EUA. O Vaticano pede que ainda não seja votado o código de conduta para os bispos e a equipe de leigos que deveria tratar dos abusos

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13 Novembro 2018

É provável que pedidos semelhantes sejam encaminhados a outros plenárias episcopais agendadas daqui até fevereiro.

A reportagem é publicada por Il sismografo, 12-11-2018. A tradução é de Luisa Rabolini

Hoje, em Baltimore, o presidente do episcopado dos Estados Unidos, o Cardeal Daniel DiNardo, surpreendeu os mais de 270 bispos presentes na Plenária com este anúncio: a Santa Sé nos pediu para não proceder à votação sobre o novo código de conduta para os bispos, bem como a criação da equipe de leigos que deverá tratar das investigações sobre os abusos, e isso no aguardo da reunião dos Presidentes das Conferências Episcopais, marcada para 21-24 de fevereiro de 2019 no Vaticano. A comunicação do cardeal DiNardo, que se disse desapontado com a decisão de Roma, causou certa surpresa entre os presentes e o Cardeal Blase Cupich tomou a palavra para expressar o apoio ao pedido do Papa e, em seguida, acrescentou: isso significa que Francisco está enfrentando esta crise dos abusos muito seriamente. O arcebispo de Chicago propôs votar, enquanto isso, as resoluções a serem comparadas com o que poderá ser decidido no encontro de fevereiro, no Vaticano e, depois, reunir a Plenária em março de 2019 e não em junho, como planejado. O cardeal Cupich reiterou que a questão dos abusos é uma urgência dramática.

DiNardo afirmou que a Santa Sé insistiu para que o exame das novas medidas fosse adiada até a conclusão de um encontro especial convocado pelo Papa Francisco para fevereiro de 2019, como já mencionado. Desculpando-se pela mudança de última hora para o programa da plenária, o cardeal disse que a decisão do Vaticano havia lhe sido comunicada apenas na noite passada.

Dias atrás, tendo em vista da reunião episcopal, foram distribuídos dois documentos: um esboço de normas de conduta para os bispos e uma proposta para criar uma nova comissão especial de investigação para administrar as acusações formuladas contra os bispos. Houve também uma discussão sobre um terceiro documento dedicado às regras a serem aplicadas quando um bispo é afastado do cargo, suspenso ou punido por má conduta, particularmente no âmbito dos abusos sexuais.

Neste ponto fica claro que esse pedido do Vaticano será estendido e comunicado às várias outras Plenárias episcopais planejadas ou em curso desde agora, como a da Itália, do México e do Chile.

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