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Papa Francisco pode fazer escolhas episcopais importantes em 2017

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06 Janeiro 2017

Talvez a coisa mais importante que um papa pode fazer e que gera mais consequências seja os bispos e autoridades vaticanas que ele escolhe nomear. Nesse sentido, abaixo apresento algumas das escolhas que Francisco poderá fazer em 2017.

A reportagem é de John L. Allen Jr., publicada por Crux, 04-01-2017. A tradução é de Isaque Gomes Correa.

Até o presente momento temos o conhecimento de grande parte do que o Papa Francisco irá fazer em 2017, incluindo duas viagens confirmadas – Fátima em maio, e Índia e Bangladesh provavelmente no final do ano – e a probabilidade de mais algumas: para a África (talvez o Congo ou o Sudão do Sul) e para a América Latina (a começar pela Colômbia).

O pontífice fará também escalas em Milão e em Gênova, reunir-se-á com os bispos de todo o mundo em Roma que estarão fazendo a visita ad limina, receberá dignitários e chefes de Estado, presidirá as liturgias usuais na Semana Santa, continuará se encontrando com o Conselho dos Cardeais para dar andamento à reforma da Cúria Romana, e assim por diante.

Com Francisco, no entanto, muitas vezes o importante é o que não conseguimos prever, o que não está programado.

Tentar imaginar o que este papa vai fazer é uma tarefa sem muito sentido. No entanto, pelo menos podemos dizer que, em 2017, ele terá a oportunidade de continuar fazendo algo certamente bem importante em termos de encaminhar o seu legado e moldar a cultura na Igreja, que é nomear bispos.

Como me disse um amigo de longa data que trabalha no Vaticano: na Igreja Católica um bom bispo pode fazer uma quantidade enorme de coisas boas, e um mau bispo pode trazer uma quantidade de danos ainda maior!

Em geral, os bispos desfrutam de uma ampla liberdade – questão que ganhou destaque pelos modos contrastantes que vários bispos escolheram implementar o documento papel sobre a família, Amoris Laetitia. Consequentemente, talvez a coisa mais importante que um papa pode fazer e que gera mais consequências é a escolha dos bispos e autoridades vaticanas.

Tivemos um exemplo disso na quarta-feira, 4 de janeiro, quando Francisco substituiu Dom Fred Henry, de Calgary no Canadá, por Dom William McGrattan.

Henry é um herói para os partidários pró-vida, entre outras coisas por sua recusa em permitir a implementação de um programa de vacinação governamental contra uma doença sexualmente transmissível nas escolas católicas, tudo porque ele acredita que a campanha promoveria a promiscuidade, enquanto McGrattan é visto como um tipo de bispo mais ao estilo Francisco, cujo foco geralmente recai sobre o diálogo e a cooperação – e não no confronto.

Em consonância com as normas da Igreja, cada um dos mais de 5 mil bispos no mundo deve submeter uma carta de renúncia quando completam 75 anos. Cabe ao papa aceitar o pedido, mas 75 é geralmente o limiar em que os pensamentos de uma transição começam a acenar.

Em cargos importantes no Vaticano, as autoridades que já passam dos 75, ou que irão completar em 2017, incluem:

• Cardeal Francesco Coccopalmerio, Pontifício Conselho para os Textos Legislativos
• Cardeal Angelo Amato, Congregação para as Causas dos Santos
• Cardeal Beniamino Stella, Congregação para o Clero
• Cardeal George Pell, Secretaria para a Economia
• Cardeal Gianfranco Ravasi, Conselho para a Cultura
• Cardeal Lorenzo Baldisseri, Sínodo dos Bispos
• Dom Marcelo Sánchez Sorondo, Pontifícia Academia de Ciências/Ciências Sociais

Honestamente, aposto que a maioria irá permanecer nos atuais cargos. O papa já confirmou abertamente a permanência de Pell para além da idade-limite, e Coccopalmerio, Stella, Ravasi, Baldisseri e Sánchez Sorondo são todos vistos como aliados seus.

Um que devemos observar mais de perto é Amato, que, segundo rumores, já estaria de saída e que completará 79 anos em junho. Se Francisco substituí-lo, ficariam somente a Congregação para os Bispos sob o comando do cardeal canadense Marc Oullet, a Congregação para a Doutrina da Fé, sob o comando do cardeal alemão Gerhard Müller, e a Secretaria para a Economia, sob Pell, como os departamentos vaticanos de grande envergadura não chefiados por figuras nomeadas por ele próprio, o papa.

Os progressistas católicos provavelmente gostariam que Müller, de 69 anos, saísse da Cúria, dado o seu histórico de posturas rígidas em temas como os debatidos em Amoris Laetitia.

Por outro lado, Francisco pode pensar essa questão da mesma forma como João Paulo II pensou ao nomear o Cardeal Agostino Casaroli para ser seu secretário de Estado. O papa polonês sabia que iria fazer um papado fortemente anticomunista, e quis que alguém garantisse um equilíbrio.

Em termos doutrinais, sob Francisco estamos diante de uma situação um pouco diversa: ele é um papa progressista, e talvez queira ter um líder doutrinário ao seu redor inclinado a garantir que nada saia errado.

Quanto a prelados em dioceses ao redor do mundo, abaixo estão alguns dos grandes atores já com 75 anos ou mais ou que chegarão a esta idade em 2017.

• Cardeal Laurent Monsengwo, Kinshasa
• Cardeal Donald Wuerl, Washington, DC
• Cardeal Wilfrid Fox Napier, Durban
• Cardeal Angelo Scola, Milão
• Cardeal Norberto Rivera Carrera, Cidade do México
• Cardeal André Vingt-Trois, Paris
• Cardeal Oscar Rodriguez Maradiaga, Tegucigalpa
• Cardeal John Ton Hon, Hong Kong
• Dom Peter Okada, Tóquio

Mais uma vez, não há uma regra que diga que o papa deva substituir estes prelados, e na verdade a maioria parece que irá permanecer mais algum tempo, em particular o Cardeal Wuerl, de Washington.

No entanto, o ponto principal de 2017 provavelmente ficará em torno da possibilidade de uma transição em três lugares: Durban, Cidade do México e Milão.

Todas os três são arquidioceses extremamente importantes para a Igreja, e são lugares ocupados por prelados não exatamente ao estilo Francisco de ser. Napier foi um porta-voz para o bloco mais conservador nos dois sínodos passados. Rivera é visto como um clérigo antigo, confortável com o poder e os privilégios. E Scola um prelado do tipo pensador e líder, mais ao tipo João Paulo II.

Se Francisco for fazer em Milão, em Durban e na Cidade do México o que fez recentemente com suas escolhas cardinalícias nos EUA, isto é, elevar personalidades claramente vistas como sintonizadas com o seu próprio modo de ver o mundo, ele estará deixando o seu legado em várias partes do mundo.

Por outro lado, se se voltar para a outra direção e nomear figuras consideradas mais tradicionais ou conservadoras, a situação poderá ser tomada como um gesto no sentido da unidade, tentando assegurar a estes grupos que ele ainda quer ser o papa deles.

Não tem como saber quando, ou se, estas escolhas virão nos próximos 12 meses. O que certo é que, se vierem a acontecer, elas irão importar – e, dada a natureza da Igreja, irão importar e muito.

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