Papa recorda início da II Guerra Mundial e convida a rezar pela paz

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29 Agosto 2019

Encontro com peregrinos, na Praça de São Pedro, apresenta Igreja como "hospital de campanha".

A reportagem é publicada por Ecclesia, 28-08-2019.

O Papa Francisco recordou hoje no Vaticano o início da II Guerra Mundial, que vai ser evocado a 1 de setembro, em várias cidades da Polônia, apelando à oração pela paz.

“Rezemos todos pela paz, para que não se repitam os trágicos acontecimentos provocados pelo ódio, que apenas geram destruição, sofrimento e morte”, declarou, durante a audiência pública semanal que decorreu na Praça de São Pedro.

Francisco recordou aos milhares de peregrinos e visitantes presentes no encontro que no sábado se assinala o 80º aniversário do começo da II Guerra Mundial (1939-1945), iniciada com “a agressão nazi alemã sobre a Polônia”.

Várias cidades polacas vão assinalar esta data, com a participação de chefes de Estado de diversos países.

“Rezemos a Deus para que reine a paz nos corações dos homens, nas famílias, na sociedade e entre os povos. Confio-vos todos à proteção materna de Maria, Rainha da Paz, e abençoo-vos de coração”, disse aos peregrinos polacos que participaram na audiência geral.

O encontro começou com uma reflexão do Papa sobre o livro bíblico dos Atos dos Apóstolos, no qual a Igreja nascente aparece como um “hospital de campanha”, que acolhe as pessoas mais frágeis, os “doentes”, que Francisco apresentou como “destinatários privilegiados” do anúncio da mensagem cristã.

“Os doentes não se devem descartar, pelo contrário”, sublinhou.

A catequese semanal abordou a “força do nome de Jesus” sobre o sofrimento humano, que atua até na “sombra” do apóstolo Pedro, quando este passa junto das pessoas doentes, como uma “carícia que cura”.

“Deste modo, Deus manifesta a sua proximidade e faz que as chagas dos seus filhos se tornem um lugar teológico da ternura divina”, acrescentou o Papa.

Francisco saudou os peregrinos de língua portuguesa, incluindo um grupo de Ribamar-Lourinhã (Patriarcado de Lisboa), com uma palavra especial para os jovens cadetes do navio-escola Brasil, acompanhados pelos seus instrutores e toda a tripulação.

“No vigor da vossa juventude, na distinção da vossa presença e na esperança que brilha nos vossos olhos, vislumbro a promessa, confirmada por esta peregrinação de fé, de que sereis leais servidores do grande e querido Brasil e colaboradores de Deus na construção de um mundo mais fraterno, com base na justiça, no amor e na paz”, declarou.

No final do encontro, Francisco evocou a celebração da memória litúrgica de Santo Agostinho, bispo e doutor da Igreja: “Juntamente com ele, redescubramos a via da interioridade que leva a Deus e ao próximo mais necessitado”.

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