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“Gaza anuncia que uma nova lei está em vigor: a lei do poder de morte”. Entrevista com Rita Segato

Fonte: Pixabay

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05 Novembro 2025

As pesquisas de Laura Rita Segato – antropóloga, escritora e ativista argentina – sobre a violência de gênero, e especialmente suas reflexões sobre os feminicídios em Ciudad Juárez, México, são um pilar dos estudos feministas. Segato considera a violência machista uma questão de poder. Isso a leva a conceber o genocídio em Gaza como uma demonstração da “lei do poder de morte”. Conversamos aqui sobre o gênero como poder, sobre o surgimento de uma nova “ética” em um mundo em crise e sobre as complexas estratégias atuais do poder imperial.

A entrevista é de Raúl Zibechi, publicada por Brecha, 30-10-2025. A tradução é do Cepat.

Eis a entrevista.

Você estudou uma coisa que só Frantz Fanon foi capaz de fazer, que é ouvir estupradores e vítimas de estupro, o que permite uma compreensão profunda dos comportamentos patriarcais. Quando você fala sobre a crise do fim do humano, que mudanças observa em comparação com aqueles monstros estupradores que você entrevistou décadas atrás?

O que descobri naquela época, e o que chamei de fratria masculina, é o fato de que no estupro há um disciplinamento da vítima, uma relação vertical na qual a vítima é controlada, dominada, disciplinada, oprimida pelo estuprador, que representa a masculinidade. Mas há outra linha, um eixo horizontal, no qual seu ato é direcionado aos olhos dos outros homens. A análise feminista sempre se concentrou na relação agressor-vítima, mas eu abordo essa relação também focando nos olhos que veem a violência como um espetáculo.

Portanto, falo desse crime como violência expressiva, um termo muito relevante. Não se trata de uma violência instrumental, utilitária, da libido masculina se apropriando do corpo da mulher. Vamos além disso. Venho dizendo até hoje que o crime patriarcal é um crime político, não moral, religioso ou consuetudinário. É a primeira forma de opressão e de extração de mais-valor. E poderíamos dizer, sem medo de errar, que se trata de um mais-valor de prestígio, de status.

Se o estupro é um ato político, uma afirmação de poder, então o exibicionismo tem outros objetos além das vítimas…

Enfatizo a questão da relação entre os homens, e acredito que a novidade do meu argumento reside na ênfase em dizer que essa extração de valor dos corpos das mulheres é o gozo, um gozo narcisista e autorreferencial. A minha é uma análise do poder que se satisfaz com a sua exibição diante de outros homens e diante da sociedade. O senso comum que nos foi incutido nos ensina a perceber o estuprador como um sujeito anômalo, desviante e solitário, mas, ainda assim, as estatísticas mostram que a maioria dos estupros é perpetrada em grupos, em gangues. Trata-se de um crime “em sociedade”.

Como essa fratria de poder masculino se relaciona com as guerras atuais?

O abuso sexual é um crime que, apesar das inúmeras leis já existentes, não pode ser controlado. Esse tipo de violência persiste. O que acontece hoje é que a fratria masculina, a irmandade masculina que agora descrevo como uma corporação masculina, baseada na lealdade entre os homens e na natureza hierárquica da masculinidade, é uma estrutura que se replica e se reproduz em todas as esferas, em todas as corporações, em todas as hierarquias, em todas as relações onde vemos poder e desigualdade. São réplicas dessa primeira e fundamental ordem corporativa. A guerra também deriva disso.

Certa vez, falando em Buenaventura, na costa do Pacífico colombiano, um lugar extremamente violento, alguém na plateia me perguntou: “Como se acaba com essa guerra, que não pode ser interrompida por um pacto ou uma anistia porque é uma guerra completamente informal?” Uma guerra como esta é interrompida pelo desmantelamento do mandato da masculinidade, que é o dispositivo que permite o recrutamento dos soldados que formarão as facções beligerantes.

E como o genocídio do povo palestino se encaixa nesse quadro analítico?

Gaza parece estar a anos-luz do crime do estuprador comum, que faz um espetáculo do seu poder, que precisa exibi-lo, o que lhe confere o título de macho. Mas Gaza também é um espetáculo. O genocídio em Gaza é completamente diferente de todos os genocídios anteriores que a humanidade sofreu. Porque todos os outros ainda invocavam a ficção jurídica, se escondiam atrás do império da lei. O primeiro e maior genocídio de todos foi a Conquista, e sempre nos disseram que as Leis das Índias estavam vigentes naquela época. Mas ninguém pode acreditar que, do sul da Península Ibérica, através do grande mar até o Novo Mundo, essas leis tivessem qualquer capacidade de sustentar a vida. Há nisso uma mentira descarada, porque nosso continente foi conquistado por quadrilhas, que na verdade eram os grupos armados que limparam o território. No Brasil, essas quadrilhas têm até um nome e um monumento em São Paulo: os bandeirantes.

Quadrilhas que têm muito em comum com as atuais manadas de estupradores. Em ambos os casos, são machos predadores, predadores da vida, das mulheres e da natureza.

Claro, os bandeirantes percorriam todo o território português, matando indígenas e todos os animais que encontravam, devastando as terras para ocupá-las. O papel fundacional e fundamental que as quadrilhas desempenharam na limpeza étnica do nosso continente é essencial para entendermos Gaza.

Sinto que, enquanto os estupradores de Ciudad Juárez não nos desconectavam do não humano, Gaza o faz, apesar da indignação. Talvez porque este último represente uma ruptura com o conceito de “ser humano”.

Este genocídio é um divisor de águas na história. Porque no Holocausto, era possível ver, em filmagens, a surpresa dos exércitos aliados ao entrarem em um campo de concentração. Era possível perceber naqueles que lá chegavam o espanto e o horror que sentiam, porque o que acontecia nos campos havia sido escondido do mundo, porque uma farsa jurídica ainda vigorava, ainda existia uma gramática jurídica. Em meu artigo de 2009, “O grito inaudível”, coincidentemente republicado no livro Cenas de um pensamento incômodo: gênero, cárcere e cultura em uma visada decolonial (Bazar do Tempo, 2022) em 2023, afirmei que, com o extermínio palestino, a gramática jurídica chegava ao fim.

Quando não há mais nenhuma lei capaz de governar o comportamento, resta apenas a força. A lei é uma fé, uma ficção, um discurso no qual depositamos nossa confiança. Mas essa ficção jurídica desmoronou com Gaza. Essa crença em uma ordem jurídica que permitia uma expectativa de comportamento desapareceu. Não se pode permanecer ignorante em relação ao que está acontecendo em Gaza. Com essa demonstração vergonhosa, sem qualquer controle por meio de recursos legais, poderíamos dizer que Gaza anuncia a existência de uma nova lei, a lei do poder de morte. O poder da morte é a lei.

Por outro lado, em momentos de reflexão, ocorre-me que o sacrifício em Gaza é uma espécie de nova crucificação, exatamente nesse mesmo lugar, que terá como consequência iluminar as consciências de uma nova maneira. É uma espécie de epifania, e perceber isso muitas vezes me leva a afirmar que este é um divisor de águas na história, uma mudança de era. Até mesmo alguns membros das forças armadas dos Estados Unidos protestam veementemente. Gaza ilumina as consciências de uma nova forma.

Os nazistas esconderam os campos, assim como as ditaduras do Cone Sul esconderam os centros de detenção. Eles não ousaram mostrar a tortura, nem mesmo para o seu próprio povo. Benjamin Netanyahu, pelo contrário, diz a seus seguidores que o extermínio é necessário, e ele o mostra.

É uma coisa quase inacreditável, enunciam, declaram, sem a menor vergonha, que estejam matando para ocupar essas terras e fazer negócios. Há gravações de soldados israelenses e até civis afirmando a importância de matar todos os palestinos sem qualquer escrúpulo ético ou moral. Nem mesmo jurídico.

Durante a Conquista, houve um famoso debate entre Juan Ginés de Sepúlveda e Bartolomé de las Casas sobre se os povos indígenas tinham alma; um debate de profundo significado ético e político. Mas aqui tudo se reduz ao poder de morte.

Esta é a novidade do nosso tempo. Porque o poder de morte substituiu o direito, ou melhor, tornou-se explicitamente O Direito. Podemos pensar que, com o desaparecimento da razão humanitária do horizonte histórico da nossa era, a ética entrou em colapso? Eu não vejo dessa forma. Estamos diante de uma nova ética baseada em ideias desenvolvidas por Hannah Arendt em Origens do totalitarismo (Companhia das Letras), quando ela afirma que, tanto no stalinismo quanto no fascismo, emerge um direito mais relevante do que os direitos individuais: o direito da história.

Para os nazistas, o direito da história é construído a partir da ideia de uma raça superior, com o objetivo de alcançar a pureza da raça ariana. A lei da história, então, dita o extermínio de tudo que impede essa transição. No caso do stalinismo, trata-se de um mundo igualitário e sem classes. Tudo o que é disfuncional, tudo o que dificulta ou interrompe a transição histórica rumo ao destino preestabelecido como obrigatório, pode ser eliminado.

Como o capitalismo intervém aqui?

Hoje, a concepção predominante de história apoia a acumulação/concentração como valor, como o valor que guia o curso da história. Eu diria quase que é a nova utopia da história, por mais incrível que isso possa parecer a muitos. Tudo o que é disfuncional à acumulação/concentração deve ser eliminado. A humanidade perfeita é a dos proprietários. A apropriação em curso no planeta determina a existência de uma população excedente; aqueles que não são funcionais ao processo de tomada de poder, ao processo de acumulação de capital, estão destinados à morte. Essa é a ideologia do presente.

É o caso de figuras como Bukele, Donald Trump, Javier Milei, e eu diria de toda a extrema-direita europeia e de boa parte da direita.

Não se trata, como acreditam aqueles de nós que trabalham a partir de uma perspectiva crítica, de uma crise ética. O que existe é uma ética diferente, uma ideologia diferente que se tornou hegemônica. Encontramo-nos diante de um quadro de valores que afirma o direito, o dever da acumulação, como superior aos direitos dos indivíduos. Este capitalismo não se trata da exploração do trabalho assalariado, mas, sobretudo, da desapropriação, da guerra contra os povos e a Mãe Terra… na qual uma ínfima minoria se apropria do planeta. Não devemos mais falar de desigualdade, porque é insuficiente, mas de apropriabilidade. Arendt menciona em uma nota de rodapé que Hitler, em seu diário, escreveu que os próximos a serem exterminados seriam pessoas com problemas cardíacos.

Mas todos eles foram eleitos democraticamente.

As definições de democracia afirmam erroneamente que uma maioria nas eleições garante uma ordem democrática. Este é um grave erro, pois permite que a democracia seja entendida como uma ditadura da maioria. Há alguns políticos eleitos que transformam a democracia em ditadura. Não podemos esquecer que não existe democracia possível sem pluralismo.

Algo está acontecendo nos Estados Unidos neste momento que é muito difícil de entender. A mudança de estratégia na liderança do país é surpreendente. E isso, que deve ser notado e considerado, é difícil de entender, porque representa uma rejeição de uma estratégia que durou meio século. Pensemos sobre isso: quando a Segunda Guerra Mundial terminou, os Estados Unidos obtiveram uma vantagem sobre a Rússia – que, embora fundamental na vitória contra o nazismo, não conseguiu capitalizar sobre ela – ao se apresentar ao mundo como a democracia.

Seu cartão postal para o mundo era a imagem de um país que havia destruído o mal do totalitarismo. A partir de então, estabeleceu-se como uma nação construída sobre dois pilares: um deles sendo o próprio poder, tanto econômico quanto militar. Ou seja, a nação mais rica e melhor armada do mundo e, progressivamente, possuindo a melhor inteligência militar (espionagem, capacidades de infiltração, etc.). Mas o outro pilar em que se apoia o seu poder é o da hegemonia: a “ficção democrática”, a “ficção jurídica” dos plenos direitos para os seus cidadãos.

A hegemonia era o poder sedutor dos Estados Unidos, a terra da liberdade para onde migraram os perseguidos pelo nazismo e pelo fascismo, mas também os perseguidos por Stalin. Um país que parecia oferecer oportunidades a todos.

Exatamente. Depois de 1948, numa segunda etapa desse processo de construção da hegemonia no mundo – isto é, de apresentar ao mundo um conjunto de valores capaz de representar os interesses de todos os povos – surgiu uma peça que faltava, assumida na década de 1960 por Lyndon Johnson, após o assassinato de John F. Kennedy: a luta contra o racismo e o fim do apartheid nos estados do Sul; a grande Lei dos Direitos Civis, que proibiu a discriminação racial e a segregação em espaços públicos, na educação e no trabalho; e a Lei dos Direitos de Voto para afro-americanos e outras minorias.

Estou convencida de que este último ponto demonstra o compromisso com a consolidação da hegemonia dos valores estadunidenses no mundo. Foi um primeiro passo na década de 1960, por meio do qual essa democracia disseminou a ideia da integração racial. Mais tarde, o passo seguinte nesse esforço ocorreu em conjunto com a queda do Muro de Berlim. Os Estados Unidos deram um novo passo hegemônico: o multiculturalismo, que entendo como um contraponto ao gesto de reunificação dos Estados com as nações que compunham a União Soviética. Dois gestos, um no Leste e outro no Oeste, ambos de natureza democrática.

O gesto do mundo capitalista e liberal, o gesto do Ocidente, nomeou e tornou visíveis o que hoje chamamos de identidades políticas e lhes ofereceu direitos e recursos. O mundo começou a perceber as mulheres, as pessoas de ascendência africana, os povos indígenas e as pessoas LGBTQ+ como pessoas com identidades querelantes na esfera pública. Dentro de cada um desses grupos, como apontou o grande intelectual negro estadunidense Cornel West, alguns alcançariam a inclusão, enquanto outros – a maioria – permaneceriam excluídos. Analiso este tema extensivamente no meu livro de 2017, La nación y sus otros, e hoje critico enfaticamente a armadilha da marginalização em que o multiculturalismo nos mergulhou.

A proposta multicultural, apoiada por fundos de todas as agências de cooperação dos EUA, foi uma terceira etapa na construção e no esforço para alcançar a hegemonia.

Por que você diz isso sobre o multiculturalismo?

Porque ele claramente construiu um regime de colonialidade dentro dos movimentos sociais. No movimento negro, por exemplo, impõe formas de autoidentificação, comportamentos, construção de imagem e luta que não nascem da história colonial e escravista da latinidade. No meu livro sobre o assunto, insisto na distinção entre identidades políticas multiculturais e “alteridades históricas”, que emergem de outras histórias, com suas próprias estruturas de alienação, discriminação e exclusão. Mulheres ao redor do mundo perceberam e denunciaram a natureza colonizadora do feminismo eurocêntrico. E no Brasil, por exemplo, a forma de discriminação e dominação dentro do movimento LGBTQ+ é muito clara. Embora tenha permitido conquistas, também impôs seu modelo, às vezes dolorosamente.

Em nossas sociedades, existem formas muito ancestrais de homens femininos. No candomblé, há uma transitividade de gênero muito forte. Mas aí surge o gay estadunidense, que precisa ir à academia, ganhar massa muscular, e ele passa a se impor como modelo. Este é um exemplo de colonialidade dentro dos movimentos sociais. Hoje posso afirmar que sou enfaticamente crítica do identitarismo, da marginalização das minorias e do “wokismo”. Toda diferença é universal.

Menciono tudo isso para destacar que houve pelo menos três etapas no esforço dos Estados Unidos para se apresentar ao mundo – e, de fato, para influenciá-lo – através da construção de projetos de imagem democrática. É a isso que me refiro como a construção da hegemonia global. Esses três períodos – a vitória sobre a opressão nazista na Segunda Guerra Mundial, o fim do apartheid e o multiculturalismo – fizeram parte do projeto hegemônico dos Estados Unidos. E a ciência e as indústrias cinematográfica e televisiva também fazem parte dessa estratégia.

Mas – e é isso que precisa ser compreendido – de repente, a estratégia da hegemonia é cancelada. A ideia de uma nação democrática é destruída, e o mundo testemunha uma mudança radical de rumo, uma mudança radical no discurso e na construção da imagem. Estou convencida de que nosso esforço daqui para frente será tentar entender por que o Norte opta por essa mudança de estratégia e rumo.

Por que escolhe construir uma imagem diferente para si, na qual a misoginia, o racismo, a guerra, o extermínio e até mesmo o apoio ao genocídio se tornam a imagem de cartão-postal, a autoimagem da nação apresentada ao mundo. Por que abdica do projeto de um país hegemônico, em termos de valores e imagem democrática. Que estratégia o substitui?

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