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Tudo é oração. “Memórias Espirituais” de São Pedro Fabro

Foto: Pierre Favre | Wikipedia Commos

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22 Janeiro 2021

"Homem de profunda vida interior, Fabro viveu aquela atividade exterior absorvente, fundando-a em Deus: pode-se dizer dele - como de Inácio, que foi seu mestre em espírito - que foi um 'contemplativo na ação'", diz a apresentação das Memórias Espirituais de São Pierre Favre (normalmente aportuguesado para Pedro Fabro), de autoria de Miguel Ángel Fiorito, que foi o pai espiritual de Jorge Mario Bergoglio, e de Jaime Heraclio Amadeo, que lecionou na Faculdade teologia de San Miguel, na Argentina.

O texto foi publicado no caderno nº. 4094 da La Civiltà Cattolica e reproduzido por L'Osservatore Romano, 20-01-2021. A tradução é de Luisa Rabolini.

Apresentamos um clássico da espiritualidade da Companhia de Jesus: O Memorial de alguns bons votos e bons pensamentos do Padre Mestre Pietro Favre (1).

Eis o artigo. 

O homem exterior

Pedro Fabro (2) foi, na fundação da Companhia de Jesus, o primeiro "companheiro" de Santo Inácio de Loyola (isto é, o primeiro que foi chamado à ideia e foi convencido por ela) e o primeiro sacerdote desta Ordem em prevalência presbiteral.

Nascido em 1506 e falecido em 1546, iniciou cedo as suas incursões apostólicas: em 1539 - ano em que os primeiros "companheiros" decidiram pedir ao Papa a fundação da Companhia de Jesus - foi enviado a Parma e arredores, na Itália. De lá, no ano seguinte, 1540, ele foi enviado para a Alemanha.

Aqui passou por várias das cidades mais importantes, onde se celebram as "dietas" e as "conversas" com que o imperador Carlos V tenta obter a paz religiosa. E no ano seguinte (1541) foi enviado para a Espanha, passando pela Savóia, que era o seu país de origem.

Passou aquele ano e o seguinte (1542) nas principais cidades espanholas, de onde foi enviado de volta à Alemanha, desta vez às cidades que formavam uma espécie de "fronteira" entre o catolicismo e o protestantismo, que se fortalecia cada vez mais naquele país.

No final de 1543 foi enviado por Santo Inácio para Portugal. Para fazer esta viagem por mar, ele foi para a Bélgica, onde permaneceu por seis meses, enquanto o núncio do Papa na Alemanha insistia para que o Pontífice o fizesse retornar. Enquanto esperava a resposta do Papa, ele fundou a Companhia de Jesus na Bélgica e acolheu os primeiros noviços e estudantes, incluindo aquele que se tornaria São Pedro Canísio, o apóstolo da Alemanha.

Em meados do ano seguinte (1544), deixou finalmente a Alemanha com destino a Portugal; e em 1545 mudou-se para a Espanha, com o objetivo de fortalecer a Companhia de Jesus na corte do Príncipe Filipe, regente do Reino de Espanha.

Em abril de 1546 foi chamado pelo Papa para participar do Concílio de Trento. Chegou a Roma em 17 de julho daquele ano, para morrer nos braços de Santo Inácio em 1º de agosto, dia em que a Igreja celebra a festa de São Pedro libertado das correntes por um anjo (cf. At 12, 3-17 )

Em pouco mais de sete anos - de junho de 1539 a agosto de 1546 - este homem percorreu a Europa na realização de concretas e recorrentes "missões" pontifícias, especialmente na Alemanha. E ele fundou a Companhia de Jesus em três países: Alemanha, Bélgica e Espanha.

O homem interior

Homem de profunda vida interior, Fabro viveu aquela atividade exterior absorvente, fundando-a em Deus: pode-se dizer dele - como de Inácio, que foi seu mestre em espírito - que foi um "contemplativo na ação" (3).

Ele também foi um homem pacífico por fora e um semeador de paz ao seu redor, mas um lutador em seu íntimo.

Ambas as características se manifestam em suas Memórias espirituais. Vamos vê-las em sucessão.

Em primeiro lugar, a sua oração. Uma das palavras que mais se repetem nas Memórias espirituais é "desejos": Favre é um "homem de desejos" (cf. Dn 9,23, segundo a Vulgata). Os primeiros editores nomearam acertadamente a obra Memorial de alguns bons votos e bons pensamentos do Padre Mestre Pedro Fabro.

Além disso, um dos principais méritos do Memorial é mostrar como todas as circunstâncias da vida (apostolado, viagens, preocupações, amizades ... e também os descuidos) para Favre se transformem em oração.

Fabro tira proveito até das distrações na oração. Ele conta: “[Certo dia,] enquanto eu estava rezando o ofício e tentando acertar meu relógio sem necessidade, ocorreu-me pedir a Deus a graça de ser estimulado por ele e disposto a orar bem. Na verdade, é mais fácil para ele do que para mim ajustar ou consertar qualquer objeto material com as mãos. A partir disso, passei a censurar-me por ter até agora me deixado levar com demasiada frequência, querendo arrumar e ajustar sem necessidade este ou aquele outro objeto, enquanto, naquele momento, deveria estar atento e aplicado às minhas orações ou à meditação. Deveria ter dedicado todos os meus esforços a me preparar para fazer bem o que tinha de fazer com as mãos, a boca, a inteligência e a alma” (4).

Outra característica importante do Memorial é que se trata de um diálogo quase contínuo não só com Deus (a Trindade e Jesus Cristo em particular), mas também com a Virgem, os santos e os anjos: aliás Fabro poderia dizer com São Paulo que “A nossa cidadania está nos céus” (cf. Fl 3,20).

E chegamos ao segundo traço específico da vida interior de Favre: seu espírito de luta.

A sua luta começou muito cedo e o levou a Paris, em 1530, para se colocar nas mãos experientes de Santo Inácio, que lhe faria conhecer "as tentações e os escrúpulos de que durante tanto tempo fui prisioneiro, desprovido, sem luz intelectual e sem experiência do caminho em que poder encontrar a paz. Os escrúpulos vinham a mim pelo medo de não ter por muito tempo confessado bem os meus pecados [...]. As tentações consistiam em imagens carnais obscenas e impuras sutilmente apresentadas a mim pelo espírito de fornicação. Isso depois, antes de então [em Paris], eu não o conhecia através do espírito, mas apenas por leituras e ensinamentos” (5).

É uma luta que durou até o fim de sua existência. Em janeiro de 1546, último ano de sua vida - e último registro nas Memórias Espirituais -, Fabro escreveu: “Senti reaflorar as minhas deficiências [...]. Senti então, durante esses dias, pela experiência das tentações, que precisava de uma graça abundante” (6).

É uma luta interior que não vai a demérito do protagonista, mas sim ao seu mérito: a graça, de que diz ter necessidade "abundante", foi-lhe copiosamente concedida. Ele mesmo nos informa sobre si mesmo: "Como não tiveste tentação significativa, que também nela não fostes consolado, não só pela clareza de conhecimento, mas também por um espírito que era contrário a tristezas, temores, pusilanimidades ou abatimentos, subsequente a prósperas condições ilusórias. Nisto, Deus deu uma clareza extraordinária e sentimentos muito verdadeiros a respeito: remédios contra o espírito de fornicação; meios para alcançar a pureza e a clareza da carne; remédios contra o mundo e seu espírito” (7).

As Memórias Espirituais de Fabro são, da primeira à última página, um testemunho da verdade daquela regra inaciana de discrição segundo a qual "o inimigo da natureza humana, fazendo a sua ronda [...] e por onde nos acha mais fracos e mais necessitados para a nossa salvação eterna, por aí, nos atacam e procuram tomar-nos” (8), mas também daquela frase paulina: “A força [do Senhor] de fato se manifesta plenamente na fraqueza [de Fabro]” (cf. 2Cor 12, 9).

Em ambos os aspectos - o da oração e o da luta espiritual - manifesta-se o discípulo valente, formado na escola dos Exercícios Espirituais (recordamos a controvérsia, já agora na história, entre "unionistas" e "eleicionistas") e o mestre consumado na arte de guiá-los. Após a morte de Fabro, Santo Inácio, em fevereiro de 1555, disse dele que "dos que eu conhecia na Companhia, o Padre Fabro teve o primeiro lugar em ministrá-los [os Exercícios]" (9).

Notas: 

1. Este texto é retirado de M. Á. Fiorito, Escritos, V, Roma, "La Civiltà Cattolica", 2019, 167-169.

2. Recordamos que Pedro Favre foi canonizado pelo Papa Francisco em 17 de dezembro de 2013.

3. Cf. Epistolae P. Hieronymi Nadal Societatis Jesu Ab Ano 1546 Ad 1577, vol. I V, Madrid, G. López del Horno, 1905, 651.

4. P. Favre, s., Memórias Espirituais, n. 249, Milão, «Corriere della Sera» - «La Civiltà Cattolica», 2014.

5. Ibidem, n. 9

6. Ibidem, n. 443.

7. Ibidem, n. 30

8. Inácio de Loyola, s., Exercícios Espirituais, n. 327.

9. L.G. da Câmara, Memorial, 6, 1. Não chegou até nós - ou, melhor, ainda não foi encontrado, mas não devemos nos desesperar que mais cedo ou mais tarde será encontrado, enterrado em algum arquivo - o texto original das Memórias espirituais do Beato Favre, mas várias cópias manuscritas, de diferentes tamanhos e em duas línguas: espanhol e latim. Os autores que publicaram as Memórias Espirituais em várias línguas modernas até agora usaram uma cópia ou outra, em vários casos mais de uma. Preferimos nos ater - quanto ao conteúdo e ao significado - às duas cópias publicadas criticamente pelos Monumenta Historica Societatis Iesu: uma latina (mais completa) e outra espanhola (incompleta, com apenas, aproximadamente, os primeiros 180 pontos). A cópia latina é a mais completa de todas as existentes e, por alguns detalhes somos levados a pensar que seja mais "original" que outras (embora original em sentido próprio, como dissemos, nenhuma seja): por exemplo, mesmo que escrita em latim, contém algumas frases em espanhol. Sabemos que Favre falava e escrevia em espanhol, embora sua língua materna fosse o francês da Savóia; mas tanto nas cartas como nos sermões ele o misturava com o latim, quando queria ser mais exato, ou quando a frase vinha de seu coração. Pensamos, portanto, que o original das Memórias Espirituais - uma obra que brota do coração - possa ter sido escrito em latim, e que uma sua cópia seja aquela publicada pelos Monumenta Historica Societatis Iesu.

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