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“Nossas paróquias estão prontas para acolher as hordas de pobres que vão surgir?”

Foto: Agência Brasil/Arquivo

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05 Mai 2020

"Além do retorno das missas, há outra emergência que aguarda as comunidades cristãs com o fim do confinamento: a de uma onda de pobreza sem precedentes". O grito de alarme é de Natalia Trouiller, jornalista e ensaísta, autora de Sortir!, em artigo publicado por La Vie, 25-04-2020. A tradução é de André Langer.

 

Eis o artigo.

Você também está com fome? Meu Deus, eu não sei o que eu daria para cantar a plenos pulmões ao lado do meu vizinho polidamente surdo no domingo. Como estou ansiosa para encontrar os mais insuportáveis dos meus coparoquianos, e tenho certeza de que também sinto falta deles. Sentimos falta da missa! Isso é ótimo. Há nisso uma verdadeira razão para se alegrar. Estamos assistindo ao nascimento de um movimento: católicos se levantam e pedem para participar da missa, para comungar sem questionar as instruções sanitárias. Esse ímpeto é belo, porque se baseia na sede eucarística e se expressa com um indiscutível senso de responsabilidade.

Essa fome eucarística é fundamental: nós vamos poder comungar novamente. Comungar além das nossas expectativas. A Eucaristia, às vezes esquecemos isso, tem quatro relatos nos Evangelhos. Marcos, Mateus e Lucas narram a ceia. Em João, omissão total: apenas o lava-pés é narrado. Mistério onde reside a integralidade da encarnação. A mesa eucarística aproxima-se do avental de serviço. Os dois são inseparáveis. 

Hoje, a transformação das paróquias – a que desejamos há 30 anos, mesmo que nossos desejos sejam de natureza muito diferente de acordo com as nossas sensibilidades – acontecerá, e acontecerá porque nós mudamos de mundo. 

A imensa tarefa que aguarda nossas paróquias é preparar-se para o afluxo da miséria que varrerá as portas do confinamento abertas. 

Muitos cristãos engajados com os mais pobres já sabem disso, será terrível e ninguém estará pronto. A batalha da miséria começou e ela está gangrenando o campo da batalha sanitária. 

Os aumentos do terreno são estonteantes. Entre o desemprego técnico e o fechamento das cantinas, são dezenas de milhares de pais que não conseguem mais o sustento. São estudantes franceses sem a possibilidade de voltarem para a casa dos seus pais, sozinhos, em frente às portas fechadas dos restaurantes universitários. São estudantes estrangeiros, confinados em seu quarto na cidade universitária, privados de seu pequeno emprego e que comem a cada dois dias. São os empresários que confiam em voz apagada que terão que se separar de metade de seus funcionários e não sabem como contar isso a eles. Donos de pequenas e médias empresas e microempresas que estão fechando. 

São agricultores para quem a vida já é tão difícil, que jogam fora a colheita porque não têm mais trabalhadores sazonais estrangeiros, porque os preços que aumentaram não aumentaram sua renda. São mãe e avó que chegam ao seu médico com todos os seus pertences em alguns sacos plásticos e perguntam se podem dormir na sala de espera, porque o filho dependente químico se apropriou do apartamento. A polícia, indefesa, só recebe reclamações on-line por motivos de saúde, e você precisa ter uma conexão, e saber ler e escrever e não ser vigiado. É esse outro médico, na regulação do 15º no sudeste da França, que não aguenta mais as chamadas de enforcamento. De uma a cada quinze dias, aumentou para oito em uma semana.

Nossos bispos nos dizem que será necessário reconstruir. A conta no Twitter da Conferência dos Bispos da França já lista as iniciativas que são lançadas, o mais próximo possível do campo, em todas as dioceses, graças ao nosso cuidado pastoral e às nossas estruturas dedicadas.

Mas isso será suficiente? Eu vejo as mensagens dos atores em campo, confessionais ou não, ouço os depoimentos de médicos, assistentes sociais e voluntários. No meu quinto distrito chique de Lyon, a decadência social está em toda parte, e a queda, que é ocasionalmente absorvida por um colchão tamanho família bem rasgado, é vertiginosa.

Devemos nos preparar, porque o nosso sistema de proteção social está em frangalhos e não será capaz de responder à extensão da crise que nos espera. Teremos distúrbios de fome se nós católicos não agirmos hoje.

Os bispos nos despertaram para a questão dos migrantes e da ecologia. Eles devem nos chamar para nos preparar, porque nas praças das igrejas onde amanhã serão celebradas novamente as missas, não será o mendigo de ontem que estará esperando por nós, mas famílias inteiras pelas quais passaremos.

O telefone da secretaria tocará com muito mais frequência para pedir cestas de alimentos do que para marcar batizados...

Diante dessa crise que nos espera e que já começou, o que vamos responder? Vamos apenas deslizar o 06 do responsável da filial Diaconia?

Teremos de reintroduzir o serviço do irmão no centro da nossa prática. Com muita frequência, colocamos isso em estruturas associativas, independentes do culto; mas aprenderemos a passar da distribuição de cestas de alimentos à Eucaristia, como passamos do Kyrie para o Glória. Teremos que nos reconectar com o lava-pés, que também faz parte da instituição da Eucaristia, e não mais reduzi-lo a um símbolo da Quinta-feira Santa. Teremos que torná-lo um sacramento do serviço diário.

Não poderemos mais nos esconder atrás da questão dos carismas.

Nesta França que emergirá machucada e de joelhos deste período de confinamento para entrar em um período de grande sofrimento econômico e social, teremos um tesouro para oferecer: nosso olhar para o outro, que é o próprio Jesus. As pessoas terão sede desse olhar único. Apenas um exemplo: nossa maneira de nos aproximar da morte, nosso acompanhamento dos moribundos e nossa maneira de enterrar nossos mortos. 

À medida que o Pentecostes se aproxima, somos demandados a fazer uma verdadeira conversão. Não seremos poupados da crise em nossas fileiras, longe disso. Teremos que nos tornar pobres que ajudarão os ainda mais pobres. Preparemo-nos. 

E tenhamos consciência disso: se as hordas da miséria não baterem em nossas igrejas, é porque, no coração dos pobres, a igreja paroquial não é mais um lugar para eles há muito tempo, mas o anexo de um clube para ricos. Que Deus nos preserve dessa terrível tranquilidade.

 

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