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Os EUA de Trump exportam a teologia da guerra. Artigo de Francesco Strazzari

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25 Abril 2025

"O Ocidente que conhecíamos, seja ele qual for, não existe mais diante do desafio do resto do mundo em crescimento e da tentativa de militarizar seus resultados. Os próprios líderes europeus nos lembram disso quando desenham um futuro de nações armadas, guerras por hegemonia e pazes imperiais", escreve o cientista político italiano Francesco Strazzari, professor de Relações Internacionais na Scuola Universitaria Superiore Sant’Anna, em Pisa. O artigo é publicado por Il Manifesto, 23-04-2025. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

Donald Trump é esperado em Roma, enquanto pela primeira vez Putin se abre para negociações diretas com “o regime de Kiev”. O vice-presidente Vance, a quem foram confiadas as ações de comunicação provocativas, já havia levado o desafio ao coração da Capital; Giorgia Meloni o acolheu com grande disposição. Convertido aos 35 anos a um “Jesus majestoso” que não é o Jesus dos últimos, Vance já havia entrado em conflito com a doutrina do Papa sobre humanitarismo e deportações.

Em suas últimas horas entre os fiéis, Francisco não se poupava, com lembretes de sua estreita relevância para a agenda política internacional, condenando o desprezo pelos migrantes e lembrando de que não há paz sem desarmamento. Descartando a ideia de um confronto direto entre Washington e a Santa Sé, Francisco concedeu a Vance um breve encontro fotografável, presenteando seus filhos com dois ovos de chocolate de supermercado.

O problema é que a paz, mais vezes anunciada pelos Maga como uma prática a ser resolvida às pressas, não chegou nem na Ucrânia, nem em Gaza, nem em qualquer outro cenário de guerra. Na Sexta-Feira Santa, o Secretário de Estado dos EUA, Rubio, descreveu a Casa Branca como pronta para desligar a tomada e abandonar os esforços de mediação. Ao se reunir com líderes europeus em Paris e embolsando o acordo ucraniano sobre as famosas terras raras, Rubio havia reiterado que o presidente Trump ainda está – quanta magnanimidade - interessado na paz, mas tem muitas outras prioridades e, portanto, está pronto para passar para outras ocupações.

Essa tática não pode causar surpresa. Por mais que os EUA tenham adotado todos os pontos de discussão da propaganda russa - até mesmo inventando um “cessar-fogo parcial” apenas sobre as infraestruturas energéticas - a mesa de negociações não se aproximou. Ao mesmo tempo, como Zelensky deixou claro, os suprimentos militares dos EUA agora são praticamente zerados. Se a linha defensiva ucraniana se mantém, apesar das dificuldades em mobilizar homens, é porque os ucranianos ainda têm reservas militares que lhes permitem conter a ofensiva. Mas nas últimas semanas e horas, a intensidade da guerra não diminuiu. O massacre de civis no Domingo de Ramos, com mísseis russos atingindo em duas remessas civis em Sumy, nos lembra que Putin, graças à complacência de Washington, pode subir o preço na mesa de negociações a qualquer momento.

O Kremlin, por sua vez, espera que a produção militar ucraniana e os suprimentos europeus não sejam suficientes para compensar a falta de armas estadunidenses. É uma questão de semanas, no máximo alguns meses. Moscou, portanto, tem interesse em manter a fase de negociação em um impasse, mascarando resultados que são, no mínimo, ilusórios, com a complacência de volta à Casa Branca, de qualquer forma em sintonia ideológica.

A questão é que, centenas de milhares de mortes depois, Washington aderiu à narrativa de Moscou, mas Moscou não renunciou a nenhum dos objetivos definidos no início da invasão. Além disso, Putin fez questão de nos lembrar que a guerra não pode terminar “até que suas causas profundas sejam resolvidas”. Uma fórmula que remete às arquiteturas de segurança europeias, ancoradas na aliança atlântica. Nada pode corresponder melhor aos objetivos perseguidos por Putin do que uns EUA que se retiram de guarnições que não consideram mais estratégicas (por exemplo, a África, de acordo com indiscrições relatadas pela imprensa estadunidense) e uma Europa que acaba sem garantias em termos de dissuasão nuclear.

Em termos mais claros, o objetivo estratégico do Kremlin, em uma ordem internacional a ser reconfigurada com base no entendimento ideológico, é negociar a Europa diretamente com Washington, com a voz dos europeus no canto, desprovida de credibilidade, e os ucranianos como um resíduo agora invisível.

Trump é visto como nada mais do que o acelerador de uma dinâmica subjacente já em andamento: a mudança do centro de gravidade dos interesses estratégicos estadunidenses para a região do Indo-Pacífico (China, mas não só), com a consequente diminuição de sua presença no Mediterrâneo e na Europa.

Trump e seus acólitos veem a OTAN, fundada na preservação do status quo geopolítico, como um sistema que abusa da confiança estadunidense. É nesse contexto que devem ser lidos os ataques de Vance aos valores da democracia liberal europeia, seu endosso às forças de extrema direita e - mais profundamente - seu apoio a operações de influência de longo prazo, incluindo aquelas que envolvem as organizações católicas mais conservadoras. As mesmas empenhadas, também em vista do Conclave, a cancelar a ação de Francisco, o papa que viu na guerra na Ucrânia, como em toda guerra, uma guerra civil. Que denunciou o terrorismo contra os palestinos de Gaza. Que se encontrou com os senhores da guerra no Sudão do Sul, lançando-se a seus pés para que parassem os massacres.

O Ocidente que conhecíamos, seja ele qual for, não existe mais diante do desafio do resto do mundo em crescimento e da tentativa de militarizar seus resultados. Os próprios líderes europeus nos lembram disso quando desenham um futuro de nações armadas, guerras por hegemonia e pazes imperiais.

A torção iliberal e autoritária da qual Vance é defensor é pregada com uma teologia da guerra que é adotada por correntes do catolicismo pós-liberal norte-americano, muito além dos temas do tradicionalismo reacionário: uma humanidade mergulhada em uma batalha existencial, onde o povo que acredita em uma “divindade majestosa” aceita a violência como necessária. A Itália de Meloni parece ser uma candidata a servir de porta de entrada. A teologia da paz de Francisco nos deixa muito sobre que refletir. 

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