Representantes latino-americanos no Conselho Mundial de Igrejas reforçam apoio a povos indígenas

Foto: Jornal Expresso

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07 Julho 2023

O compromisso com um futuro justo e sustentável, a proteção dos direitos indígenas, o combate à violência de gênero e o fortalecimento da capacidade institucional e reflexão teológica das igrejas foram as preocupações e os temas cruciais que os representantes de denominações latino-americanas filiadas ao Conselho Mundial de Igrejas (CMI) remeteram ao Comitê Central do organismo ecumênico, reunido em Genebra de 21 a 27 de junho.

A reportagem é de Edelberto Behs.

“Nossa amada Abya Yala (terra viva ou terra que floresce, nome que povos originários deram às terras das Américas) é abençoada com uma diversidade de recursos naturais, ancestralmente preservados por nossos povos indígenas”, afirma a mensagem do grupo regional.

A expropriação de terras ancestrais de comunidades indígenas, apontou o grupo, representa uma ameaça significativa aos seus meios de subsistência e patrimônio cultural.

Para representantes latino-americanos no CMI é uma prioridade enfrentar a violência e a discriminação de gênero. “Devemos levantar nossa voz profética contra o pecado estrutural da violência. É urgente oferecer novas ferramentas de diálogo e hermenêutica diante dos fundamentalismos religiosos e sociais que continuam perpetuando discursos de ódio, feminicídios e todas as formas de violência contra mulheres, meninas e adolescentes e comunidades LGBTQ+, bem como a perda de direitos adquiridos”, expressou o grupo na mensagem enviada ao Comitê Central do CMI.

O grupo também reconheceu a exclusão digital e o acesso limitado a plataformas virtuais como obstáculos significativos à continuidade educacional, principalmente para crianças e adolescentes. “Preencher essa lacuna é essencial para garantir oportunidades iguais para todos e uma sociedade mais inclusiva”, informou o Serviço de Imprensa do CMI.

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