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Aquele diálogo entre Emma e Francisco. Tão distante, mas tão próximos. Artigo de Elena Loewenthal

Emma Bonino e Papa Francisco | Foto: Vatican Media

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08 Novembro 2024

"A visita do Papa Francisco a Emma Bonino (com direito a buquê de rosas e caixa de chocolates), na força da imagem e na substância daquele diálogo, nos mostra que, mesmo partindo de posições tão distantes, é possível se encontrar. É até mesmo obrigatório: falar um com o outro mesmo quando tudo leva a pensar que não há nada a dizer", escreve Elena Loewenthal, escritora italiana, estudiosa do judaísmo, em artigo publicado por La Stampa, 06-11-2024. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

Há algo, de fato, muito incomum na visita que o Papa Francisco fez  à casa de Emma Bonino, que recentemente recebeu alta do hospital. Há algo, de fato, que escapa aos esquemas atuais, que nos surpreende e nos faz pensar. A começar pelo uso delicado que ambos fizeram do superlativo absoluto para descrever o encontro: “Achei ela ótima”, relatou o papa. “Ele foi gentilíssimo”, comentou ela. Como se ambos estivessem mais surpresos do que nós com aquele momento que viveram juntos. E, depois, a substância daquele encontro, a distância que na nossa sociedade separa aquele homem daquela mulher: é difícil pensar em duas posições mais opostas, mais reciprocamente frontais.

A militante histórica daquele partido radical ao qual devemos grandes batalhas civis, como o divórcio e o aborto, porta-estandarte da laicidade. E o papa, o próprio símbolo da confessionalidade, que recentemente classificou como “sicários” os médicos que “se prestam” a praticar o aborto. É difícil, de fato, pensar em duas figuras mais irreconciliáveis, mais relutantes em dialogar entre si – por estarem cientes de que não têm nada em comum para dizer uma à outra, nenhum objetivo comum a ser alcançado.

Mas não é assim. Em vez disso, a visita do Papa Francisco a Emma Bonino (com direito a buquê de rosas e caixa de chocolates), na força da imagem e na substância daquele diálogo, nos mostra que, mesmo partindo de posições tão distantes, é possível se encontrar. É até mesmo obrigatório: falar um com o outro mesmo quando tudo leva a pensar que não há nada a dizer. Tentar olhar nos olhos um do outro e reconhecer que o nosso próximo é diferente de nós, mas não menos humano. Que cada um de nós tem o direito de se expressar e de ser ouvido. E não nos interessa nem é justo saber exatamente o que os dois conversaram: aquela conversa deve permanecer entre os dois, como um momento particular. Além disso, não há necessidade e seria injusto esperar algo daquelas palavras trocadas: um passo à frente da Igreja em sabe-se lá qual batalha política, um repensamento da política em sabe-se lá qual tema ético. Não foi por isso que eles se encontraram, não foi por isso que o Papa Francisco decidiu visitar Emma Bonino.

Visita do Papa Francisco a Emma Bonino (Foto: Vatican Media).

A questão é outra. A questão é que esse encontro nos confronta drasticamente com uma realidade muito diferente, é o espelho invertido de um discurso público - e privado - que é feito sempre e somente de confrontos frontais, de preto e branco, de razões e erros, todos sempre apenas de um lado - as razões são as nossas e os erros são dos outros. Nesse cenário em que toda discussão é uma guerra, em que as opiniões são trincheiras nas quais o som das armas encobre qualquer objeção, dúvida, incerteza ou repensamento, ver duas pessoas assim que se encontram, sorrindo uma para a outra, conversando sem ter o objetivo de provar a verdade de suas posições, é realmente uma boa surpresa.

Algo tão incomum que quase nos deixa de boca aberta. Mas como isso é possível? O que o Papa Francisco e Emma Bonino podem ter a dizer um ao outro? Muitas coisas devem ter falado. Muitas coisas devem ter calado. Não há necessidade de contar tudo, assim como não há necessidade de convencer o outro de que você tem a verdade em seu bolso. O Papa Francisco e Emma Bonino sabiam, isso é certo, que nenhum deles convenceria o outro de nada. Não foi por isso que eles se encontraram, mas em nome de um diálogo que deveria ser a principal característica da humanidade civil e que, em vez disso, na maioria das vezes não é. Somos, deveríamos ser todos animais dialogantes, mas, em vez disso, a julgar pelo discurso público e político, nos tornamos animais rosnadores.

Incapazes de ouvir o outro simplesmente porque é correto e bom escutar.

Há, na imagem daqueles dois seres humanos conversando, outro aspecto surpreendente: sua força e fragilidade unidas em um amálgama que é tão improvável quanto forte. São dois seres humanos fracos, privados daquela faculdade primária que é a mobilidade: ambos estão em cadeiras de rodas. Portanto, inspiram, em um primeiro momento, aquela ternura que nos leva a sentir uma onda de proteção, mesmo que virtual. Mas esse primeiro impulso despertado pela imagem dos dois no terraço, sob o sol suave de outono, choca-se imediatamente com um pensamento oposto: aqueles dois corpos, aqueles dois rostos vistos de perfil, acima de tudo, falam de uma grande energia feita de uma vida vivida, de escolhas fortes levadas adiante durante toda a vida, de uma fé - leiga ou confessional - que é, acima de tudo, um amor sem limites pela vida. Temos muito a aprender com esse encontro, sem precisar saber a todo custo o que aqueles dois disseram um ao outro, o quanto se entenderam, o quanto escutaram e o quanto contaram um ao outro, com o sorriso pairando no rosto.

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