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Operação Yanomami: força-tarefa sem força. Artigo de Roberto Liebgott

Foto: Marcelo Camargo | Agência Brasil

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16 Janeiro 2024

Apesar dos esforços de muitos para combater a fome e as doenças, não se atingiu êxito porque, ao mesmo tempo, outros atores do Estado relativizaram as determinações dadas no âmbito da Operação Yanomami.

A opinião é de Roberto Liebgott, membro do Conselho Indigenista Missionário – Cimi Sul, em artigo publicado por Cimi, 12-01-2024.

Eis o artigo.

Nesse início de ano novo, de 2024, foram divulgadas imagens de crianças Yanomami desnutridas, iguais ou até piores do que aquelas de 2023. Elas são tão fortes e cruéis que dilaceram a alma de quem tem um pouco de compaixão.

Há um ano foi anunciada, pelo novo governo, a emergência e urgência de uma ação contundente, no estado de Roraima, para combater a desnutrição e morte Yanomami e, ao mesmo tempo, desenvolver uma força tarefa, através da Polícia Federal, da Força Nacional de Segurança e do Exército, com os objetivos de retirar os invasores garimpeiros de dentro do território indígena e impedir novas incursões.

Na época foram feitas denúncias contra o ex-governo Bolsonaro, incentivador da invasão garimpeira, e proferidos inúmeros discursos de governantes e governistas sobre a importância das iniciativas do presidente Lula.

Apesar dos esforços de muitos servidores públicos e de lideranças indígenas, no sentido de planejar ações e serviços para combater a fome e as doenças, não se atingiu êxito porque, ao mesmo tempo, outros atores do Estado – Exército, Aeronáutica e as Forças de Segurança – de forma comissiva relativizaram as determinações dadas no âmbito da Operação Yanomami.

Nesse ambiente de contradições, os Yanomami continuaram morrendo e os garimpeiros explorando e devastando a terra e o seu ambiente.

Dor, doenças, fome, desnutrição, estupros, devastação, assassinatos, o caos. Essas palavras que sintetizam o período de um ano de uma força-tarefa sem força. Isso fica demonstrado na informação do Ibama de que seus fiscais foram recebidos a bala pelo menos dez vezes no decorrer de 2023 (Carlos Madeiro, colunista UOL, 05/01/2024).

As imagens veiculadas pelas redes de televisão e os depoimentos de lideranças indígenas e de prestadores de serviços no âmbito do Distrito Sanitário Yanomami denunciam a dramaticidade daquela realidade consumida pela violência. Impactaram profundamente as imagens de mães e crianças doentes sendo transportadas, sob o sol escaldante, nas carrocerias puxadas por “tobatas”- espécies de micro tratores.

As imagens expõem, de modo contundente, que o genocídio Yanomami permanece em curso. As imagens, apesar de dramáticas, não expressam toda a realidade, que é muito mais cruel na solidão das malocas, no convívio forçado com aqueles que os violentam e os matam a cada segundo, minutos, horas, dias, semanas, meses e anos.

O governo federal precisa, para além de discursos e planos, investir recursos, contratar e capacitar pessoas, adquirir e implantar infraestruturas – equipamentos e medicamentos – atuando de forma permanente dentro do território. E, na outra frente, combater os invasores, retirando-os das áreas e responsabilizando-os civil e criminalmente, e, principalmente, indo atrás dos grandes financiadores desse massacre.

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