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15 Janeiro 2020

A percepção crescente de alunos é de que as posições mais lucrativas no Vale do Silício não valem os dilemas do ponto de vista ético.

A reportagem é de Emma Goldberg, publicada por The New York Times e reproduzida por O Estado de S. Paulo, 15-01-2020.

Em 2006, o Google adquiriu o YouTube por mais de US$ 1 bilhão. A Apple se preparava para anunciar seu primeiro iPhone e a bolha imobiliária americana começava a desinflar. Claire Stapleton, na época, já nos últimos anos de sua formação na universidade da Pensilvânia, sempre fazia a mesma pergunta: o que fazer com seu diploma de inglês. Ela estava indecisa em ser professora.

Mas então um recrutador da Google chegou ao campus e ela acabou sendo contratada pela companhia. Foi enviada para Mountain View, na Califórnia, que sentiu como se fosse “a terra prometida” – 15 cafés, quadras de vôlei de praia, aulas de zumba, cabeleireiro e lavanderia no local.

Mas para Claire, hoje com 34 anos de idade, o que a atraiu realmente para o Google era o que aparentava ser um equilíbrio perfeito: um trabalho ganhando um bom salário e de acordo com sua consciência. Naturalmente ela disse sim à proposta de trabalhar no departamento de comunicações corporativas da companhia. “Havia aquela atmosfera radiante de fazer parte de uma empresa que estava mudando o mundo”, afirmou.

Mais de uma década depois, os estudantes em fase final de seus estudos universitários e recém-formados em busca de um trabalho com princípios e um ótimo salário fazem parte de um mundo que hoje reprova as grandes companhias de tecnologia. As percepções positivas de Google, Facebook e outras companhias estão desmoronando.

Muitos estudantes ainda consideram um emprego na área de tecnologia uma porta para a prosperidade, mas para os que buscam trabalho e podem se dar ao luxo de escolher, a percepção crescente é de que as posições mais lucrativas no Vale do Silício não valem os dilemas do ponto de vista ético. “Trabalhar no Google ou no Facebook parecia ser a coisa mais legal quando comecei a faculdade, porque a ideia é que você ganhava muito dinheiro, mas era socialmente responsável”, lembrou Chand Rajendra-Nicolucci, de 21 anos, e prestes a se formar na universidade de Michigan. “Era uma utopia em termos de trabalho”.

Agora, disse ele, “estou mais hesitante quanto às qualidades morais desses empregos. Do mesmo modo que as pessoas veem Wall Street”.

A íntegra da reportagem pode ser lida aqui.

Nota de IHU On-Line:

Instituto Humanitas Unisinos – IHU promove o XIX Simpósio Internacional IHU. Homo Digitalis. A escalada da algoritmização da vida, a ser realizado nos dias 19 a 21 de outubro de 2020, no Campus Unisinos Porto Alegre.

XIX Simpósio Internacional IHU. Homo Digitalis. A escalada da algoritmização da vida.

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