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Francisco e Trump no Vaticano: para o papa, Washington é um problema de verdade

Foto: L'Osservatore Romano

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24 Mai 2017

O momento chegou. Trump e Francisco se encontram no Vaticano. Uma cautela envergonhada marca a atitude dos colaboradores de ambos. Porque, com a eleição de Donald, ficaram abaladas as recíprocas percepções entre papado e presidência estadunidense.

A reportagem é de Marco Politi, publicada por Il Fatto Quotidiano, 22-05-2017. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Pela primeira vez desde a Segunda Guerra Mundial, Washington – não mais apenas Moscou ou Pequim – torna-se, para a Santa Sé, uma capital problemática. Uma capital cuja comandante não é animada por uma perspectiva convergente com a Santa Sé sobre os problemas do planeta (embora com legítimas diferenças sobre questões individuais), mas é portador de uma visão de mundo fortemente contrastante com a do Romano Pontífice e dos seus antecessores.

É uma novidade absoluta nas relações entre o Vaticano e os Estados Unidos. Ela não diz respeito tanto aos discursos que Trump fará diante do papa – os escritores dos textos da Casa Branca, como se viu na Arábia Saudita, são hábeis em confeccionar pronunciamentos oficiais aceitáveis –, mas diz respeito à cultura de fundo do presidente estadunidense, às suas concepções sobre a sociedade, a economia, as regras e as relações internacionais.

Francisco, pela primeira vez nas relações entre o Vaticano e os Estados Unidos, interveio no ano passado na campanha eleitoral estadunidense. Com sobriedade, mas com sinais inequívocos. Voltando do México em fevereiro de 2016, ele declarou – provocando a ira de Trump – que “uma pessoa que só pensa em fazer muros e não em fazer pontes não é cristã. Isso não está no Evangelho”.

No mês de abril seguinte, ele deu uma breve audiência a Bernie Sanders, o candidato presidencial mais “social” da recente história estadunidense. Um social-democrata na visão política europeia. Rotulado como populista de esquerda pela mídia clintoniana e como “socialista” pela mídia pró-Trump: com tudo aquilo que, nos Estados Unidos, conecta a palavra “socialismo” diretamente com os gulag de Stalin. Durou apenas cinco minutos o encontro com Sanders, mas foi o suficiente para fazer entender os valores de coesão social e de superação das desigualdades que são caros a Francisco.

O papa, por outro lado, na sua viagem aos Estados Unidos, em setembro de 2015, unanimemente saudado pelos democratas e pelos republicanos por causa do seu notável equilíbrio em tocar os temas mais sensíveis da sociedade estadunidense e da arena internacional, foi de uma clareza exemplar.

Milhões de pessoas, disse ele na frente de Obama, são submetidas a um sistema que as ignorou. “Um grupo de excluídos que grita ao céu e hoje bate com força nas nossas casas, cidades, sociedades. Para usar uma sábia frase do Rev. Martin Luther King, podemos dizer que fomos inadimplentes em relação a uma nota promissória, e agora chegou a hora de honrá-la”.

A Santa Sé não concorda com a caça aos imigrantes, que, nos últimos meses, envolve os Estados Unidos, até mesmo contra os imigrantes irregulares que não cometeram o menor crime. A Santa Sé considera fatal o ataque de Trump àquele esboço de sistema de saúde nacional que Obama tinha começado a construir (com tantas imperfeições devidas à tenaz resistência dos republicanos e à feroz oposição dos seguros privados). Francisco, como a maioria dos líderes europeus, está em total desacordo com a hostilidade da nova presidência estadunidense a regras sérias para a proteção do clima e do sistema ecológico.

A ideia de uma redução maciça dos impostos, que dá algumas migalhas às famílias e dá presentes milionários para as grandes empresas e os grandes acionistas, colocando cada vez mais em dificuldade os serviços públicos para todos os cidadãos, é algo que, no Vaticano, se choca com todas as encíclicas sociais, de João Paulo II a Bento XVI (com a sua advertência sobre as responsabilidades éticas das finanças) até Francisco.

Foi João Paulo II, depois da queda do Muro de Berlim, que alertou, justamente em terras alemãs, contra o perigo da afirmação de uma “ideologia capitalista radical”. Aquela da qual Trump e seus associados são arautos.

Mas também em termos de política internacional, o Atlântico se tornou mais largo entre o Vaticano e Washington. A Santa Sé pressiona desde sempre por um fortalecimento da ONU, desprezada pelos trumpianos.

No Oriente Médio, Francisco deseja uma verdadeira cooperação internacional Leste-Oeste para combater o Isis, enquanto Trump oscila entre uma abertura acenada a Putin e uma coalizão dos dispostos, de liderança saudita e ferozmente anti-iraniana.

A prudente e previdente diplomacia vaticana não pode gostar da medida propagandista de lançar uma superbomba apenas para demonstrar quem é o pistoleiro mais forte. Tal como aconteceu no Afeganistão no mês passado. “Outra missão de sucesso, estou muito orgulhoso dos nossos militares”, tuitou Trump. “Eu me envergonhei com o nome dado a uma bomba: ‘a mãe de todas as bombas’. Chamamos de mãe a um aparelho que provoca a morte?”, respondeu Francisco.

Nesta quarta-feira, no Vaticano, prevê-se que o encontro será, sem dúvida, cortês. Será o início de um jogo muito longo e complexo.

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