenhuma suspeita de incorrerem em inclinações populistas ou frentistas – tiveram a sorte de falar longamente com ele, em diferentes ocasiões, e que, por isso, o conhecem muito melhor do que eu.

Permito-me resumir, concretamente, algumas de suas impressões. Parece-me que é um contraponto justo e necessário a muitas qualificações e comentários – tanto a favor quanto contra – que pude ouvir e ler nestas horas, antes e depois de sua eleição. Depois, acrescentarei outro assunto ao que foi dito por esses bons amigos, a partir do qual também será preciso avaliar sua gestão, deixando de lado, como indiquei, muitas das desqualificações – e também elogios desmedidos – que venho escutando.

“Luis Argüello, me dizem, não é a salvação da colheita, mas é uma pessoa hábil, um excelente comunicador e, em sua juventude, foi muito próximo do Partido Comunista da Espanha, além de ter sido professor universitário (acho que de direito administrativo, acrescento eu). Não é um velho decrépito e indesejável, mas – como já foi dito – uma pessoa hábil, que sabe por quais caminhos transita a política deste país, tanto a da direita quanto a da esquerda – e que, pasmem-se, se sente muito próximo de tudo o que o significa o movimento da juventude, a espiritualidade e a teologia que se move ao redor de Taizé.”

Aliás, comento de minha parte, se trata de um movimento pós-conciliar e ecumênico que, pouco ou nada, tem a ver com outros mais recentes que estão entrando na moda nestes anos, como, por exemplo, Hakuna e similares.

“Além disso, continuam, L. Argüello não é, de forma alguma, de extrema direita, mas – como quase todos os bispos – um conservador. Mas é compreensível que muitos de seus colegas tenham optado por ele, em comparação com o ‘meteorito’ (como é chamado nos corredores eclesiásticos) que é o cardeal Cobo. Sua eleição foi mais do que previsível, sabendo que o cardeal de Madri tinha dito, ativa e passivamente, que não queria entrar na confusão da presidência, porque já tinha o bastante no governo da diocese de Madri.”

“Pelo que foi dito e ouvido, ele não pode ser comparado com Dom A. M. Rouco, embora certamente nos causará mais de dois ou três incômodos. Já se passaram alguns meses desde que ele se pronunciou contra a anistia, mas não parece, de forma alguma, que ele vai seguir as regras – como fez A. M. Rouco – da direita política espanhola, propiciando que a Conferência Episcopal Espanhola aprovasse um texto para negar tudo a outros nacionalismos que não fossem o seu, isto é, o espanhol.”

O referido documento – destaco, novamente, de minha parte – era a “Avaliação moral do terrorismo na Espanha, de suas causas e de suas consequências” (2002). Sua aprovação provocou o imediato descontentamento de uma parte dos bispos bascos e catalães da época.

“Não parece – concluem estes bons amigos – que L. Argüello seja tão estúpido a ponto de fazer algo semelhante. E não vai fazer, porque não é, de forma alguma, um talibã, apesar da imagem que alguns meios de comunicação estão apresentando dele.”

Até aqui a confidência. Mas, encerrada esta seção, entro agora, por minha conta, para oferecer uma breve referência a outro assunto, a partir do qual também será preciso ir avaliando sua gestão à frente dos bispos espanhóis: é o que diz respeito ao enfrentamento da pedofilia eclesial.

Acho que é muito importante que ele esclareça como vai entender e implementar, à luz do relatório “Para dar luz II” da Conferência Episcopal Espanhola (2023), o que é a pedofilia eclesial, em comparação com a que existe em outras áreas e instituições sociais, “quase residual”.

Também acho necessário que ele esclareça se vai promover um esclarecimento – sem dúvida, externo e independente – sobre os critérios em que se baseiam os conflitantes dados do relatório Cremades & Calvo Sotelo (“denúncias credíveis”) e os da própria Conferência Episcopal (“casos comprovados”). E, finalmente, se – uma vez devidamente resolvida esta última questão – ele pretende impulsionar uma profunda autocrítica e uma reforma eclesial no estilo, por exemplo, daquela promovida pela Igreja alemã ou se, pelo contrário, vai ficar em silêncio como resposta.

No enfrentamento do drama da pedofilia eclesial e na forma de encorajar ou atacar a necessidade de uma nova forma de convivência entre todos nós – a questão subjacente à lei da anistia – está em jogo a avaliação que sua gestão pode merecer.

Eu, por enquanto, e embora não tenha sido meu candidato preferido, estou disposto a lhe dar os – politicamente corretos – 100 dias de confiança.

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