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O diálogo do Papa com o Islã espiritual. Artigo de Marco Impagliazzo

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18 Janeiro 2024

"Devido ao novo conflito no Oriente Médio e à sua possível expansão, os olhos do mundo estão mais uma vez voltados para o Irã e os seus aliados na região", escreve Marco Impagliazzo, historiador italiano e presidente da Comunidade de Santo Egídio, em artigo publicado por La Stampa, 13-01-2024.

Eis o artigo.

Devido ao novo conflito no Oriente Médio e à sua possível expansão, os olhos do mundo estão mais uma vez voltados para o Irã e os seus aliados na região. Consequentemente também sobre todo o mundo xiita. Mas é importante lembrar que dentro do Islã e entre os próprios xiitas existem muitas diferenças religiosas, de visão política, cultural e antropológica. Os xiitas representam o grupo minoritário mais significativo no mundo muçulmano, estimado entre 10% e 15% em comparação com os sunitas, mas constituem a maioria da população no Irã, Iraque, Bahrein e Azerbaijão, enquanto no Iêmen e no Líbano ultrapassam um terço da população e são muito influentes: o Hezbollah no primeiro país e o Ansar Allah no segundo, ou seja, os chamados Houthis, são a sua expressão política militante.

Também no Paquistão, Afeganistão, Índia, Kuwait, Arábia Saudita, Síria, Egito, Turquia, Nigéria, os xiitas constituem uma minoria significativa, por vezes superior a 5%.

Há vários séculos, o coração do mundo xiita bate entre o Iraque árabe e o Irã persa. Enquanto o Irã já é um estado confessional xiita há mais de cinco séculos, o Iraque preserva os seus locais sagrados mais importantes: entre eles o de Najaf, onde o Imã Ali está enterrado, que hospeda uma conceituada escola teológica fundada ao redor do seu túmulo. Durante muito tempo a cidade de Najaf fez parte do Império Otomano, hostil aos xiitas, e como reação a sua escola religiosa desenvolveu uma interpretação quietista, mais espiritual e contemplativa da relação entre Estado e religião, que em tempos recentes evoluiu no sentido de uma divisão acentuada das competências e do apoio a um Estado não confessional justamente por parte do Grande Aiatolá Ali Sistani e do seu antecessor, Abu al-Qasim al-Khoei.

No entanto, existe uma rivalidade subjacente com o Irã, onde Ruhollah Khomeini, com a revolução islâmica de 1979, imprimiu uma virada política para o xiismo ao introduzir a doutrina do velayet-i faqih ou "governo do jurista religioso", que coloca na liderança do Estado um religioso com a possibilidade de emitir opiniões vinculantes sobre cada decisão em nome da licitude doutrinal. Embora, após a queda de Saddam Hussein no Iraque, o Grande Aiatolá Sistani desfrute de grande autoridade, o Irã possui um peso político, econômico, demográfico e militar impossível de ignorar em toda a região. Mas deve-se frisar, ao mesmo tempo, que Najaf é um dos dois grandes centros religiosos xiitas do mundo e rivaliza com o Qom iraniano. Embora este último tenha abraçado a doutrina política khomeinista, Najaf é considerado a guardião da ortodoxia e da doutrina clássica de não ingerência direta nos assuntos públicos.

Um fato histórico, que no todo teve pouco impacto nos órgãos de informação, foi o encontro entre Sistani e o Papa Francisco, em Najaf, durante a visita do pontífice ao Iraque em março de 2021. A escolha do chefe da Igreja Católica de visitar a casa de Sistani, que se situa ao lado do grande santuário xiita do Imã Ali, de alguma forma valorizou essa figura, dando-lhe visibilidade. Ao encontrar-se com Sistani, o Papa fez dele um interlocutor conhecido em nível internacional (num mundo como o muçulmano, onde os interlocutores oficiais são escassos), contando com as suas decisões equilibradas para ajudar a construção de uma cidadania iraquiana não confessional, favorável a uma convivência no Oriente Médio no modelo da encíclica Fratelli tutti. Poucos sabem que esse encontro, único na história das relações entre católicos e xiitas, é comemorado anualmente no Iraque e levou a uma melhoria significativa nas relações interconfessionais - que, pelo contrário, deterioraram-se extremamente com o "Estado Islâmico" - ao mesmo tempo que causou uma previsível irritação entre as fileiras do regime iraniano. Desde aquela visita, muitos xiitas respeitados, não apenas iraquianos, que se recusam a identificar a sua fé com o khomeinismo beligerante, apresentam-se hoje ao mundo com maior credibilidade.

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