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“Os jovens agora têm a sua própria causa, não é uma revolta contra os judeus”. Entrevista com Tahar Ben Jellou

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07 Mai 2024

"Hoje, neste país, assim que alguém critica Israel é tachado de antissemitas, é intolerável. Talvez entre as fileiras dos militantes pode haver pessoas com ideias antissemitas, mas estão em todo lugar", comenta o escritor francês Tahar Ben Jelloun, em entrevista de Danilo Ceccarelli, publicada por “La Stampa”, 03-05-2024. A tradução é de Luiza Rabolini.

Eis a entrevista.

“É absolutamente normal que os jovens de hoje se mobilizem para dar o seu apoio aos palestinos." O escritor franco-marroquino Tahar Ben Jelloun, 79, quando fala sobre o movimento pró-Gaza que surgiu nos Estados Unidos evoca uma nova tendência nascida como consequência da crise em curso. Um movimento que também chegou à Europa: diante da prestigiosa universidade parisiense de SciencesPo, já ocupada na semana passada, realizou-se ontem uma manifestação com um jovem que iniciou uma greve de fome, enquanto mais estudantes foram evacuados na Sorbonne. Mas foram sobretudo as evacuações nas universidades estadunidenses que suscitaram discussão, com o presidente Biden condenando o “vandalismo e os protestos violentos”, garantindo que o “antissemitismo” não tem lugar nas universidades.

Senhor Ben Jelloun, os protestos que eclodiram em diversas universidades dos EUA parecem determinados acontinuar apesar daforte repressão das autoridades. Como se explica o nascimento de um movimento tão forte nopaís?

“É a primeira vez que se verifica uma mobilização semelhante a favor da Palestina como a que estamos vendo nos últimos dias. É um fenômeno de protesto contra Israel que explodiu em quase todo lugar, não só nos Estados Unidos, mas também noutros países como Inglaterra, Itália ou aqui na França e isso faz-nos refletir. Até porque o protesto em curso não diz respeito apenas aos estudantes, mas também a alguns professores que se uniram ao protesto.”

A polícia estadunidenserecorreuà força para evacuar Hamilton Hall, na Universidade de Columbia, em Nova York, onde houve centenas de prisões enquanto no campusda UCLA, Califórnia, desmantelou um acampamento de manifestantes usandobalas de borracha. Um confrontosereno parece impossível neste momento.

“Infelizmente, esta não é a época do diálogo. Existem demasiadas tensões, demasiados confrontos noconflito em curso que não permitem iniciar uma conversa."

Mas porque o protesto eclodiu justamente agora, vários meses após o início da resposta de Israel ao ataque sofrido pelo Hamas?

“Chegou neste momento devido à intensidade dos bombardeios em Gaza, que revoltou as consciências”.

E foram os estudantes que levantaram a voz no Ocidente. Por que exatamente essa categoriaestá se mostrando tão sensível à questão?

“Os jovens de hoje encontraram uma causa, que é aquela palestina, à qual é preciso render justiça. Os jovens descobriram que existe uma colonização realizada com a violência, com o embargo e com injustiças contra o povo palestiniano. Além disso, houve o ataque do Hamas em 7 de outubro, tão horrível quanto a forma como Israel respondeu, que assassinou conscientemente a população civil de Gaza. Cerca de 40% das vítimas são mulheres e crianças, atingidas enquanto dormiam em suas casas. Uma situação que escandalizou e mexeu com as consciências. A minha geração, na sua época, era muito preocupada com a guerra do Vietnam, contra a qual nos manifestávamos nas ruas de Paris."

O senhor acha possível estabelecer um paralelo com os protestos de 1968, como fizeram muitos observadores?

“Não, porque o que aconteceu durante o maio parisiense foi um protesto nascido para questionar apenas a sociedade francesa”.

Não existe o risco de uma deriva antissemita nesses movimentos pró-Gaza?

“Está se tentando desviar o protesto, direcionando-o para esse argumento. Essa é uma maneira de fazer pressão sobre os jovens e distorcer a sua revolta, que não é contra os judeus, mas contra a ocupação dos territórios palestinos. Mesmo na França tenho visto personalidades importantes afirmarem que as manifestações pró-Palestina são antissemitas. Hoje, neste país, assim que alguém critica Israel é tachado de antissemitas, é intolerável. Talvez entre as fileiras dos militantes pode haver pessoas com ideias antissemitas, mas estão em todo lugar."

O senhor parece estar revoltadocontra as autoridades francesas. Como avalia a maneira como estão lidando com essa contestação?

“Eram contra as iniciativas de apoio a Gaza mesmo antes dessas ações chegarem às universidades. Nos últimos meses, o Ministério do Interior negou várias vezes a autorização para manifestar-se nas ruas."

Resta o fato que o bloqueio das universidades pelos manifestantes impede a todosos estudantes defrequentar as aulas.

“Aquela na Universidade SciencesPo de Paris não foi uma grande mobilização. Estamos falando de uma centena de estudantes que ainda resistem. Houve apenas um caso, envolvendo uma estudante judia que foi impedida de entrar no anfiteatro ocupado. É um episódio que se quer utilizar para generalizar a questão”.

Leia mais 

  • Os estudantes estão novamente do lado certo da história. Artigo de Bruno Fabricio Alcebino da Silva
  • Rebelião nas universidades e nos acampamentos: uma primavera antissionista?
  • Atos pró-palestinos se espalham por universidades dos EUA
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  • Os Estados Unidos estão colocando o Exército israelense sob escrutínio por violações dos direitos humanos dos palestinos
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