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05 Dezembro 2016

Sai de baixo

“O governo do presidente Michel Temer se prepara para descer ao abismo no primeiro semestre de 2017, em que podem se juntar recessão e os efeitos da delação da empreiteira Odebrecht. Um assessor que despacha no Palácio do Planalto define com uma palavra o sentimento da equipe: medo” – Mônica Bergamo, jornalista – Folha de S. Paulo, 05-12-2016.

O que vem por aí

“O governo respirou aliviado com o saldo das manifestações em todo o País: foco no Congresso, em geral, e em Renan Calheiros, em particular, apoio à Lava Jato e nada de coro de “fora, Temer”. Mas não há otimismo no Executivo com o que está por vir na política e na economia” – Vera Magalhães, jornalista – O Estado de S. Paulo, 05-12-2016.

Sete ministros e... Temer

“A expectativa é de que a delação de mais de 70 pessoas ligadas à Odebrecht implique ao menos sete ministros de Michel Temer. Sabe-se, ainda, que o próprio presidente será citado nas delações de Marcelo Odebrecht e de mais ao menos dois executivos da empreiteira, por doações eleitorais negociadas diretamente por ele” – Vera Magalhães, jornalista – O Estado de S. Paulo, 05-12-2016.

Fritura

“No front econômico, a fritura de Henrique Meirelles, na qual Temer tentou jogar água no fim de semana, não deve cessar. Chamada de “devaneio irresponsável” por um auxiliar do presidente, ela parte do PSDB e de setores do PMDB que veem na demora de melhora dos indicadores econômicos risco real para Temer concluir o mandato-tampão” – Vera Magalhães, jornalista – O Estado de S. Paulo, 05-12-2016.

Forca e descarte

“Temer já conhece os nomes que devem aparecer na “delação das delações”. Há quem aconselhe uma ação profilática, com o afastamento de ministros antes da homologação dos acordos. Mas a tendência do presidente é agir como tem feito em casos semelhantes: aguardar o auxiliar se enforcar, para só então descartá-lo. O problema é que, a depender do estrago no coração do governo, não haverá biombo do Congresso que impeça que as ruas se voltem na sua direção” – Vera Magalhães, jornalista – O Estado de S. Paulo, 05-12-2016.

Fora de foro

“O tête-à-tête de Renan Calheiros com Sergio Moro na sessão de quinta-feira (1º) teve um efeito prático: o presidente do Senado se convenceu de que não quer o magistrado paranaense julgando autoridades federais” – Natuza Nery, jornalista – Folha de S. Paulo, 05-12-2016.

Tenho dito

“Depois da audiência, Renan avisou a líderes de bancadas que não tem pressa alguma de pautar em plenário o projeto que acaba com o foro privilegiado” – Natuza Nery, jornalista – Folha de S. Paulo, 05-12-2016.

Retorno de Saturno

“Cresce no setor privado o temor de que Michel Temer não dê conta da crise política e econômica. Mesmo entre figurões do mercado financeiro, reduto que rendeu maior entusiasmo ao presidente até aqui, diz-se que o “inferno astral” está em curso. Os cálculos embutem o risco de Temer perder ministros próximos para a Lava Jato. “Ou Temer vira um Itamar Franco, ou vira um Sarney, ou uma Dilma. FHC não tem mais chance de ser”, resume a análise de uma influente corretora” – Natuza Nery, jornalista – Folha de S. Paulo, 04-12-2016.

Tudo ou nada

“O mercado se divide sobre como o PSDB deve se comportar. Parte defende que a sigla entre de cabeça para tentar salvar o governo — há quem advogue por um tucano na Casa Civil caso o ministro Eliseu Padilha seja abatido pela Odebrecht” – Natuza Nery, jornalista – Folha de S. Paulo, 04-12-2016.

Passar bem

“Outro grupo, no entanto, recomenda que o PSDB fique quão longe puder do Planalto para não se contaminar com o desgaste” – Natuza Nery, jornalista – Folha de S. Paulo, 04-12-2016.

Bola de cristal

“O cenário de hoje pode não ser o cenário daqui a 15 dias, tamanha a nossa insegurança“, pondera um importante aliado” – Natuza Nery, jornalista – Folha de S. Paulo, 04-12-2016.

Minha sina

“Caso uma tempestade perfeita se forme, todos — PSDB à frente — pularão no barco da cassação da chapa Dilma-Temer pelo TSE” – Natuza Nery, jornalista – Folha de S. Paulo, 04-12-2016.

Guiness Book

“Temer pode ir para o ‘Guiness Book’ como recordista mundial de velocidade no percurso vice-presidente-presidente-ex-presidente” – Randolfe Rodrigues, senador – REDE-AP, vendo paralelos entre a crise atual e a que derrubou o governo Dilma Rousseff – Folha de S. Paulo, 04-11-2016.

Nem isso!

“De um sábio que viveu a recessão da crise econômica da ditadura e padece a atual. "No tempo dos generais a gente ainda podia cantar 'Amanhã Vai Ser Outro Dia'. Hoje, nem isso." – Elio Gaspari, jornalista – Correio do Povo, 03-12-2016.

Lição

“A lição de 2016, ano em que tudo que jamais aconteceria aconteceu, é que a maneira que acreditávamos ser a certa de fazer as coisas não se aplica mais” – Rodrigo Nunes, professor de filosofia moderna e contemporânea na PUC-Rio – Folha de S. Paulo, 04-12-2016.

Ponto de partida

“Deixar de se esforçar para parecer respeitável nos velhos moldes e chamar as coisas pelos nomes, não hesitar em dizer que a solução para x é y (mesmo que ela seja "inviável no Congresso") e acolher os medos e anseios das pessoas para mobilizar a partir deles poderiam ser o ponto de partida para uma obscenidade de esquerda” – Rodrigo Nunes, professor de filosofia moderna e contemporânea na PUC-Rio – Folha de S. Paulo, 04-12-2016.

Funeral

“Um presidente da República que não pode frequentar um velório talvez esteja vivendo seu próprio funeral. Em política, quando o vivo é pouco militante muitos têm vontade de lhe enviar coroas de flores” – Josias de Souza, jornalista – portal Uol, 02-12-2016.

Marionetes

“Além de passarem por pipoqueiros, os jogadores do Inter não deveriam aceitar o papel de marionetes do presidente pífio e sua turma” – Juca Kfouri, jornalista – portal Uol, 02-12-2016.

Pequenos

"É muito bom quando um clube grande tem dirigentes grandes. O problema é quando um clube gigante tem dirigentes pequenos. O caso do Atlético Nacional é assim: um clube grande com dirigentes grandes. Diferente do Internacional que é um clube grande com dirigentes que... Bom, é melhor eu nem falar" – Luciano Buligon (PSD), prefeito de Chapecó – SC – O Estado de S. Paulo, 04-12-2016.

Tapetão

"Já perdemos um campeonato no tapetão. Então, o Inter tem todas as questões éticas para defender o caso. Isso vai ser tratado com o jurídico. Não tenho problema de ter a fama de usar o tapetão” – Fernando Carvalho, vice-presidente de futebol do Internacional, aludindo ao Brasileiro de 2005 – O Estado de S. Paulo, 04-12-2016.

Demissão

“O presidente Michel Temer esteve neste sábado (3) a momentos de demitir-se do cargo de chefe de Estado. O chefe, por tradição imemorial, é quem, em tese, está ao lado dos seus nos bons e nos maus momentos, mais ainda nos piores momentos. É evidente que a alma do brasileiro viveu nesta semana um de seus piores momentos, com a morte dos integrantes da Chapecoense e de toda uma equipe de jornalistas. Por isso mesmo, qualquer chefe digno desse nome teria tomado a decisão de acompanhar os passos que foram sendo dados para o atendimento aos sobreviventes e para o sepultamento dos mortos, afinal marcado para este sábado” – Clovis Rossi, jornalista – Folha de S. Paulo, 04-12-2016.

Dimensão

“A Presidência da República tem o dever de divulgar o nome do assessor que, na última hora, sugeriu que Temer fosse à Arena Condá e, com isso, evitasse o pedido simbólico de demissão que seria a sua ausência. Saberíamos, assim, que há pelo menos uma pessoa no Palácio do Planalto ou, talvez, no avião presidencial capaz de ter a dimensão do tamanho do cargo e da necessidade de não esconder-se nem fugir” – Clovis Rossi, jornalista – Folha de S. Paulo, 04-12-2016.

Prioridades tóxicas

“Por um golpe do destino, três dias depois de Renan Calheiros ter sido enviado ao banco dos réus pelo Supremo Tribunal Federal, o Senado inicia uma semana em que a pauta de votações do plenário inclui duas prioridades tóxicas: o projeto que trata da contenção de abusos de autoridade (pode me chamar de 'Amansa-Lava Jato') e a proposta que legaliza os jogos de azar no Brasil” – Josias de Souza, jornalista – portal Uol, 04-12-2016.

Encrencados

“Numa evidência de que os senadores desplugaram-se da realidade, quem empina a ideia de arrochar juízes e procuradores que “abusam do poder” é o próprio réu Renan (PMDB-AL), protagonista de 12 processos judiciais no Supremo, oito dos quais relacionados à Lava Jato. E quem patrocina a legalização de cassinos e bingos, com o apoio do réu e a simpatia do Planalto, é o senador Ciro Nogueira (PP-PI), outro encrencado na Lava Jato” – Josias de Souza, jornalista – portal Uol, 04-12-2016.

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