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Holanda - vida consagrada: rumo à finalização? Artigo de Lorenzo Prezzi

Amsterdam, Netherlands. (Foto: Jonas Schöne | Unsplash)

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14 Abril 2023

"A possibilidade de extinção para instituições menores tornou-se uma realidade. Desde 2014, foram elaboradas as diretrizes para o governo e a administração dos bens dos institutos diocesanos em fechamento, que, em setembro de 2022, receberam a aprovação definitiva do dicastério dos religiosos e da vida consagrada", escreve Lorenzo Prezzi, teólogo italiano e padre dehoniano, em artigo publicado por Settimana News, 28-03-2023. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

“Muitos institutos religiosos, especialmente diocesanos, estão chegando ao fim de sua missão devido à falta de vocações de longa data. Nesta situação muitas vezes dolorosa, são necessárias novas regras e soluções para os problemas práticos encontrados”. Assim inicia o ensaio de Johannes Hendriks, bispo de Amsterdã (Holanda), publicado em Vies consacrées (n. 1/2023).

A referência imediata às "diretrizes" elaboradas a esse respeito se refere a cerca de vinte institutos diocesanos, mas entre os bispos e os religiosos holandeses considera-se razoável que, das cerca de 170 congregações e mosteiros atuais, apenas trinta deles sobreviverão nas próximas décadas e metade deles serão constituídos por mosteiros contemplativos.

Abrir-se-á uma página totalmente nova da história cristã, que arquiva uma experiência extraordinária que afetou os séculos XIX e XX.

Esplendor e ocaso

Com a Reforma Protestante os Países Baixos passam para o calvinismo reconhecido como religião oficial, embora o catolicismo popular sobreviva no campo de forma escondida. A situação muda com a liberdade de culto concedida por Napoleão que inicia a emancipação e o crescimento do povo católico.

Ele conheceu um enorme desenvolvimento e o florescimento de numerosos institutos religiosos, estendendo-se rapidamente a outros países europeus, mas em particular para as novas terras da Indonésia, Nova Guiné, América Latina e África. As famílias religiosas com raízes internacionais, embora fortemente reduzidas em número em nível local, são ativas e vivas devido à sua fecundidade internacional.

Aquelas de dimensão reduzida ou diocesana caminham para a extinção devido ao colapso vocacional que afeta toda a vida consagrada desde os anos 1970.

Num primeiro momento, houve o abandono de grandes obras (escolas, colégios, hospitais, etc.), confiadas a leigos e à intervenção pública, com o impulso de privilegiar pequenas comunidades inseridas em contextos de marginalização social e na animação das comunidades cristãs. Mas o esgotamento das vocações reduziu as comunidades e elevou a idade média para mais de 80 anos. Muitos institutos religiosos, tanto masculinos como femininos, constataram que não podem mais receber novas vocações devido à impossibilidade de garantir a formação e o futuro.

A possibilidade de extinção para instituições menores tornou-se uma realidade. Desde 2014, foram elaboradas as diretrizes para o governo e a administração dos bens dos institutos diocesanos em fechamento, que, em setembro de 2022, receberam a aprovação definitiva do dicastério dos religiosos e da vida consagrada.

Surge a referência ao bispo diocesano e ao papel da conferência nacional dos religiosos. O bispo é chamado a garantir a especificidade e a orientação do instituto, supervisionando e às vezes nomeando os responsáveis ​​econômicos e financeiros. Representantes da Conferência Nacional dos Religiosos construíram os textos e as práticas junto com os bispos e estão envolvidos, no nível das competências individuais, na gestão do declínio dos institutos.

Bispos e conferências nacionais dos religiosos

As normas canônicas do Código são muito exíguas para o fechamento dos institutos religiosos e foi preciso abrir novas orientações. A indicação mais aceita é aquela do instituto em fase de fechamento ser absorvido por outro com carisma semelhante, dotado de maior vitalidade. Mas nem sempre isso é possível, dada a dificuldade comum das congregações.

O fechamento formal de uma família religiosa é de responsabilidade da Santa Sé, mas, com a morte do último associado ou associada, quem pode informar e realizar o procedimento?

Os sinais da aproximação do fim podem se lidos na impossibilidade do instituto de prover as figuras de direção e outras necessárias. Em particular o ecônomo, o provincial ou a provincial, e o seu conselho.

As diretrizes dos Países Baixos preveem a possibilidade de o bispo em cuja diocese reside a casa-mãe nomear pessoas que não sejam do instituto para as funções de ecônomo e para as responsabilidades de ordinário-provincial. Uma indicação sugere também que, antes de perceber a impossibilidade de continuar, é aconselhável que o capítulo geral escreva uma espécie de testamento espiritual indicando os fins a que os próprios bens podem ser destinados. E isso para facilitar a tarefa do bispo e dos seus colaboradores e evitar que "generosidades" impróprias destinem bens a instituições não eclesiais.

O bispo Handriks observa: “Progressivamente, essas diretrizes estão sendo introduzidas no governo e na administração de um número crescente de institutos diocesanos de vida consagrada e sociedades diocesanas de vida apostólica na Holanda. O caminho que esses institutos devem percorrer é certamente doloroso devido à secularização da sociedade e à falta de vocações. Por outro lado, os membros dos institutos são gratos por todo o bem que puderam realizar com a ajuda de Deus. Puderam exercer um rico e frutífero apostolado, fundando uma rede de escolas, hospitais, orfanatos e outras instituições de assistência social e religiosa. A história de muitos desses institutos foi recentemente escrita para legar sua memória. As diretrizes aprovadas e publicadas pelo dicastério para os institutos de vida consagrada e as sociedades de vida apostólica constituem uma importante e excelente contribuição para a boa finalização de tal percurso”.

Lógica dos sinais e da rede

Se, nas áreas do Ocidente secularizado, a vida consagrada corre o risco de um drástico redimensionamento, em outras não acontece. Pela primeira vez na história do catolicismo, homens e mulheres consagrados criaram raízes autônomas e autóctones fora do âmbito europeu. E, novamente pela primeira vez, todas as confissões cristãs, inclusive as protestantes, consideram a consagração como uma escolha preciosa no testemunho cristão.

De qualquer forma, mesmo nas áreas mais áridas é possível passar da perspectiva das obras e dos números àquela dos sinais e da rede. Uma presença mais limitada e pontual que responde a um cristianismo chamado a ser escola de vida e de sabedoria num contexto em que prevalece o agnosticismo e o analfabetismo religioso.

Vale a pena lembrar uma passagem do Pe. Timothy Radcliffe, ex-mestre geral dos dominicanos: “Hoje, na Europa Ocidental, muitas congregações, comunidades, mosteiros e províncias devem enfrentar a morte. Existem várias estratégias para evitar tal realidade. Podemos beatificar o fundador, iniciar dispendiosos projetos de construção, redigir esplêndidos documentos sobre projetos que nunca serão realizados... Se não formos capazes de enfrentar a perspectiva da morte, então o que temos a dizer ao Senhor da vida? Certa vez tive que visitar um mosteiro dominicano na Inglaterra junto com um idoso frade. Era evidente que o mosteiro estava para se extinguir, porém uma das freiras disse ao meu companheiro: "Certamente, padre, o bom Deus não permitirá que este mosteiro morra!" E ele respondeu: “Ele não deixou seu filho morrer?”

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