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26 Junho 2024

Os cemitérios à beira dos campos de refugiados estendem-se a perder de vista: as crianças continuam sendo as primeiras vítimas no silêncio internacional. Os russos estão cada vez mais envolvidos. Mais massacres nas aldeias.

A reportagem é de Paolo Lambruschi, publicada por Avvenire, 23-06-2024. A tradução é de Luisa Rabolini.

O Sudão afunda cada vez mais na sua guerra onde a piedade desapareceu, uma enorme tragédia imersa no silêncio. Após 16 meses de guerra civil esquecida pela opinião pública, o país há muito tempo é o palco de uma das piores crises humanitárias do mundo nas últimas décadas.

A guerra, que começou em 15 de abril de 2023, matou pelo menos 30.000 pessoas, segundo a União médica sudanesa e causou o fluxo interno e externo de mais de 10 milhões, tornando-se a pior onda de deslocamentos do mundo.

A resposta humanitária tem sido até agora profundamente inadequada. Isso foi declarado pelo responsável internacional dos Médicos Sem Fronteiras, Christos Christou, acrescentando que existem “níveis extremos de sofrimento em todo o país e as necessidades crescem dia a dia."

A organização visitou entre março e abril 46 mil crianças menores de 5 anos, um terço das quais está sofrendo de desnutrição aguda. Os MSF apoiam hospitais como o de Al Nao, atingido quatro dias atrás pelos fortes bombardeios ocorridos em Omdurman, cidade gêmea da capital Cartum. É o maior hospital público em funcionamento e recebe diariamente um grande número de casos urgentes e feridos de guerra, enfrentando chegadas em massa nas últimas semanas. Os ataques às instalações de saúde em todo o Sudão tornaram-se frequentes. Somente em Porto Sudão, no sul do Mar Vermelho, terminal petrolífero há anos nas mãos de chineses e capital administrativa de fato, a situação é relativamente tranquila.

O resto do país está dilacerado pela luta pelo poder entre os dois contendores, o exército regular liderado pelo General al-Burhan e os paramilitares das Forças de Apoio Rápido (RSF) do ex-condutor de camelos autoproclamado general Dagalo conhecido como “Hemetti”, que fez carreira planejando e implementando o genocídio em Darfur há 20 anos e agora o está repetindo. Dagalo é apoiado pelos russos, que lhe fornecem mercenários da África Central e da Líbia de Haftar, e pelos Emirados, que fornecem armas. Al-Burhan é apoiado por sauditas, egípcios e estadunidenses. O conflito, portanto, não parece estar próximo de uma solução apesar das proclamações. Enquanto isso, em Darfur, rico em minas de ouro que Dagalo explora juntamente com os paramilitares russos do Africa Corps, antiga corporação Wagner (ouro que financia os conflitos sudanês e ucraniano), os assassinos das RSF estão realizando outro genocídio, segundo vários testemunhos. A população declarou à Reuters que foi mantida em campos para deslocados especialmente no sul. Crianças, dizem os refugiados, morrem todos os dias. A desnutrição está espalhando-se e os cemitérios estão se expandindo a perder de vista de acordo com as fotos de satélite. No Sudão Central, pelo menos 25 pessoas foram mortas há três dias num ataque a cinco aldeias de parte das RSF, declararam os comitês de resistência, grupos de civis que mantêm a contabilidade humanitária para não deixar cair o esquecimento sobre o país africano.

E o Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Völker Turk, declarou que os generais que lideram os dois lados em conflito no Sudão “têm a responsabilidade de terem cometido possíveis crimes de guerra e outras atrocidades", incluindo ataques por motivos étnicos e violências sexuais. Nos últimos dias, no sul de Darfur, o Programa Alimentar Mundial conseguiu pelo menos levar ajuda a 50 mil pessoas, mas é muito pouco. No final de uma visita ao país na quarta-feira, o Alto Comissário das Nações Unidas para os Refugiados, Filippo Grandi, previu a chegada iminente de uma carestia e um relatório do conceituado think tank holandês Clingendael Institute estima que 2,5 milhões de sudaneses poderão morrer de fome até o final de setembro. Mas a situação é dramática também para os refugiados, oficialmente mais de meio milhão, que conseguiram escapar para países vizinhos como o Chade, a Etiópia e o Egito. Do qual, denunciou a Anistia Internacional, são ilegalmente rejeitados. De acordo com a organização pelos direitos civis, mulheres, crianças e homens em busca de ajuda e segurança foram presos em massa, detidos em condições desumanas e pelo menos três mil foram deportados para o Sudão só em setembro de 2023. E na Líbia, o Corpo Médico Internacional lançou o alarme contra uma catástrofe humanitária iminente no oásis de Kufra, devido ao crescente afluxo de refugiados sudaneses, cerca de 45.000, onde chegam diariamente entre 250 e 300 pessoas.

Os profissionais de saúde pedem ajudas urgentes. O Corpo Médico Internacional revelou que existem quatro principais rotas utilizadas pelos refugiados sudaneses. A mais utilizada vai diretamente do Sudão para Kufra, depois aquela via Chade para Murzuq ou via Chade para Qatroun e a menos usada através do Egito até Tobruk. O aumento dos fluxos e saídas no Mediterrâneo é previsível, mas nem isso parece quebrar a indiferença.

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