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Pouca esperança de paz no front da Ucrânia

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16 Abril 2025

Para combatentes ucranianos, se negociações de cessar-fogo tiveram algum efeito foi o de intensificar as ofensivas. Apesar do ceticismo, espera-se que a comunidade mundial ao menos não deixe o agressor sair lucrando.

A reportagem é de Hanna Sokolova-Stekh, publicada por DW, 16-04-2025.

Assim que escurece, vão chegando os primeiros soldados feridos, com rostos e mãos negros de terra. Eles vêm de um trecho do front em Pokrovsk, no leste da Ucrânia, considerado um dos mais difíceis desde o começo de 2024. Agora eles procuram assistência num das dezenas de "postos de estabilização" que atendem os soldados ao longo da fronteira.

Também aqui a grande política é tematizada. Para o médico militar Ivan, as negociações de cessar-fogo na guerra da Rússia contra a Ucrânia, iniciadas em 11 de março na Arábia Saudita, "não tiveram nenhum efeito" sobre o conflito. "Eu não teria nada contra se a coisa toda acabasse rápido", comenta. "Pelo menos por um dia, já seria bom."

Um soldado ferido está deitado na mesa de operações. Ele ia com quatro camaradas num tanque blindado quando uma mina explodiu. O grupo só pôde ser retirado duas horas depois, ele sofreu lesões graves e fraturas em ambas as pernas, os demais escaparam com concussões cerebrais.

Enquanto Ivan aplica curativos nos ferimentos e põe talas nos membros, paramédicos encorajam o soldado semi-inconsciente e limpam a sujeira do seu rosto. "Nós salvamos a perna dele", comenta um deles, aliviado. Após a noite puxada, pela manhã o posto de estabilização está calmo, os médicos cochilam nas camilhas. É pouco provável que ainda cheguem mais feridos.

Espera desgastante

Enquanto isso, recrutas de uma brigada de infantaria se reúnem no pátio de uma casa particular. Ao nascer do dia, eles devem tomar suas posições, para render os camaradas. Enquanto esperam a ordem para partir, porém, chega a mensagem que por enquanto podem ficar.

Os homens voltam a seus quartos para ainda dormir mais um pouco. É comum o processo de rendição não funcionar na infantaria, comenta o comandante Roman, que certa vez teve que esperar 21 dias em seu posto. "É difícil sair daqui, é a linha de frente mais avançada. Além disso há falta de pessoal."

Ele só ficou sabendo das conversas de cessar-fogo após ter sido mobilizado. "Quando você está lá, espera o tempo todo para que alguém diga no rádio: 'Rapazes, cessar-fogo!'" Contudo a impressão dele é que no front a luta ficou ainda mais acirrada durante as negociações.

Os recrutas da sua brigada são responsáveis pela defesa na altura de Prokrovsk, situada a apenas 70 km de Donetsk, ocupada pelos russos. "Nós não nos deslocamos, mas isso já é bastante difícil." Quanto à possibilidade de um cessar-fogo, "não consigo nem imaginar".

Tampouco um outro comandante, apelidado "Milka" espera qualquer resultado das negociações: "Só vou acreditar em uma coisa: quando os meus garotos voltarem de seus postos e disserem 'Eles não atiraram, estava tranquilo.'"

O que é um fim "justo" para a guerra na Ucrânia?

O começo do processo de negociação gerou insegurança, o que, contudo, teve efeito positivo sobre a motivação dos recrutas, afirma o oficial Roman Horodetsky, diretor do departamento de apoio psicológico para os soldados.

Em sua opinião, o único fim justo para a guerra para a Ucrânia seria o restabelecimento das fronteiras de 1991, portanto antes da declaração de independência em relação à União Soviética. Além disso, "todos os criminosos de guerra têm que ser responsabilizados".

O soldado "Hashyk", do batalhão de drones, também é cético: "Uma paz justa, na minha opinião, é impossível." Sua tropa está partindo em direção a Velyka Novosilka, ao oeste de Kurakhove, ocupada pelos russos durante o avanço em direção a Pokrovsk.

"Neste tempo todo se perdeu muito território, muita gente morreu. Eu, pessoalmente, acharia injusto se a guerra fosse simplesmente interrompida." Assim, ele não vê nenhum sentido num cessar-fogo temporário: "Seria definitivamente só tempo para se preparar para a próxima ofensiva. Passado o cessar-fogo, os russos poderiam nos atacar com mais força."

"Hashyk" não observou nenhuma influência das negociações sobre a situação do front: "O avanço russo continua, sem alteração", comenta, dando de ombros. No entanto os ucranianos continuam contendo o inimigo ao longo de toda a frente de combate.

Sinal errado para Putin e companhia

O comandante da tropa de reconhecimento em Pokrovsk, apelidado "Branco", descreve a situação no front como "permanentemente ruim": "Nós estamos na defensiva, só realizamos ataques quando perdemos postos. Lá, onde a nossa infantaria não conseguiu defender a posição, tentamos reconquistá-la ainda antes de os russos alocarem suas reservas lá."

A partir de um abrigo apertado, com a ajuda de um drone, ucranianos observam russos reunindo soldados no interior. "A gente vê bem cedo quando alguma coisa está vindo na nossa direção", explica o piloto de drones "Huzul". "Nós identificamos o movimento dos equipamentos inimigos, as posições da artilharia e dos soldados. As informações são transmitidas para as drones de ataque e para a artilharia, que rechaça as ofensivas."

De manhã, quando o céu ainda está limpo, os pilotos aproveitam para identificar as posições da infantaria russa, mas quando ele se encobre, os voos de drones são temporariamente suspensos. Enquanto descansam, os pilotos conversam sobre suas expectativas a respeito das conversações de paz: "Eu, pessoalmente, não tenho nenhuma, infelizmente ", comenta o soldado "Mirzoyan".

"Eu gostaria que a Europa, a América e todo o mundo estivesse de acordo de que não se pode permitir que um agressor ocupe territórios estrangeiros e mate gente lá. Qualquer outra coisa, seria um sinal para todos aqueles como [presidente russo] Vladimir Putin de que eles podem fazer o que quiserem, e que aí dá para simplesmente congelar a situação."

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