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Diário de guerra (57). Vozes do Líbano. Artigo de Riccardo Cristiano

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10 Junho 2024

Trago ao diário as vozes dos meus amigos de Beirute: acostumados a conviver com a guerra e seu possível reaparecimento – a qualquer momento – há tantas décadas, suas vozes são surpreendentemente serenas, que não deixam transparecer nenhuma agitação, embora seu futuro certamente não seja cor-de-rosa.

O artigo é de Ricardo Cristiano, jornalista italiano, publicado por Settimana News em 10-06-2024.

Eis o artigo.

"O que resta do mundo que conhecíamos? O Ocidente não existe mais, completamente esquecido dos valores que o teriam fundado e sustentado. Também o Sul Global não existe mais, pois não pensa mais em se tornar um fator de transformação e, no máximo, busca uma câmara de compensação. As classes sociais então não são mais tais há tempos. Para não falar do que por décadas foi nosso mito, a Europa, que agora se lembra de nós apenas para fazer palanques eleitorais, como recentemente fez Ursula Von Der Leyen com sua visita a Beirute, na qual, com uma 'bustarella' de um bilhão de dólares distribuídos ao longo de três anos, pretendeu nos transformar em guardas costeiros para deter aqueles refugiados que a Europa contribui para causar, não entendendo como se combate os mercadores de seres humanos. Tudo o que nos resta é a Igreja, a católica, ou seja, a universal. Eu digo isso, sendo cristão, mas não católico. Para permanecermos nós mesmos e nos reencontrarmos, temos apenas a fraternidade de Francisco."

"Você deveria ter estado aqui há poucos dias, quando veio o novo ministro interino de relações exteriores iraniano. Ele começou lembrando que eles não compartilham o plano de paz para Gaza apresentado por Biden. Aquela não é uma paz aceitável, disse ele, e então afirmou que só existe a resistência, ou seja, o Hezbollah e sua luta implacável contra Israel e os Estados Unidos. O Líbano deve se orgulhar disso e o mundo nos seria grato por isso. Posteriormente, num inciso, perto do fim do seu discurso, ele acrescentou que a mesa de negociação indireta recentemente criada em Omã entre Irã e Estados Unidos continua funcionando apesar da morte de Raisi, mas não há novidades a esse respeito. Portanto, nós deveríamos nos orgulhar de morrer pela guerra santa contra a América enquanto eles negociam com os americanos! E o que estão negociando? Talvez um arranjo regional em que o Líbano esteja ainda mais em suas mãos."

"Eu não acredito em cenários devastadores. Israel conhece muito bem o potencial bélico do Hezbollah. Se não conseguiram derrotar o Hamas em todos esses meses, não entendo por que deveriam se envolver em uma guerra total e impossível com o Hezbollah. Nem em 2006 conseguiram derrotá-los. Podem atingi-los, enfraquecê-los, mas sabem muito bem que não têm a possibilidade de destruí-los."

Os argumentos apresentados aqui pelos meus amigos são, essencialmente, semelhantes aos que muitos analistas israelenses atribuem ao primeiro-ministro Netanyahu, refratário, na realidade, a novas aventuras. E a confirmação – chegada nestas horas – de que o comandante em chefe do exército libanês, general Joseph Aoun, está partindo para Washington confirma que a gravidade da situação é indiscutível, mas não a ponto de impedi-lo de partir.

Excluo que os israelenses chegarão a Beirute, isso considero fora do que é realista. Como eles sabem que o Hezbollah não se afastará da fronteira, conforme exigido pelos acordos internacionais vigentes, poderiam pensar em tornar uma faixa ao sul do país de fato inabitável, para impedir que os milicianos se escondam entre os civis. Mas o problema deles é saber que o Hezbollah existe e ter que lidar com isso, não é menos grave do que o nosso, que temos que conviver com isso diariamente, rua por rua. Nós sabemos que o mal não se extirpa do mundo: é preciso reduzi-lo, contê-lo. Porque, às vezes, se pensa que ele foi extirpado, mas ele retorna sob outras formas, talvez até piores que antes.

Ninguém sabe o que vai acontecer, mas temo que o Hezbollah comece a pensar mais no pós-guerra, para a qual já perdeu 350 milicianos, alguns de alto escalão, do que na guerra. Eles querem colocar as mãos na Presidência da República do Líbano, vaga desde outubro de 2022. Para eleger o Presidente é necessário um acordo parlamentar que não existe. Eles – os do Hezbollah – não estão dispostos a um acordo que não seja em torno de seu único nome. Assim estamos na paralisação e continuaremos a estar. Mas outro dia o líder deles, Hasan Nasrallah, disse algo que me fez tremer. Ele disse que eles são a maioria e, portanto, têm o direito de escolher o presidente. A quem ele se referia? Aos eleitores de sua coalizão? Não acredito, eles são a minoria, não a maioria. Ele se referia aos xiitas, dos quais se considera a única legítima expressão. Esta linguagem prepara a guerra da qual ninguém fala: uma guerra civil.

No desastre do que foi o grande Levante – um dos pulmões, desde sempre, da humanidade, hoje reduzido a escombros – recupero, nas vozes dos meus amigos, a marca daquela antiga sabedoria que não produz apenas um pouco de sangue frio, mas também a consciência de que se vive, desde sempre, no limite: com o pior sempre à espreita, mesmo quando o perigo parece ter sido apenas evitado.

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