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Gaza se tornou uma "vala comum" para palestinos e para quem tenta ajudá-los

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23 Abril 2025

Nas últimas semanas, MSF testemunhou diversos ataques a profissionais humanitários e médicos em Gaza.

A informação é da assessoria de imprensa de Médicos Sem Fronteiras (MSF).

Vidas palestinas estão sendo mais uma vez sistematicamente destruídas, à medida em que as forças israelenses retomam e expandem a ofensiva militar por ar, terra e mar na Faixa de Gaza, deslocando pessoas à força e bloqueando deliberadamente a ajuda essencial. Uma série de ataques letais recentes realizados por forças israelenses demonstrou o total desprezo pela segurança dos profissionais humanitários e médicos em Gaza.

Médicos Sem Fronteiras (MSF) faz um apelo às autoridades israelenses para que suspendam imediatamente o cerco desumano e letal a Gaza, protejam as vidas dos palestinos, dos profissionais humanitários e médicos, e que todas as partes restabeleçam e sustentem o cessar-fogo.

“Gaza foi transformada em uma vala comum de palestinos e daqueles que vieram ajudá-los. Estamos testemunhando em tempo real a destruição e o deslocamento forçado de toda a população de Gaza”, alerta Amande Bazerolle, coordenadora de emergências de MSF em Gaza.

“Sem nenhum lugar seguro para os palestinos ou para aqueles que tentam ajudá-los, a resposta humanitária está severamente comprometida pelo peso da insegurança e da escassez crítica de suprimentos, deixando as pessoas com poucas ou mesmo nenhuma opção de acesso aos cuidados.”

Mais de 50 mil pessoas foram mortas em Gaza desde outubro de 2023, sendo quase um terço delas crianças, segundo o Ministério da Saúde local. Desde a retomada das hostilidades, em 18 de março, mais de 1.500 pessoas foram mortas, segundo autoridades locais.

De acordo com as Nações Unidas, pelo menos 409 trabalhadores humanitários, a maioria profissionais da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Oriente Médio (principal agência de ajuda humanitária em Gaza), foram mortos desde outubro de 2023. Onze profissionais de MSF, alguns enquanto estavam em serviço, também foram mortos desde o início da guerra – dois deles nas últimas duas semanas.

No exemplo mais recente de um ataque implacável das forças israelenses contra profissionais humanitários, os corpos de 15 socorristas de emergência e as ambulâncias em que viajavam foram encontrados em uma vala comum no dia 30 de março, em Rafah, sul de Gaza. O grupo foi morto pelas forças israelenses enquanto tentava ajudar civis atingidos por bombardeios em 23 de março. Evidências publicamente divulgadas mostram que os profissionais e seus veículos estavam claramente identificados, contestando as alegações iniciais das autoridades israelenses.

“Esses terríveis assassinatos de trabalhadores humanitários são mais um exemplo do desprezo flagrante das forças israelenses pela proteção de profissionais humanitários e médicos. O silêncio e o apoio incondicional dos aliados mais próximos de Israel apenas encorajam essas ações,” reitera Claire Magone, diretora-geral de MSF-França.

MSF considera que apenas investigações internacionais e independentes podem esclarecer as circunstâncias e as responsabilidades por esses ataques contra trabalhadores humanitários.

Embora a situação já fosse catastrófica há mais de 18 meses, nas últimas três semanas MSF testemunhou diversos incidentes envolvendo a morte de profissionais humanitários e médicos. A coordenação dos movimentos humanitários com as autoridades israelenses, conhecida como Sistema de Notificação Humanitária (HNS), já era falha e se tornou ainda mais instável, praticamente sem oferecer garantias de proteção. Locais onde Israel era notificada sobre a presença de profissionais humanitários — como instalações de saúde, escritórios e casas de MSF — foram atingidos por tiros ou bombardeios. Áreas próximas a unidades de saúde também foram alvo de ataques, combates e ordens de evacuação.

Instalações médicas não estão isentas de ataques ou ordens de evacuação por parte das forças israelenses. As equipes de MSF tiveram que deixar muitas unidades, e outras seguem operando com profissionais e pacientes encurralados dentro, sem poder sair em segurança por horas.

Em 7 de abril, equipes e pacientes de MSF ficaram encurralados no hospital de campanha da organização em Deir Al-Balah, no centro de Gaza. Foguetes foram lançados pelo Hamas nas proximidades do hospital de campanha, colocando pacientes e profissionais em risco e levando a uma ordem de evacuação da área pelas forças israelenses, que também realizaram ataques próximos aos hospitais Al Aqsa e Nasser.

Condenamos fortemente essas ações das partes em conflito e pedimos que respeitem e protejam as instalações de saúde, os pacientes e o pessoal médico.

Desde 18 de março, MSF não consegue retornar ao hospital indonésio no norte de Gaza, onde nossas equipes estavam prestes a iniciar cuidados pediátricos, mas tiveram que fugir do hospital. As clínicas móveis de MSF no norte de Gaza foram suspensas, e no sul as equipes não conseguiram retornar à clínica Al-Shaboura, em Rafah.

O cerco total a Gaza esgotou os estoques de alimentos, combustível e suprimentos médicos. MSF enfrenta especialmente escassez de medicamentos para controle de dor e doenças crônicas, antibióticos e materiais cirúrgicos essenciais. A falta de reabastecimento de combustível em toda a Faixa de Gaza inevitavelmente levará à paralisação das atividades, já que os hospitais dependem de geradores para manter vivos pacientes em estado crítico e realizar operações vitais.

“As autoridades israelenses têm bloqueado deliberadamente toda a ajuda humanitária para Gaza por mais de um mês. Os trabalhadores humanitários têm sido forçados a assistir as pessoas sofrerem e morrerem enquanto carregam o fardo impossível de oferecer alívio com os suprimentos esgotados — tudo isso enfrentando as mesmas condições de risco de vida,” diz Bazerolle.

“Não há como cumprir essa missão nessas circunstâncias. Isso não é um fracasso humanitário — é uma escolha política e um ataque deliberado à capacidade de um povo de sobreviver, realizado com total impunidade.”

As autoridades israelenses devem pôr fim à punição coletiva dos palestinos.

Apelamos para que os aliados de Israel não sejam mais cúmplices e não permitam a destruição das vidas palestinas.

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