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18 Fevereiro 2020

Sempre ouvi o mandamento "Amarás o teu próximo como a ti mesmo" como um imperativo para amar a terra também como a mim mesmo. Não é possível amar o outro, o próximo, sem amar a terra, porque o outro fica diante de mim e compartilha meu mesmo espaço, porque ele tem uma vida que depende da vida da terra e também porque, como eu, é terra: viemos da terra, voltamos à terra. Mas o que é a terra que amo?

A reflexão é de Enzo Bianchi, monge italiano e fundador da Comunidade de Bose, em artigo publicado por La Repubblica, 17-02-2020. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o texto.

É a terra sobre a qual caminho e vivo; é minha terra das colinas cobertas de vinhedos de Monferrato; é a terra moraínica, coberta de bosques e grandes pedras em que habito; é a terra da minha horta; é a terra que sabe como gerar a vida e acolhe a morte. O meu é um amor visceral, tanto que às vezes me parece que posso abraçar a terra e ela possa ouvir minhas confissões de paixão por ela.

Ela não é uma deusa, mas é o dom essencial que Deus nos deu para que possamos existir e viver.

A terra me acolheu quando saí do ventre de minha mãe, me ajudou a "ficar de pé", a caminhar com esperança, está me ajudando na arte de "pegar leve", permitir que me ela acolha, abra os braços para o meu corpo e permita que eu me torne ela mesma. Mas como se ama a terra?

Antes de tudo, é uma questão de aprender a vê-la, a ouvi-la, a conhecê-la, em uma verdadeira relação na qual, ao crescer a assiduidade, também cresce o amor. A terra pede para ser observada assim como aparece em suas variações devidas aos ritmos do dia, da noite e das estações. No escuro, a terra emerge apenas com a luz, mesmo que pouca; então adquire pelo menos um perfil, mesmo que as sombras pareçam envolvê-la. Mas de manhã a terra, acolhendo a luz, se mostra, se veste de muitas cores e começa a cantar. A terra é feita de coisas: um riacho, uma grama que floresce, um bosque que da luz sabe criar sombras, o meu carvalho centenário, que é a primeira coisa que olho de manhã com alegria quando saio da cela. Da visão flui o celebrar: eu celebro, portanto, canto a terra, ou melhor, a vida, minha, nossa, de nós humanos e da terra junto. Humanos porque vindos do húmus e, portanto, humildes por natureza. Não ser humilde é o grande pecado contra a natureza!

De acordo com a tradição judaica e cristã, Deus não apenas criou a terra com sua palavra e seu sopro, mas também a confiou aos terrestres: Adão recebe a terra para ser seu jardineiro; jardineiro, não explorador, que a devasta, a oprime e a faz adoecer. Por que não nos perguntamos o que fizemos e continuamos a fazer contra a beleza e a bondade da terra?

Terras envenenadas por lixos, terras cimentadas por construções insensatas, terras exploradas ... Causa impressão reler as palavras de Alano de Lille, um monge do século XII:

“Homem, ouça o que fala contra ti a terra, tua mãe: por que me atacas com violência, a mim que eu te dei vida das minhas entranhas? Por que me atormentas e me exploras para me fazer render cem vezes mais? Não são suficientes as coisas que eu te dou, sem que tu tenhas que extorqui-las com violência?”.

 

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