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A ressurreição já aparece na adoração. Artigo de Gianfranco Ravasi

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03 Janeiro 2024

"A manjedoura/berço com os tradicionais (e apócrifos) boi e jumento, é transformada num maravilhoso sarcófago aberto de mármore, ornado com baixos-relevos", escreve o cardeal italiano Gianfranco Ravasi, ex-prefeito do Pontifício Conselho para a Cultura, publicado por Il Sole 24 Ore, 24-12-2023. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

É Natal. A obra-prima do Ghirlandaio, guardada na Pinacoteca Ambrosiana, é repleta de símbolos entre os quais a manjedoura transformada num sarcófago aberto de mármore, que prefigura o destino de Menino Jesus.

É uma pintura circular de 90 centímetros de diâmetro, têmpera sobre painel atribuída ao Ghirlandaio. Estamos, portanto, na segunda metade do século XV e o título atribuído à obra é Adoração de Criança. Quando eu era prefeito da Pinacoteca Biblioteca Ambrosiana de Milão, parava muitas vezes em frente a essa pintura. Claro, as outras obras-primas de Leonardo, Rafael, Ticiano (com outra Adoração), Botticelli, Bassano, Luini, Brueghel e assim por diante, mantidos naquela coleção, poderiam atrair mais. Na pintura do pintor florentino havia, porém, uma espécie de interessante metatexto a ser descoberto que não se esgotava nem no título nem no simples tema natalino.

"A adoração da criança" de Domenico Ghirlandaio (Foto: Domínio Público | Wikimedia Commons)

De fato, aflorava uma robusta interpretação exegético-teológica, porém confiada a sinais a serem decifrados.

Sabe-se que os chamados “Evangelhos da infância de Jesus’, num total de 180 versículos distribuídos nos dois primeiros capítulos de Mateus e Lucas, são um palimpsesto muito refinado de temas, de citações bíblicas, de símbolos, de personagens e eventos emblemáticos. A sua análise é complexa e produziu uma impressionante bibliografia exegética. Agora, uma das perspectivas a considerar é aquela de uma piscadela já para o futuro daquela Criança. Assim, evita-se uma mera leitura historicista (aliás, árdua) ou, pelo contrário, uma interpretação ingenuamente fabulista e "infantil" do nascimento e dos primeiros anos de Jesus.

O Ghirlandaio (aliás, Domenico Bigordi), à sua maneira, tentou desvendar essas referências. Apontamos uma trilogia.

Em primeiro lugar, se é verdade que Maria adora o seu pequenino que a olha com doçura, enquanto ela tem os olhos semicerrados, as mãos entrelaçadas e os joelhos dobrados, José, ao contrário, revela uma atitude muito diferente. Ele está de lado, sentado, bastante de cenho franzido, com a mão esquerda que segura uma cabeça pensativa.

Assim temos a síntese perfeita do relato de Mateus (1,18-25) que descreve a sua perplexidade inicial sobre a maternidade de sua esposa. Deixemos a palavra ao evangelista: “Maria, sua mãe, desposada com José, antes de se ajuntarem, achou-se ter concebido do Espírito Santo. Então José, seu marido, como era justo, e a não queria infamar, intentou deixá-la secretamente." Uma epifania angélica será necessária para forçá-lo a concluir o casamento, evitando o ato legal do repúdio. Para ele, portanto, a aceitação desse filho foi conturbada e o pintor representou os desdobramentos naquele retrato.

Por outro lado, a narração dos Evangelhos apócrifos é muito mais coreográfica nesse aspecto. Queremos oferecer uma prova disso, levando em consideração o fato de que essa literatura menor foi muitas vezes uma fonte fecunda para a iconografia artística. Referimo-nos a um dos textos mais famosos, o Protoevangelho de Tiago, descoberto por um humanista francês, William Postel, falecido em 1582, uma obra a ser datada do século II.

Eis a descrição pitoresca da reação de José:

“Quando Maria atingiu o sexto mês de gravidez, José retornou de suas obras e, ao chegar em casa, percebeu que ela estava grávida. Então bateu em seu próprio rosto e atirou-se no chão, sobre uma manta, chorando amargamente." Porém, seu comportamento é muito diferente se comparado aos infames feminicídios de hoje. Então ele primeiro se dirige para si mesmo com uma autocrítica: “recebi virgem do Templo do Senhor e não soube vigiar? Acaso o que ocorreu com Adão ocorreu também comigo?”. Em seguida ele chama Maria e lhe pergunta: “O que fizeste, tu que eras a predileta de Deus? Como tiveste coragem de fazer isso? Esqueceste do teu Deus? Como manchaste a tua alma?” Maria chorou amargamente e disse: “Permaneço pura pois não conheço varão”. O diálogo continua e José acredita nela, mas é a autoridade suspeitosa religiosa que intervém, visto que a jovem havia sido criada no templo. É imposto a Maria uma espécie de ordálio, chamado “de ciúme”, descrito no livro bíblico dos Números (capítulo 5), que inclui a ingestão de uma poção que envenenaria a mulher se ela fosse adúltera. Maria, em vez disso, sai sã e salva de tal verificação ritual.

Após essa longa digressão, passemos aos outros dois símbolos. Um é secundário, mas significativo.

Tendo como pano de fundo o círculo do Ghirlandaio, na paisagem aparece João Batista rezando: prefigura-se, assim, já a estreia do futuro ministério público de Jesus, inaugurado justamente pelo Precursor. Mas é o outro sinal que é decisivo. A manjedoura/berço com os tradicionais (e apócrifos) boi e jumento, é transformada num maravilhoso sarcófago aberto de mármore, ornado com baixos-relevos. Quer-se assim antecipar a meta última da vida daquele Menino, a sua morte e ressurreição, simbolicamente representadas por aquele túmulo vazio e escancarado para a glória celestial a que acede o Ressuscitado.

Uma iconografia cara também às Igrejas Orientais: a imagem do túmulo-berço aparece nos ícones da Escola de Novgorod a partir do século XV. Não é à toa que os relatos evangélicos da infância de Cristo são permeados não apenas pelo sangue dos mártires inocentes, da perseguição do recém-nascido Jesus por parte de Herodes, forçado a se tornar refugiado acompanhado pelos pais no Egito, mas também pela adoração dos pastores e dos Magos que veem nele a gloriosa presença divina. A partir disso, mas sobretudo de uma análise precisa do canônicos "Evangelhos da Infância", pode-se intuir que se trata de páginas nas quais a esparsa trama histórica é tecida com uma densa série de fios teológicos que vão muito além da ternura de um nascimento.

Nessa perspectiva, na sua Carta 342, Santa Catarina de Siena dirigia-se assim a Maria, no momento de sua maternidade: “Ó bendita e doce Maria, deste-nos a flor do doce Jesus. Quando essa doce flor produziu frutos? Quando foi enxertado na madeira da santíssima cruz, pois foi então que recebemos a vida perfeita”.

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