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Brasil na UTI

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19 Agosto 2021

 

"O vírus letal por excelência é o negacionismo. Foi em nome dele que o novo coronavírus encontrou caminho livre para expandir-se por todo território nacional, e de uma forma bem mais trágica do que em outros países", escreve o Pe. Alfredo J. Gonçalves, cs, vice-presidente do Serviço Pastoral dos Migrantes - SPM / São Paulo.

 

Eis o artigo. 

 

O Brasil está na UTI, entubado e com dificuldade de respirar. Os pulmões aparentam marcas preocupantes, com sérias dificuldades para renovar o oxigênio. Seguindo de perto a prática médica básica, convém iniciar com um diagnóstico correto detalhado, minucioso. Quais são os principais sintomas? Que doenças o acometeram a ponto de exigirem o tratamento intensivo? Qual o vírus ou tumor nuclear mais letal e que inspira maiores cuidados? Enfim, quais são os medicamentos a serem receitados: bastam analgésicos e antibióticos ou será necessária uma intervenção cirúrgica? Vamos por partes.

Quais os sintomas? O enfermo mostra um quadro de forte agitação febril. Muitas pessoas se movem de um lado para outro, mesmo sem saber ao certo onde se dirigir. Outras deixam suas casas e se instalam pelas ruas e praças, mendigando a “quentinha” (marmita) ou a cesta básica. Não conseguem arcar com os custos de aluguel, água, luz, gás e, ao mesmo tempo, comer e vestir. Pobreza, miséria, subnutrição e fome parecem ter debilitado o doente até a exaustão. A própria corrupção, cuja prática afirmava-se estar extinta, vem retornando em suas formais mais estrondosas. Os instrumentos clínicos denunciam problemas no aparelho respiratório e na circulação sanguínea, o que leva à pressão alta. A temperatura permanece há tempo demasiado elevada. Registram-se hematomas de agressão por todo corpo nacional, vitimando de maneira especial as mulheres e as crianças. Verificam-se vários indícios de transtornos mentais, com destaque para os que perderam terra, teto e trabalho.

Quais as doenças? Todo organismo revela sinais crônicos de frágil imunização. A debilidade abre brechas para eventuais contaminações. É preocupante a vulnerabilidade de milhões de pessoas: povos indígenas, comunidades quilombolas, moradores de ribeirinhos e/ou de favelas, minorias esquecidas e abandonadas, população carcerária. Até mesmo o sistema de saúde, seja ele público ou privado, encontra-se em situação precária. Mais grave, porém, é o desemprego e subemprego, que atinge ao redor de 15 milhões da população economicamente ativa (PEA), sem falar das dezenas de milhões que, no mercado informal, tentam viver dos “bicos”. A pandemia, por sua vez, escancarou e agravou as condições dos que perderam o emprego. O governo parece esmerar-se em desmontar tudo o que foi construído nas últimas décadas, tais como a política de preservação do meio ambiente; o diálogo nas relações internacionais; o apoio à pesquisa, a arte e a ciência; a reforma agrária e agrícola, entre outras reformas urgentes e necessárias. Grave, ainda, é a violência estrutural e a desigualdade de riqueza e de renda.

Qual o vírus ou tumor nuclear? A resposta revela-se extraordinariamente unânime: o vírus letal por excelência é o negacionismo. Foi em nome dele que o novo coronavírus encontrou caminho livre para expandir-se por todo território nacional, e de uma forma bem mais trágica do que em outros países. Também em nome dele, rasga-se de alto abaixo o tecido social, costurado em base à confiança nos avanços científicos e das informações fundamentadas. Com o tecido, rompe-se igualmente o contrato social, tácito ou formal, sobre o qual se alicerçam as relações primordiais, tanto na família e na sociedade quando na humanidade em geral. Instalou-se, em lugar disso, a desconfiança e a polarização generalizadas, não raro estimuladas por um “gabinete do ódio”, oficina e veículo de notícias falsas e de ataques gratuitos.

Que medicação receitar? Três remédios são urgentes e imprescindíveis. De início, retomar o caráter transformador da educação em todos os seus níveis. Educar é fornecer ferramentas para analisar o passado, refletir o presente e abrir novos horizontes futuros. A seguir, reativar com igual urgência as políticas públicas, as quais possam garantir um nível digno de vida para os mais pobres, excluídos e vulneráveis. Por fim, as reformas em curso precisam voltar-se para os problemas reais e concretos da população de baixa renda, além de colocar em pauta outras reformas cuja validade há tempo encontra-se vencida.

 

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