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Francisco pinta a igreja de rosa, mas continua a manter fora as mulheres

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14 Janeiro 2021

"Não basta o impulso de renovação da teologia feminista latino-americana que Bergoglio bem conhece para retratar as iniciativas de Roma como aberturas liberais. Vale, mais do que qualquer caminho em retrocesso, o que aconteceu no percurso Sinodal da Igreja alemã, onde o entusiasmo de alguns prelados sobre o sacerdócio feminino foi apagado por uma carta da Congregação para a Doutrina da Fé: o enésimo caso que mostra como algumas ações, em outros lugares percebidos como de distensão, são o pálido reflexo de uma vontade de reformar a igreja que não acontece da noite para o dia. Um pouco de tinta rosa não altera a substância", escreve Marco Grieco, jornalista, em artigo publicado por Domani, 13-01-2021. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

Com o motu proprio Spiritus Domini, o Papa Francisco institucionalizou uma prática que, de fato, já ocorria em numerosas igrejas locais há décadas: a acessibilidade aos ministérios do leitorado e acolitado para mulheres leigas, mediante autorização do bispo.

Não há dúvida de que, durante seu pontificado, o papa argentino tenha almejado uma integração gradual das mulheres em organismos até agora controlados por homens. Mas essa mudança na cultura institucional do Vaticano deve ser entendida como uma oposição à máquina burocrática, em vez de uma improvável atribuição de cotas rosa. De um papa que fez da sinodalidade a figura distintiva de seu pontificado, os processos inaugurados fornecem percepções antropológicas, mas não resolvem as disputas teológicas. O tema da posição da mulher na liturgia é um deles.

Com o motu proprio Spiritus Domini, o Papa Francisco institucionalizou uma prática que, de fato, já existia em numerosas igrejas locais há décadas, ou seja, a acessibilidade de mulheres leigas aos ministérios do leitorado e acolitado, mediante autorização do bispo. Ao eliminar a palavra latina viri (homens) do parágrafo de um cânone, o Papa Francisco adaptou o direito canônico a um costume já enraizado. Uma iniciativa significativa, que aponta os refletores para o papel das mulheres leigas na igreja. Mas é muito precipitado considerá-lo o último ato de uma suposta "revolução rosa" assinada pelo Papa Francisco.

Não há dúvida de que, durante seu pontificado, o papa argentino tenha almejado uma integração gradual das mulheres em organismos até agora controlados por homens. Mas essa mudança na cultura institucional do Vaticano deve ser entendida como uma oposição à máquina burocrática, em vez de uma improvável atribuição de cotas rosa.

Além disso, segundo um processo cultural e social comum a muitos outros Estados do mundo, a Santa Sé reconhece o valor e a autoridade das mulheres na gestão dos assuntos públicos: “As mulheres em geral são melhores do que os homens como administradores. Elas compreendem melhor os processos, como levar adiante os projetos”, disse o pontífice no recente livro-entrevista Ritorniamo a sognare (Vamos voltar a sonhar, em tradução livre, Piemme, 2020).

Mulheres e hierarquia

Superando o que fora concedido pelo Papa Paulo VI, no passado João Paulo II havia enfatizado o papel de todos os leigos - inclusive mulheres - no serviço litúrgico no altar. Retrocedendo, seguindo o que o Papa João XXIII já afirmava na Pacem in Terris sobre o “ingresso das mulheres na vida pública" e "a consciência de sua própria dignidade", Bergoglio atribui às mulheres papéis que correm o risco de serem dominados pelo clericalismo das hierarquias do Vaticano. Hoje a Santa Sé conta com seis mulheres no Conselho para a Economia, três mulheres consultoras na Congregação para a Doutrina da Fé e duas na Congregação para o Culto Divino, só para citar algumas posições de liderança.

O tema do laicato feminino está intimamente ligado à antiga questão do sacerdócio feminino, que recentemente voltou ao primeiro plano com as posições assumidas por parte da Igreja francesa e alemã. Sobre o tema, o Papa Francisco encorajou a abertura de um processo, mas não se afastou do que o Papa João Paulo II havia reiterado na década de 1990.

A Comunhão Anglicana acabava de autorizar a ordenação de mulheres quando, com a carta apostólica Ordinatio sacerdotalis, o Papa Wojtyła reiterou, no plano dogmático, o que o Papa Paulo VI havia afirmado sobre a impossibilidade de ordenar mulheres: “A Igreja Católica não se considera autorizada a admitir mulheres à ordenação sacerdotal”. Seus dois sucessores não se opuseram à linha doutrinária: digno de nota é o motu proprio Omnium in mente (26 de outubro de 2009), com o qual o Papa Bento XVI reduziu de classe o diaconato em relação ao presbiterado e ao episcopado.

Quando, durante os trabalhos do Sínodo para a Amazônia, se fortaleceu o pedido das correntes progressistas de integrar plenamente as mulheres em uma comunhão eclesial, o Papa Francisco não admitiu as "aberturas" imaginadas por alguns: reconhecer o papel essencial da mulher em áreas marginais da América Latina não bastou para sustentar a possibilidade de sua ordenação. “Se todas as mulheres morressem, a liturgia poderia ser celebrada (...). Mas se os homens morressem, as batizadas não poderiam mais ter uma vida sacramental plena”, é a reflexão paradoxal, mas esclarecedora, da professora de filosofia moral Maria Cristina Bartolomei.

Para muitas mulheres que desempenham papéis ativos, passos importantes ainda precisam ser dados para demolir a cultura androcêntrica da Igreja. “As mudanças estruturais necessárias para eliminar o fenômeno exigiriam que a Igreja deixasse de se definir hierárquica. Mas não me parece que hoje os cardeais ou a cúria romana estejam dispostos a aceitar a ideia que a igreja, comunidade de discípulos de Cristo empenhados com a construção do reino de Deus, não precise da hierarquia”, dizia a teóloga mexicana Maria Pilar Aquino há dois anos.

Contra a abertura dos alemães

De um papa que fez da sinodalidade a figura distintiva de seu pontificado, os processos inaugurados fornecem sugestões antropológicas, mas não resolvem as disputas teológicas. O tema da posição da mulher na liturgia é um deles. Mesmo sobre a questão do diaconato feminino, a Santa Sé não chegou a uma conclusão definitiva, apesar do impressionante trabalho da Comissão Teológica Internacional em 2003 e das duas comissões de estudo instituídas pelo Papa Francisco a partir de 2016. Depois de aceitar a iniciativa da União Internacional das Superioras Gerais (UISG), foi o próprio Bergoglio quem teve algumas dúvidas: “No caso do diaconato, devemos procurar o que havia no início da Revelação, e se havia algo, fazê-lo crescer e assim chegar ... Se não havia algo, se o Senhor não quis o ministério, o ministério sacramental para as mulheres não pode existir. E para isso vamos à história, ao dogma”, disse ele com franqueza durante a assembleia plenária de 10 de maio de 2019.

Portanto, não basta o impulso de renovação da teologia feminista latino-americana que Bergoglio bem conhece para retratar as iniciativas de Roma como aberturas liberais. Vale, mais do que qualquer caminho em retrocesso, o que aconteceu no percurso Sinodal da Igreja alemã, onde o entusiasmo de alguns prelados sobre o sacerdócio feminino foi apagado por uma carta da Congregação para a Doutrina da Fé: o enésimo caso que mostra como algumas ações, em outros lugares percebidos como de distensão, são o pálido reflexo de uma vontade de reformar a igreja que não acontece da noite para o dia. Um pouco de tinta rosa não altera a substância.

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