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Sínodo: o lugar das mulheres, a transparência, os novos ministérios...O que está contido no documento final

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30 Outubro 2024

Após um mês de discussões, a segunda assembleia do Sínodo sobre a sinodalidade concluiu seus trabalhos em Roma no sábado, 26 de outubro de 2024. Em um gesto raro, o relatório final foi imediatamente aprovado pelo Papa Francisco e recomenda uma mudança de estilo e uma série de reformas consideradas importantes.

A reportagem é de Malo Tresca e Mikael Corre, publicada por La Croix International, 28-10-2024.A tradução é de Luisa Rabolini.

Um gesto raro, imediatamente saudado por aplausos na Sala Paulo VI, no Vaticano. No sábado, 26 de outubro, na conclusão dos trabalhos do Sínodo sobre a sinodalidade, o Papa anunciou que seu documento final seria publicado assim como está e que não seria acompanhado por uma exortação apostólica.

No entanto, o texto tem um valor magisterial e pode “servir de guia”, disse Francisco. Fruto de três anos de consultas e debates, esse resumo de 51 páginas e 155 artigos propõe uma reforma da governança da Igreja que pretende ser mais participativa. La Croix identificou 10 propostas concretas apresentadas pela Assembleia. Sem serem exaustivas, elas dão uma ideia clara das reflexões mais completas desse Sínodo.

Fortalecer o acesso das mulheres a cargos de responsabilidade

Examinada a fundo, a questão da abertura do diaconato às mulheres foi objeto de uma inversão de rota. O tema, que havia sido confiado a um grupo de trabalho específico, não foi incluído na minuta apresentada na segunda-feira, 21 de outubro, na Sala Paulo VI. A menção ao diaconato feminino, no entanto, reapareceu no texto final: “Não há nenhuma razão ou obstáculo que impeça às mulheres de assumirem papéis de liderança na Igreja: o que vem do Espírito Santo não será impedido”, declara o documento, que dá muito mais ênfase do que as versões anteriores aos ‘obstáculos’ enfrentados pelas mulheres na Igreja.

O parágrafo dedicado ao diaconato e a essas desigualdades - artigo 60 - recebeu a maior oposição durante a votação final da Assembleia (97 contra, de 356 participantes) no sábado, 26 de outubro. Todos os artigos do texto foram adotados por dois terços da Assembleia.

De modo mais geral, esta última pede “a plena implementação de todas as possibilidades já previstas no direito canônico em relação ao papel das mulheres, particularmente em lugares onde elas ainda são pouco aproveitadas”.

Introdução de regras de transparência financeira e prevenção de “abusos”

Em um momento em que a credibilidade da Igreja foi ofuscada nos últimos anos por escândalos, o documento final propõe a introdução de regras para “incentivar uma cultura de transparência” na Igreja. Sem comprometer o “respeito pela privacidade ou a confidencialidade dos indivíduos”, isso deveria refletir uma preocupação com uma gestão mais “clara, leal, coerente e honesta”, diz o texto, que pede a implementação de várias medidas concretas, como a produção de auditorias financeiras anuais.

Relatórios, também anuais, deveriam detalhar as medidas tomadas para proteger “menores e pessoas vulneráveis”. O documento também propõe uma “formação específica” para todos aqueles que trabalham em contato com essas pessoas.

Os “ministérios e as missões” dos responsáveis católicos deveriam ser submetidos a uma avaliação periódica. “A novidade é que não se trata mais de prestar contas apenas ao superior, mas à comunidade como um todo”, afirma um teólogo presente no sínodo. Como sinal de que essa dinâmica de “prestação de contas” se aplica em todos os níveis, o documento menciona a possibilidade de uma “avaliação periódica” da Cúria, que poderia “também abranger os representantes pontifícios”.

Explorando um novo “ministério da escuta e do acompanhamento” para os leigos

Os contornos desse possível “ministério leigo” ainda não estão definidos. Alguns membros da assembleia sugeriram concentrar-se no acolhimento “aqueles que estão à margem da comunidade eclesial, aqueles que retornam depois de terem estado afastados, aqueles que estão em busca da Verdade e que desejam ser ajudados a encontrar o Senhor”. Durante essa sessão, “duas linhas divisórias foram traçadas entre aqueles que são a favor dessa reavaliação da dimensão da escuta e aqueles que acreditam que isso deveria permanecer de competência de todos os batizados” e não exigir um ministério específico, resumiu um padre sinodal.

Essas “divergências”, que são mencionadas no texto, exigem mais “discernimento”.

A proposta de criar um “ministério da pregação” - que permitiria que homens e mulheres leigos fizessem homilias - foi apresentada várias vezes neste mês, mas não foi incluída no texto final. No entanto, era mencionada no Instrumentum laboris, o documento de trabalho no qual as discussões se basearam.

Tornar obrigatórios os conselhos pastorais e diocesanos

O documento pede para “tornar obrigatório” a criação, com um papel efetivo, de conselhos paroquiais, diocesanos ou equivalentes para assuntos econômicos. “Isso foi solicitado em todas as fases do processo sinodal”, enfatizam os autores, que esperam que esses órgãos “sejam capazes de desempenhar plenamente seu papel, e não apenas de maneira puramente formal”.

A síntese final também enfatiza que “atenção especial” deve ser dada aos procedimentos para a nomeação de membros desses conselhos. “Quando não estiver prevista uma eleição”, afirma o documento, ”deve ser implementada uma consulta sinodal que expresse o máximo possível a realidade da comunidade ou da Igreja local.” Nesse ponto, o texto se tornou menos restritivo. O documento de trabalho recomendava que mais da metade dos membros desses conselhos não fossem escolhidos pelo sacerdote ou bispo. “A maioria dos membros” dos órgãos de participação da igreja local não deveria ser nomeada “pela autoridade (bispo ou pároco), mas (...) escolhida de alguma outra forma que lhe permita representar a realidade da comunidade ou da igreja local”.

Incentivar a realização “regular” de sínodos diocesanos

A Assembleia convida a desenvolver os sínodos diocesanos, descritos como órgãos “para uma consulta regular pelo bispo”. O bispo poderia informar sobre suas iniciativas nas áreas de proteção dos menores, finanças e administração dos bens. O documento recomenda que essas consultas locais sejam realizadas “regularmente, e não com pouca frequência”.

Uma versão inicial do documento, que o La Croix pôde consultar, recomendava a realização desses eventos a cada “três-cinco anos”. Acima de tudo, previa torná-los “obrigatórios”. “Esse aspecto suscitou resistências internas: essas iniciativas locais são muitas vezes onerosas e exigentes em termos de administração ou de recursos humanos nas dioceses”, justifica uma fonte sinodal.

Lembrando que os bispos “podem delegar” e esclarecer o papel de seus auxiliares

Em um subcapítulo dedicado ao ministério do bispo, o texto lembra a necessidade de “esclarecer o papel dos bispos auxiliares e ampliar as tarefas que o bispo pode delegar”. De modo mais geral, a Assembleia Sinodal recomenda que sejam oferecidos aos bispos “cursos de formação permanente” apropriados ao contexto.

Também propõe que sua ordenação episcopal sempre ocorra na diocese de destino - e não mais na diocese de origem, como ainda é costume em algumas partes do mundo. A proposta de criar um “Conselho de Bispos Eméritos”, inicialmente prevista, foi descartada esta semana - embora o texto solicite que a experiência dos bispos eméritos seja “valorizada”.

Formação de um Conselho de Representantes das Igrejas Orientais em torno do Papa Em um momento em que as relações entre Roma e os representantes das Igrejas Orientais são às vezes tempestuosas, o documento propõe a criação de um “Conselho de Patriarcas e Arcebispos Maiores e Metropolitas das Igrejas Católicas Orientais” em torno do Papa. Uma forma de promover a “comunhão” e “a partilha de um patrimônio litúrgico, teológico, canônico e espiritual comum”, descreve o texto, que também aborda a delicada questão da “migração de muitos fiéis orientais para regiões de rito latino”, com o risco de “comprometer sua identidade”.

Em resposta a essa problemática, o texto pede, em particular, o “fortalecimento, tanto quanto possível, da colaboração entre a Igreja Latina e as Igrejas Católicas Orientais”. Ao contrário do previsto na versão submetida à votação na manhã de sábado, 26 de outubro, o documento final não prevê uma “extensão da jurisdição” das “Igrejas sui iuris” nas diásporas onde os fiéis emigram.

Organização de um sínodo ecumênico sobre a evangelização

Em termos de ecumenismo, o documento prevê “formas de consulta e discernimento sobre questões de interesse comum e urgente, como a celebração de um sínodo ecumênico sobre a evangelização”. Uma dinâmica que deveria estar à obra nos conselhos paroquiais e diocesanos: “Pode ser oportuno prever a participação (nesses órgãos locais) de delegados de outras Igrejas e Comunhões Cristãs, como aconteceu nesta assembleia sinodal”, afirma o texto.

O 1700º aniversário do Concílio de Niceia, em 2025, poderia ser a ocasião para novos eventos ecumênicos, enquanto a reflexão continua a lançar “iniciativas corajosas para uma data comum de Páscoa”. “Estamos, de fato, testemunhando uma mudança radical no ecumenismo”, concorda o irmão Alois, ex-prior da Comunidade de Taizé, que destaca que “o tema esteve muito presente este ano” na esteira do documento do Dicastério para a Unidade dos Cristãos intitulado “O Bispo de Roma”, citado no texto. 

Criação de um “observatório eclesial sobre a deficiência”

Na abertura da sessão de outubro, esse tema não estava na agenda. Entretanto, o documento prevê a criação de um “observatório eclesial sobre a deficiência”, sem fornecer detalhes, e diz reconhecer “as capacidades apostólicas das pessoas com deficiência que se sentem chamadas e enviadas como agentes ativos de evangelização”. Dessa forma, o texto propõe “valorizar a contribuição que provém da imensa riqueza de humanidade que elas trazem”.

“Reconhecemos”, insistiu a assembleia, “suas experiências de sofrimento, marginalização, discriminação, às vezes sofridas dentro da própria comunidade cristã, por causa da expressão de uma compaixão que pode ser paternalista”.

Mais mulheres nos seminários e “formação comum” entre sacerdotes e leigos

“Ao longo de todo o processo sinodal”, insiste a síntese, “foi amplamente expresso o pedido de que os percursos de discernimento e formação dos candidatos ao ministério ordenado sejam configurados em um estilo sinodal”. Mas como esse “estilo sinodal” pode ser traduzido em prática nos seminários?

Deveria implicar “uma presença significativa de figuras femininas, uma inserção na vida cotidiana das comunidades e uma formação em colaboração com todos os membros da Igreja”, sugere o documento, antes de pedir uma revisão da Ratio fundamentalis Institutionis sacerdotalis, integrando os pedidos do Sínodo.

Finalmente, o texto recomenda a manutenção de uma “formação integral, permanente e compartilhada” que poderia reunir leigos, clérigos, seminaristas, etc., para promover um maior conhecimento mútuo e colaboração.

Leia mais

  • Documento final do Sínodo: Mulheres, transparência, novos ministérios
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  • Sínodo, a intuição e os problemas não resolvidos. Artigo de Alberto Melloni
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  • Perto do fim do Sínodo: crise de esperança? Artigo de Félix Placer Ugarte
  • Radcliffe alerta participantes do Sínodo sobre ideologias de esquerda e direita
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  • Radcliffe pede liberdade e coragem na construção e votação do Documento Final do Sínodo

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