IECLB enfatiza o papel da Igreja no cuidado da Criação

Foto: Taniko 60 | Pixabay/Canva

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09 Junho 2023

A IECLB enfatiza o papel da comunidade de fé “como espaço de reflexão, planejamento e mudança em ações de justiça ambiental”.

A reportagem é de Edelberto Behs, jornalista.

A Igreja tem diante de si o desafio e o chamado do Deus criador para refletir e buscar o diálogo fraterno com a sociedade e autoridades em busca de mudanças frente aos modelos econômicos que favorecem a acumulação de riquezas, marginalizam parte da população, destroem e agridem a biodiversidade, forçam migrações e levam à urbanização desenfreada.

O reconhecimento é da presidência da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB) que, por ocasião do Dia Mundial do Meio Ambiente, emitiu manifesto no qual reconhece “que a Igreja e sua teologia exerceram papel importante na cristalização de uma visão antropocêntrica de dominação e subjugação dos seres humanos sobre as demais partes da criação”. 

Diz mais: “tal visão desencadeou estratégias de exploração que não tiveram respeito para com a biodiversidade, levando milhares de espécies à extinção” e que “a Igreja tem falhado em reconhecer, refletir e apontar caminhos para a realidade de injustiça ambiental”.

O manifesto frisa que luteranos creem que a Terra e tudo o que nela existe é obra do Deus Criador e que “a existência do planeta só é possível pela ação constante do Espírito Santo”. Por isso, ela entende que a Igreja tem um “compromisso inalienável da fé cristã e de toda pessoa batizada de trabalhar para que os modelos de desenvolvimento sejam economicamente sustentáveis e que levem em consideração o impacto sobre os meios ambientes naturais, seus biomas e a diversidade biológica que ali coexistem”. 

Também entende que “cada pessoa e a sociedade podem fazer a sua parte, produzindo e consumindo de maneira responsável e justa, buscando a sustentabilidade, reduzindo, assim, os impactos ambientais”. A IECLB enfatiza o papel da comunidade de fé “como espaço de reflexão, planejamento e mudança em ações de justiça ambiental”.

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