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12 Junho 2024

Ganhos no Parlamento da UE, novas eleições na França, crescimento da AfD no Leste alemão: ultradireita triunfa na Europa. Quem tem ascendência estrangeira teme por seu lugar na sociedade.

A reportagem é de David Ehl, publicada por Deutsche Welle, 12-06-2024.

A julgar pelo mapa que mostra os vencedores das eleições europeias no país, a França está toda marrom, a cor da extrema direita. Só numa inspeção mais detalhada se veem, aqui e ali, alguns salpicos de cor. O partido nacionalista de direita Reunião Nacional (RN) recebeu 31% dos votos, mais que o dobro da aliança do presidente Emmanuel Macron. Este convocou eleições antecipadas para a Assembleia Nacional já na noite da eleição.

E embora muitos na Europa fiquem apreensivos com a ideia de o partido de Marine Le Pen formar o governo nos últimos dois anos de mandato de Macron, um grupo está especialmente preocupado: os imigrantes e seus descendentes.

"Imigrantes na França estão com medo"

Raja Ali Asghar veio do Paquistão para Paris há 35 anos e hoje dirige a Liga Paquistanesa-Muçulmana da França. "Os imigrantes que vivem na França estão preocupados com seu futuro. Os partidos políticos de direita sempre tiveram visões particularmente anti-imigrantes. Sob seu governo, os problemas dos imigrantes aumentariam."

Ele teme, por exemplo, desvantagens na busca de emprego e no acesso a benefícios sociais. "Acho que os problemas dos imigrantes na Europa aumentarão nos próximos anos."

Satar Ali Suman, que administra vários restaurantes em Paris e imigrou de Bangladesh há 24 anos, tem opinião semelhante. "Todo mundo sabe que os partidos políticos de extrema direita não gostam de imigrantes e muçulmanos em particular. Os imigrantes na França têm medo dos dias que virão."

"O fascismo chegou"

A autora francesa Emilia Roig é ainda mais clara: "Reconheça que o fascismo chegou – vamos falar sobre isso no tempo presente. Negação não ajuda em nada, só piora a situação", escreve no Instagram.

E a ONG de trabalho social Ghett'Up, que trabalha com jovens imigrantes no subúrbio parisiense de Saint-Denis, afirma no X: "Temos que mudar para o modo de luta."

Na Áustria, também, o resultado das eleições europeias é visto como um teste do clima para as eleições nacionais, agendadas para o segundo semestre de 2024. O populista de direita Partido da Liberdade da Áustria (FPÖ) tornou-se o mais forte do país, à frente do conservador Partido Popular Austríaco (ÖVP).

Na Itália, o pós-fascista Irmãos da Itália (FdI), liderado pela primeira-ministra Giorgia Meloni, obteve o maior número de votos nas eleições europeias. De um modo geral, os grupos do Parlamento Europeu mais à direita obtiveram ganhos significativos.

"Todo mundo sabe que AfD é de extrema direita"

Na Alemanha, nenhum partido ganhou tantos votos nas eleições europeias quanto a AfD, sigla classificada pelos serviços de inteligência interna como "suspeita de extremismo de direita" em todo o país e até mesmo "confirmadamente extremista de direita" em três estados do Leste da Alemanha. Em dois desses estados e num terceiro, uma nova assembleia estadual será eleita no terceiro semestre – e em todos os três, a AfD teve clara dianteira nas eleições europeias.

Isso é motivo de preocupação para muita gente na Alemanha – como o presidente do Conselho Central dos Muçulmanos na Alemanha, Aiman Mazyek. "Não há apenas um problema para a comunidade migrante, mas também para a democracia. Acredito que parte dos partidos democráticos ainda não entendeu isso."

"A AfD é um partido estabelecido, pelo menos no Leste da Alemanha – nunca mais quero ouvir o conto de fadas dos eleitores de protesto. Isso é gente ideologicamente disfarçada, que sabe muito bem que se trata de um partido de extrema direita."

Eyüp Kalyon, secretário-geral da União Turco-Islâmica do Instituto para a Religião (Ditib), a maior organização muçulmana alemã em termos numéricos, se diz profundamente preocupado com a divisão social: "Temos que reconhecer que os extremos – tanto de direita quanto de esquerda – formam a maioria em alguns estados. O que ambas as tendências têm em comum é adotarem posições populistas e protecionistas, e envenenarem o clima social."

"Cada um tem que fazer a sua parte"

As eleições europeias em Colônia, no oeste da Alemanha, coincidiram com o 20º aniversário do atentado na Keupstrasse, no qual uma bomba com pregos deixou 22 feridos, em parte gravemente. Só anos depois os investigadores estabeleceram a conexão com o grupo terrorista de extrema direita Clandestinidade Nacional-Socialista (NSU), que, antes e depois do ataque, assassinou 10 cidadãos por motivos racistas.

O fato de a AfD ter se tornado o segundo partido mais forte exatamente naquele dia é uma "realidade difícil de suportar", escreveu no X (antigo Twitter) Cihan Sinanoglu, chefe do projeto de pesquisa Monitor Nacional para Discriminação e Racismo.

Meral Sahin tem uma loja no antigo local do atentado, e participou da comemoração como copresidente do Grupo de Interesse da Keupstrasse. Após as eleições europeias, comentou: "É incrivelmente triste ver como toda a Europa está se movendo para a direita. O que isso significa para todos nós? Acho que muita gente não se dá conta disso." Ela adverte: "É preciso fazer mais. Todo mundo tem que fazer a sua parte."

"Situação de ameaça pode se acirrar"

A AfD recebeu duras críticas em janeiro após a revelação de uma reunião secreta na qual foi discutido como "remigrar" – ou seja, deportar – da Alemanha um grande número de imigrantes ou descendentes.

As preocupações dos grupos com histórico de migração não estão sendo tratadas adequadamente, critica Tahir Della, da Iniciativa Pessoas Negras na Alemanha: "Em vez disso, estão preocupadas em perder eleitores, perder a confiança e, portanto, perder o poder, por assim dizer." No entanto, o problema central é outro: "Se esses movimentos crescem e ganham força, a situação de ameaça para as pessoas de cor, imigrantes e refugiados também se acirra."

Recentemente, centros de aconselhamento de vítimas e a polícia alertaram para um aumento significativo de crimes de direita com motivação política na Alemanha, especialmente os motivados por racismo e antissemitismo. Após as eleições europeias, muitos temem que essa tendência não vá parar no continente.

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