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“O Ocidente vive um declínio cultural. Estamos em uma época em que a ‘bulimia dos meios’ corresponde a uma ‘anorexia dos fins’”. Entrevista com Gianfranco Ravasi

Foto: Wikimedia Commons

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21 Novembro 2024

“As forças políticas italianas apostam na identidade e na força, não dando mais substância ao conceito de bem comum”. Trump? “Preocupa-me a simplificação prejudicial que ele aplica a todo tema”. O Cardeal Gianfranco Ravasi, presidente emérito do Pontifício Conselho para a Cultura, fala ao La Stampa na Catedral de Turim, antes de dar uma lectio magistralis para celebrar o centenário da Opera diocesana Pellegrinaggi.

A reportagem é de Domenico Agasso, publicada por La Stampa, 18-11-2024.

Eis a entrevista.

O senhor, fundador do “Pátio dos Gentios”, é considerado um símbolo do diálogo, especialmente entre crentes e não crentes. Essa distinção ainda faz sentido hoje, ou vivemos em uma época em que tudo é mais matizado, individualista?

Essa é a pergunta fundamental. E é paradoxal para mim, que dediquei grande parte de minha vida pública ao tema do diálogo, entendido no sentido estrito do termo: um cruzamento entre dois logoi, dois discursos sérios e qualificados. No passado - indicativamente antes da queda do Muro de Berlim - era mais simples e menos agressivo: duas visões com seus próprios valores se encontravam e, embora mantivessem suas diferenças e às vezes se confrontassem duramente, conseguiam se escutar. Era a própria essência da palavra ‘encontro’: de um lado, a aproximação (em-), do outro, a marcação das identidades (contro). Hoje a situação é diferente.

Como a descreve?

Citando a observação de Paul Ricoeur: estamos em uma época em que a ‘bulimia dos meios’ corresponde a uma ‘anorexia dos fins’. Temos tecnologias poderosas, mas nos faltam grandes tensões ideais. A superficialidade e a homogeneidade dominam, envolvendo tudo em uma espécie de névoa cultural. Esse fenômeno torna o verdadeiro diálogo cada vez mais difícil, especialmente em contextos comuns, onde falta a profundidade necessária para abordar temas complexos.

O senhor fala de um tom “cinzento” que parece permear todos os âmbitos. E quanto às igrejas?

Charles Taylor destaca um aspecto crucial da secularização: o próprio Cristo, se aparecesse hoje proclamando as bem-aventuranças, não abalaria as consciências como fez no passado. No máximo, um policial lhe pediria seus documentos. Esse é o nível de achatamento que vivenciamos: uma sociedade incapaz de acolher mensagens fortes, precisamente porque lhe faltam valores enraizados. Toda a cultura parece nos empurrar para esse tom cinzento, uma espécie de rebaixamento geral dos padrões. Até mesmo algumas igrejas, especialmente algumas protestantes, tentaram baixar o nível de suas ideias, exigências éticas e morais para atrair mais pessoas. Mas o resultado não foi o repovoamento dos locais de culto.

Qual é a saída?

Ser uma pedra no sapato dessa tendência, como faz o Papa Francisco. A solução é voltar a propor o Evangelho em sua forma mais forte. Isso é o que ainda pode sacudir as consciências e provocar uma reação autêntica. E, em geral, é essencial para o futuro das sociedades propor grandes valores culturais.

A política italiana parece mais interessada no consenso do que nos problemas reais. O senhor concorda?

Infelizmente sim. Está faltando aquela autoridade representada pelo Presidente da República Sergio Mattarella. As forças políticas apostam apenas na identidade e na força, sem dar substância ao conceito de bem comum. É claro que o consenso sempre foi necessário, mas não deveria ser o único objetivo. No passado, os líderes políticos também se empenhavam em propor visões de longo prazo, a construir. Hoje, por outro lado, a ação dos partidos muitas vezes se reduz à busca imediata pelo poder, apoiada pelos meios de comunicação que privilegiam a retórica e os slogans, substituíram os antigos comícios e debates profundos, reduzindo a possibilidade de aprofundar questões importantes.

Que perspectivas vislumbra nos EUA após a vitória de Donald Trump?

Os EUA, e não a China, ainda representam o modelo cultural e político fundamental para o Ocidente. No entanto, preocupa-me a simplificação que Trump aplica a todo argumento: essa forma de agir exclui a complexidade da realidade para obter respostas emotivas. É uma abordagem que tende a marginalizar questões relevantes, gerando polarizações prejudiciais. Um declínio também é perceptível no panorama cultural estadunidense. No passado, escritores como Philip Roth ou Saul Bellow representavam uma cultura capaz de orientar e inspirar. Hoje, com poucas exceções, falta uma classe intelectual de igual estatura. Esse empobrecimento cultural reflete um problema mais amplo: a sociedade estadunidense, como muitas outras, parece ter perdido a capacidade de elaborar visões profundas e compartilhadas.

O senhor vai sair do X, a rede social de Elon Musk, o homem forte do próximo governo dos EUA sob a égide do magnata?

Embora a tentação de sair exista, prefiro fazer como Cristo: ficar em má companhia (risos).

Em um contexto internacional marcado por guerras e tensões, faz sentido ter esperança em um futuro melhor?

Hoje, corremos o risco de cair em dois extremos: a utopia ilusória, que promete sem fundamento, ou o realismo cínico, que desiste da esperança. Para enfrentar os desafios de nosso tempo, precisamos redescobrir um equilíbrio, redescobrindo a esperança como uma força capaz de alimentar escolhas e movimentos concretos e ideais mais elevados. E conciliadores.

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