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Evangelho para os ticuna

Frei Paolo Maria Braghini (Foto: Arquidiocese de Manaus)

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03 Outubro 2019

O caminho do Sínodo para a Amazônia, que será realizado este mês em Roma, contado pelo Frei Paolo Maria Braghini, que vive o ministério em uma canoa entre os aldeias dos índios do Alto Solimões no Brasil.

A reportagem é de Giorgio Bernardelli, publicada por Mondo e Missione, 01-10-2019. A tradução é de Luisa Rabolini. 

Setenta e duas aldeias no coração da floresta para alcançar remando em uma canoa. Sempre com a força de quem, vivendo com os índios, descobriu a alegria do Evangelho. Quando você o encontra, sente toda essa força em seu sorriso: frei Paolo Maria Braghini, jovem missionário capuchinho italiano, há 14 anos pastor da reserva indígena do Alto Solimões, no interior da Amazônia brasileira, na fronteira com o Peru e a Colômbia. E seu rosto durante este mês em que o Sínodo convocado pelo Papa Francisco será realizado em Roma com o tema "Amazônia: novos caminhos para a Igreja e uma ecologia integral" também se tornará familiar para os telespectadores italianos. De fato, na transmissão da RaiUno, A Sua Immagine será ele a narrar sobre a floresta da Amazônia e seus povos todos os domingos no encontro que precede a cerimônia do Angelus na praça de São Pedro.

Nascido em Sesona, uma fração de Vergiate (Va), Paolo Maria pensava em tudo, exceto na missão: ele estava noivo, planejava se casar. Até que um dia em Lourdes, sentiu o chamado para doar toda a sua vida. Descobriu a missão com o PIME, através do padre Adriano Cadei. "Mas depois o Senhor mais uma vez me conduziu - ele relata -. Durante uma peregrinação a Assis, conheci Frei Gino, um frade capuchinho que passou 40 anos em uma missão aqui no Alto Solimões, na Amazônia brasileira. Ele contava a sua vida e eu sentia uma grande alegria”.

Então, há catorze anos está em Belém do Solimões, a área indígena onde vivem os índios Ticunas (junto com algumas comunidades Kokama). "Não existem estradas para chegar às nossas aldeias: só podemos chegar de canoa - explica o missionário -. Em algumas localidade você chaga remando poucas horas, outras vezes leva um dia ou mais. E também tudo depende do rio: entre quando está seco e quando em cheia, podem existir até oito ou nove metros de desnível. A mesma aldeia pode ser alcançada em uma hora ou em cinco, dependendo da estação”.

"Quando cheguei - conta Frei Braghini - a paróquia estava abandonada há cerca de quinze anos. O bispo anterior teve uma intuição profética: criar uma paróquia em uma reserva indígena, justamente para um cuidado pastoral diferenciado. Mas quando o último frade idoso retornou à Itália, não havia mais ninguém disponível para vir ".

"Estamos fazendo um caminho muito lindo - continua o capuchinho italiano - que é ao mesmo tempo de evangelização e de promoção social. Antes de tudo, nos colocamos à escuta dos seus problemas. Por exemplo, alcoolismo e o suicídio entre os jovens: estão passando por um período de crise de identidade coletiva. Estamos em uma fase em que as cidades estão ficando mais próximas, a globalização está entrando em seus territórios. Eles se sentem índios, mas quando vão à cidade se reconhecem totalmente diferentes dos outros. Então, eles gostariam de se tornar parte da sociedade, mas se veem excluídos. E são os jovens que mais sofrem”. E eles teriam muito a transmitir. “Eles me doaram a genuinidade, a verdade da vida - diz o missionário. As relações aqui são verdadeiras, espontâneas. Eles ensinam a nós, frades, a mesma fraternidade: vivem tudo no espírito da aldeia. E sem esquecer a alegria de viver: eles sempre sorriem, apesar das muitas dificuldades e perigos que enfrentam na floresta. Enquanto nós na Europa ficamos tristes por coisas de nada ...”.

"Estamos tentando ajudá-los a entender que sua diversidade cultural é algo bonito - continua Frei Paolo Maria. Começamos um festival de cultura indígena, onde as pessoas apresentam suas histórias, músicas e tradições. Não para o uso e consumo dos turistas, mas para eles, para fazê-los entender que são depositários de um tesouro. Incluindo as formas de inculturação da fé: quando cheguei, nenhum ticuna sabia rezar o Pai-Nosso ou a Ave-Maria em sua própria língua. Então começamos a traduzir as orações, os cantos e hoje as celebrações se tornaram uma festa".

A tradução da Palavra de Deus para o idioma local também faz parte desse caminho. Por enquanto se trata de uma Bíblia ilustrada para crianças publicada na Alemanha pela associação Aid to the Church in Need; mas no rio Solimões é um presente para todos. Além disso, foram necessários dez anos de trabalho para essa tradução, feita com papel e caneta pelos mestres locais, juntamente com os frades capuchinhos. Para se ter uma ideia das dificuldades da empreitada: a certa altura, uma canoa em que era transportada a minuta de uma aldeia para outra afundou durante uma travessia. Então, sobre aquela parte, foi necessário reiniciar o trabalho desde o início.

Os ticunas também sabem, obviamente, que o Sínodo sobre a Amazônia será celebrado em Roma. E aqui é particularmente percebido o tema das vocações: há poucos missionários no Alto Solimões. Em uma diocese tão extensa quanto a metade da Itália há apenas quinze padres. Eles exercem seu ministério junto com as religiosas de várias congregações, incluindo as Missionárias da Imaculada, as Irmãs do PIME, que desde o ano passado reabriram uma presença católica em Santa Rita do Weil. Mas chegar a todos continua a ser uma tarefa quase impossível: em muitas aldeias a Eucaristia é celebrada apenas duas ou três vezes por ano.

Por que existem tão poucos missionários nessa parte da Amazônia? “A vida aqui não é fácil, é preciso ter uma vocação específica - responde frei Paolo Maria -. E muitos dos jovens frades da região não são índios e, portanto, há também uma barreira étnica”. Aqui está o desafio de promover vocações e ministérios locais. "É necessário passar de uma igreja que visita uma Igreja que permanece, acompanha e está presente através de ministros que emergem de seus próprios habitantes", está escrito no Instrumentum Laboris do Sínodo sobre esse tema. Na véspera do Sínodo, suscitou grande discussão a hipótese de conferir ordenação sacerdotal a anciãos indígenas, mesmo casados, a fim de garantir os sacramentos às comunidades mais isoladas. Mas é uma afirmação baseada em uma premissa não menos importante: a necessidade de promover o crescimento das vocações autóctones, "indígenas que preguem aos indígenas com um profundo conhecimento de sua cultura e idioma" (nº 129).

Também sobre esse desafio em Belém do Solimões, estamos tentando percorrer um novo caminho, um caminho experimental de formação para o sacerdócio para jovens índios. "Inclusive entre os ticunas o Senhor chama - relata frei Braghini. Mas a experiência nos ensinou que para um jovem nas aldeias da floresta, o caminho clássico de preparação para o sacerdócio no seminário interdiocesano de Manaus pode se tornar um obstáculo intransponível". Crescendo em uma cultura baseada na tradição oral, eles chegam a uma cidade grande, a dias e dias de barco de suas aldeias. Em um contexto urbano em que o índio ainda é considerado inferior, eles deveriam frequentar um percurso de estudos muito distante de suas vidas. Muitos não conseguem e abandonam. Ou, se seguirem em frente, escondem suas raízes quase com vergonha.

Assim, de acordo com o bispo Dom Adolfo Zon Pereira, no Alto Solimões nasceu esse caminho experimental. Dois jovens a caminho do sacerdócio - Hércules e Diolindo - vivem com o padre Paolo em Belém do Solimões. Eles realizam a sua formação dentro da comunidade ticuna; e a vivem de maneira itinerante, indo visitar juntamente com o padre Braghini as setenta e duas aldeias confiadas aos seus cuidados pastorais em uma área onde não há sequer uma estrada e cada uma delas é alcançada viajando por canoa, talvez apenas duas ou três vezes por ano, justamente por falta de sacerdotes. Daí a importância de um caminho vocacional inculturado: "Quem chega de fora leva pelo menos dez anos para entrar em seu mundo - relata o padre Braghini -. Em vez disso, um jovem que cresceu aqui entende muitas coisas na hora. E é muito lindo ver como esses índios agora rezam pelas vocações”. Sem esquecer os outros ministérios. "Acredito que a catequese seja aquele central – comenta o missionário - nas aldeias indígenas é o catequista que acompanha. Mas igualmente importantes são o cuidado e a oração com os doentes. É outro ministério que está surgindo, muito próximo de suas tradições: quando alguém está doente, tem o desejo de ir lá para cantar, orar, ficar perto. Esses são sinais de que o Espírito já está trabalhando aqui entre nós na Amazônia”.

Mapa Alto Solimões. (Divulgação)

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