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“Saber rir, fermento que faz crescer a alegria”. Artigo de Papa Francisco

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14 Janeiro 2025

"A vida inevitavelmente tem suas amarguras, fazem parte de toda jornada de esperança e de conversão. Mas é necessário evitar a todo custo chafurdar na melancolia, não permitir que ela endureça o coração", escreve Papa Francisco, em texto Extraído de ”Spera. L’ autobiografia” com Carlo Musso, publicado por Avvenire, 12-01-2024. A tradução é de Luisa Rabolini.

Para o Papa Francisco, o humor é uma ferramenta para superar a adversidade: “A esperança é uma criança que sorri. Não à tristeza que endurece os corações”. E conta algumas piadas.

Eis o artigo.

Ela também é uma criança espirituosa, a esperança. Sabe que o humor e o sorriso são o fermento da existência e uma ferramenta para enfrentar as dificuldades, até mesmo as cruzes, com resiliência. A ironia, então - nisso pode se encaixar como uma luva uma definição sagaz do escritor Romain Gary - é uma declaração de dignidade, “a afirmação da superioridade do ser humano sobre o que acontece com ele”. [...] Em família, quando criança, esses também eram assuntos de educação por parte de nossos pais. Para todos nós, irmãos, uma pedagogia no sentido da alegria, de uma ironia saudável, da brincadeira considerada uma coisa importante. [...] A vida de minha família passou por muitas dificuldades, sofrimentos, lágrimas, mas mesmo nos momentos mais difíceis, a gente sentia que um sorriso, uma risada, poderia nos dar a energia necessária para voltar aos trilhos. Acima de tudo, o papai nos ensinou muito.

Não é uma questão de remover, de fingir que nada está errado, de menosprezar os problemas - o cômico, afinal, é apenas o trágico visto pelas costas - mas sim de manter dentro de si um espaço decisivo de alegria para enfrentá-los e superá-los. [...] É para enfatizar esse vínculo indissolúvel, esse feliz casamento entre esperança e alegria, que nos meses que antecederam a abertura da Porta Santa do novo Jubileu eu quis me encontrar com um grupo de mais de cem artistas do mundo da comédia, de várias nacionalidades e disciplinas, no Vaticano. Alguns comentaram que era um grande salto em relação aos dias em que os atores e bobos da corte estavam destinados a ser enterrados em solo profano, mas se alguém escolhe assumir o nome de Francisco, o “bobo de Deus”, isso é provavelmente o mínimo que se possa esperar. Pouco depois, um deles me disse com argúcia que é bom tentar fazer Deus rir... só que, por causa daquela coisa da onisciência, ele antecipa todas as piadas e estraga o final. Esse é exatamente o tipo de humor que faz bem ao coração.

A vida inevitavelmente tem suas amarguras, fazem parte de toda jornada de esperança e de conversão. Mas é necessário evitar a todo custo chafurdar na melancolia, não permitir que ela endureça o coração. [...] São tentações das quais nem mesmo os consagrados estão imunes. E, infelizmente, acontece de encontrarmos alguns que são amargos, melancólicos, mais autoritários do que respeitados, mais “solteirões” do que esposos da Igreja, mais funcionários do que pastores, ou mais superficiais do que alegres, e também isso certamente não é bom. Mas, em geral, nós, padres, temos uma boa propensão para o humor e até mesmo uma certa familiaridade com piadas e anedotas, das quais muitas vezes somos, além de objeto, bons contadores. Até mesmo os papas. João XXIII, cuja natureza brincalhona era bem conhecida, disse mais ou menos o seguinte durante um discurso: “Muitas vezes me acontece à noite de começar a pensar em uma série de problemas graves. Então, tomo a decisão corajosa e resoluta de ir de manhã falar com o papa. Depois, acordo todo suado e me lembro de que eu sou o papa”. Como o entendo... E João Paulo II não era de menos. Nas sessões preparatórias de um conclave, quando ele ainda era o cardeal Wojtyła, um cardeal mais idoso e um tanto rígido se aproximou dele com a intenção de repreendê-lo, porque ele esquiava, escalava montanhas, andava de bicicleta, nadava... “Acho que essas não são atividades adequadas à sua função”, disse-lhe a meia voz. Ao que o futuro papa respondeu: “Mas o senhor sabe que na Polônia essas são atividades comuns para pelo menos 50% dos cardeais?” Na Polônia, naquela época, havia apenas dois cardeais.

A ironia é um remédio, não apenas para aliviar e esclarecer os outros, mas também para si mesmo, porque a autoironia é uma ferramenta poderosa para superar a tentação do narcisismo. Os narcisistas estão constantemente se olhando no espelho, pintando a si mesmos, olhando para si mesmos, mas o melhor conselho diante do espelho é sempre rir de si mesmo. Isso nos fará bem. Isso revelará a evidência daquele antigo provérbio chinês que diz que há apenas dois homens perfeitos: um está morto e o outro nunca nasceu. [...] Nisso a Igreja tem, informalmente, também uma série complexa de categorizações de piadas e brincadeiras de acordo com as ordens, as congregações, as figuras. [...] Piadas sobre jesuítas e de jesuítas, além disso, são um verdadeiro gênero, talvez comparável apenas àquelas sobre os carabinieri na Itália, ou as mães judias no humor iídiche. Quanto ao perigo do narcisismo, que deve ser prevenido com as doses certas de autoironia, lembro-me da piada sobre um jesuíta um tanto vaidoso que tem um problema cardíaco e precisa ser internado no hospital. Antes de entrar na sala de cirurgia, esse jesuíta pergunta a Deus: “Senhor, chegou a minha hora?” “Não, você viverá pelo menos mais quarenta anos”, disse-lhe Deus. Assim que se recuperou, ele aproveitou a oportunidade para fazer um transplante de cabelo, um lifting facial, a lipoaspiração, as pálpebras, os dentes... em suma, saiu de lá um homem diferente. No entanto, logo na saída do hospital, um carro o atropela e morre. Assim que se apresenta diante de Deus, ele protesta: “Senhor, mas... o senhor me disse que eu viveria mais quarenta anos! E Deus: “Ops, desculpe... eu não tinha lhe reconhecido...”.

E também me contaram uma história que diz respeito diretamente a mim, aquela do Papa Francisco nos Estados Unidos. É mais ou menos assim: tendo acabado de aterrissar no aeroporto de Nova York para sua viagem apostólica aos Estados Unidos, o Papa Francisco encontra uma enorme limusine esperando por ele. Ele fica um pouco constrangido com a pompa, mas depois pensa que não dirige há muito tempo, e nunca um carro como aquele, e diz a si mesmo: tudo bem, quando é que vai acontecer isso de novo? Ele olha para a limusine e pergunta ao motorista: “Você me deixaria dirigir?” E o motorista: “Olhe, sinto muito, Sua Santidade, mas realmente não posso fazer isso, os procedimentos, o protocolo...”. Mas você sabe como dizem que o papa é quando se propõe a fazer alguma coisa, ele insiste, insiste, até que o sujeito cede. O Papa Francisco então senta ao volante em uma dessas enormes estradas e .... toma gosto e começa a pisar no acelerador: 50 km/h, 80, 120... Até que uma sirene soa e um carro de polícia fica ao lado dele e o para. Um jovem policial se aproxima do vidro escuro, o papa, um tanto intimidado, abaixa o vidro e o homem fica branco. “Desculpe-me por um momento”, diz ele, e volta para o carro para ligar para a central. “Chefe... Acho que tenho um problema.” E o chefe: “Que problema?” “Bem, parei um carro por excesso de velocidade... mas há um sujeito muito importante nele.” “Importante quanto? É o prefeito?” ” Não, chefe, mais que o prefeito...”. “ E mais do prefeito, quem é? O governador?” “Não, mais...”. “Não seria o presidente?“. ”Mais, eu acho...” ”E quem pode ser mais importante do que o presidente?” “Olha, chefe, eu realmente não sei quem ele é, mas só vou lhe dizer que o papa é o motorista dele!”.

O Evangelho, que nos aconselha a nos tornarmos novamente como crianças (Mt 18,3), para nossa própria salvação, também nos lembra de recuperar a capacidade delas de sorrir, que, de acordo com psicólogos que se deram ao trabalho de contá-la, é mais de dez vezes maior que a dos adultos. Não há nada que me alegre hoje tanto quanto encontrar crianças: se quando criança eu tinha meus mestres do sorriso, agora que sou velho, muitas vezes são as crianças que são meus mentores. Esses são os encontros que mais me emocionam, que mais me fazem sentir bem.

E depois os encontros com os idosos: os idosos que abençoam a vida, deixando de lado todo ressentimento, que têm a alegria do vinho que se tornou bom com o passar dos anos, são irresistíveis. Eles têm a graça do choro e do riso, como as crianças. Quando as tomo nos braços, nas audiências da Praça de São Pedro, na maioria das vezes as crianças sorriem; outras, ao me verem todo vestido de branco, pensam que sou o médico que vai lhes aplicar uma injeção, e então choram. São campeãs de espontaneidade, de humanidade, e nos lembram que quem renuncia à sua humanidade renuncia a tudo, e que quando se torna difícil para nós chorar seriamente ou rir apaixonadamente, é quando nosso declínio realmente começa. Ficamos anestesiados, e os adultos anestesiados não fazem bem nem a si mesmos, nem à sociedade, nem à Igreja.

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