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10 Abril 2024

Latrão fica vazio. Nos últimos dias, Francisco decapitou a diocese de Roma. Ou melhor: há um bispo de Roma, e é o próprio Papa, mas o seu vigário não existe mais, e não vai existir por algum tempo.

A reportagem é de Iacopo Scaramuzzi, publicada por Repubblica, 09-04-2024. A tradução é de Luisa Rabolini.

Jorge Mario Bergoglio destituiu o cardeal Angelo De Donatis, "promovendo-o" a penitenciário major no Vaticano, e ontem anunciou que “tomará algum tempo para operar um saudável discernimento sobre a figura de quem preencherá esse papel”. Poderia levar algumas semanas ou alguns meses, um novo vigário pode chegar a tempo para o Jubileu de 2025, ou nunca.

O Pontífice argentino há tempo vem mexendo na diocese de Roma. Ele herdou uma situação em que os problemas abundavam. Gestão financeira em dificuldades, faltas de verbas repentinas, licitações pouco transparentes, uma política dos abusos sexuais praticamente inexistente. E também uma abordagem burocrática, um aparato autorreferencial, uma Igreja atenta às relações políticas, mas muitas descuidada do sofrimento da cidade. Todo o contrário da “Igreja em saída” que Francisco quis incutir em toda a Igreja, mas em particular na sua diocese.

Em 2017 nomeou Angelo De Donatis como vigário. Ele o conheceu num almoço, como simples pároco, na casa de Monsenhor Angelo Becciu, e gostou imediatamente dele. Parecia a pessoa certa para arquivar o reinado do cardeal Camillo Ruini e os anos desbotados do cardeal Agostino Vallini, canonista prudente.

Mas a sintonia não durou muito. Muito apreciado pelos padres da diocese — foi por muito tempo padre espiritual do seminário - “Dom Angelo” tem um temperamento espiritual. O governo não era o seu forte. Em plena pandemia, o primeiro desentendimento evidente entre o Papa e o seu vigário: De Donatis estabelece que durante o lockdown as igrejas de Roma devem fechar, Francisco o desautoriza: nada de missas, mas as portas devem permanecer sempre abertas para os fiéis. A partir daí os mal-entendidos se multiplicaram.

Por último, houve o caso do Padre Marko Rupnik. O padre esloveno, mosaicista famoso em todo o mundo, foi acusado de assédio sexual e psicológico em várias freiras. Os jesuítas expulsaram-no, um dos bispos auxiliares de Roma, o jesuíta Daniele Libanori - também ele transferido agora pelo Papa - investigou os abusos ocorridos há décadas na Eslovênia, mas De Donatis defendeu-o publicamente. O Papa Francisco, que inclusive nunca demonstrou acreditar plenamente nas acusações, pouco depois fez com que o Vaticano reabrisse um processo contra ele. Mais uma cacofonia.

Com o tempo, Bergoglio convenceu-se de que devia mudar o próprio Vicariato. No ano passado promulgou uma constituição que o revira, centralizando o poder nas mãos do bispo de Roma, isto é, nas suas. O cardeal vigário é rebaixado a simples “auxiliar” do Papa, que é a instância final de todas as decisões pastorais, administrativas e econômicas importantes. Cresceu o peso do “conselho episcopal”, que ele próprio preside. Francisco governa com atitude, transferiu vários bispos auxiliares com um carrossel de nomeações, vai periodicamente encontrar-se com grupos de padres em alguma paróquia perdida de Roma. Ele gostaria de uma estrutura mais enxuta, solidária, presente nas periferias, mas por enquanto reinam confusão e mau humor. Os venenos se multiplicam. Os sacerdotes que chefiam as diversas prefeituras em que a diocese está dividida recusaram-se ontem de marcar rapidamente um encontro com o Papa.

Com a reforma, Francisco aumentou o peso do vice-regente. Nessa posição-chave colocou o eficaz Monsenhor Baldassarre Reina, que agora, na ausência do vigário, ocupará o seu lugar. Siciliano, é um dos homens de confiança do Papa, juntamente com Michele di Tolve - também não romano, milanês - reitor do seminário maior, e de dom Renato Tarantelli, ativíssimo diretor do departamento jurídico. O futuro vigário poderia ser um deles. Entre os padres de Roma há quem sonhe com o retorno a Roma de um dos dois cardeais romanos que nos últimos anos foram bispos auxiliares da cidade eterna, Matteo Zuppi, arcebispo de Bolonha, ou Paolo Lojudice, arcebispo de Siena. Mas neste momento parece improvável que Francisco queira transferi-los para um papel que ele mesmo enfraqueceu.

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  • A virada profética de Francisco – Uma “Igreja em saída” e os desafios do mundo contemporâneo. Revista IHU On-Line, Nº. 522
  • Quando se trata de reforma da Igreja, Francisco não tem medo de causar algum desconforto
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