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“Al-Shifa não é apenas um hospital, é um dos símbolos da nação”. Entrevista com Vincenzo Luigi

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28 Março 2024

Estamos assistindo a uma espécie de Nakba dos hospitais, alvos da ação militar israelense, assim como as centrais elétricas de Gaza, elementos vitais para a população. Com uma dupla intenção: não só prejudicar diretamente derrubando um bem necessário à população, mas lesar a identidade nacional palestina. Vincenzo Luigi é cirurgião e presidente do PCRF-Italia (Palestine Children's Relief Fund), empenhado em missões médicas na Palestina há duas décadas, entre Jerusalém e Gaza.

A entrevista é de Chiara Cruciati, publicada por Il Manifesto, 26-03-2024. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis a entrevista.

O hospital Al-Shifa está sob ataque há dias. O que representa essa instituição para Gaza e para o seu sistema de saúde?

É o maior e mais importante hospital de Gaza, meta de muitas missões internacionais organizadas pelo PCRF e outras associações. Contudo, não é apenas um hospital, uma instituição de alto nível em termos de qualidade e quantidade da prestação de cuidados de saúde como poderia ser um centro de excelência na Itália. Al Shifa é um lugar político: aqui o povo de Gaza procura e encontra a sua própria identidade, aquela que gostariam de ser e se tornar, ou seja, um país “completo”. Faltam muitas coisas em Gaza, mas existe um grande hospital. E dentro desse hospital se unem as aspirações sociais e políticas. Para o a população é o símbolo da ideia de nação. Isso pode ser entendido ainda mais nestes últimos meses: os deslocados vão mais aos hospitais do que às mesquitas. É também essa sua natureza que atraiu tantos especialistas estrangeiros, como Matt Gilbert ou Christophe Oberlin. Quando Oberlin reconstrói a mão de uma criança, devastada por uma bomba, não está ali apenas para realizar uma mirabolante intervenção cirúrgica, mas também para dar ao Al Shifa um papel maior do que já tem.

Da mesma forma, quando o exército israelense realiza ações destinadas a destruir o Shifa, não ataca apenas um hospital para tirar da população um centro sanitário, mas quer atingir uma instituição que representa para os palestinos a sua identidade. Não o ataca porque realmente pensa que é uma fortaleza do Hamas. É um ato à sua maneira similar àquele da derrubada das oliveiras ou à destruição de patrimônio arqueológico e histórico palestino.

Quais serão as consequências da destruição do sistema de saúde de Gaza?

Não apenas hospitais, mas também os centros médicos são visados. São numerosos e fundamentais. Vou dar um exemplo: durante a epidemia de Covid, no Hospital Europeu de Khan Younis onde o PCRF atua, encontramos uma situação médico-sanitária que não era absolutamente dramática. O hospital não estava sob estresse. Entendi o motivo conversando com médicos e enfermeiros: se durante a epidemia, as poucas entradas na Faixa evitaram de alguma forma a propagação generalizada do vírus, um dos fatores decisivos é que o sistema de saúde em Gaza sempre privilegiou os centros de medicina primária, onde as pessoas - sem ir ao hospital - vão buscar consultas e pedir medicamentos. Serviram para evitar que transitassem pelos prontos socorros dos hospitais pessoas doentes que, ao contrário, na Itália, ampliaram a epidemia. A medicina primária é importante e salvou muitas vidas em Gaza. É por isso que esses centros também são visados, são a rede básica de saúde de Gaza, composta não apenas de grandes hospitais. Mas a população de Gaza é capaz de fazer milagres e conseguirá reerguer-se.

Como você interpreta o papel de ONGs como o PCRF numa situação como a palestina?

Para mim, o empenho médico e cirúrgico de vinte anos na Palestina nasce da necessidade de tratar de maneira adequada as crianças com doenças cardíacas. Eu não fiz isso sozinho, mas envolvendo o hospital de Massa e de outros centros italianos, uma cooperação integrada de diferentes disciplinas e diferentes hospitais. Mas a intenção também era colaborar para a construção de um verdadeiro Estado. A saúde é fundamental como a escola, representa o cérebro e o coração de uma nação. Em uma situação como a palestina, sem um Estado reconhecido e sob opressão contínua, mesmo nos períodos em que não há uma guerra “reconhecida”, trazer equipes cirúrgicas e disciplinas avançadas para Gaza pode constituir um tijolo na construção de um Estado completo e livre. Foi bom também para o nosso país: envolveu centenas de profissionais de saúde nas diversas missões que depois, retornando para casa e relatando o que tinham visto, contribuiu para explicar que Israel não é o Estado que tem o direito de se defender.

A medicina como suporte político?

O direito dos cidadãos à saúde é um elemento fundamental de um Estado e de uma democracia. Em vinte anos na Palestina, deparei-me com várias contradições: se a minha intenção era fazer crescer o sistema de saúde palestino, trazendo disciplinas complexas e especializadas e colegas excepcionais, às vezes tive que me adaptar às situações. A cirurgia cardíaca pediátrica, por exemplo, começou no Makassed, de Jerusalém, que não é um hospital público, mas é um hospital beneficente, uma instituição privada financiada por países árabes. Questionável para a ortodoxia de cooperação sanitária à qual sempre me ative. Eu fiz isso mesmo assim porque no início não havia outras possibilidades e porque os hospitais históricos de Jerusalém Oriental precisavam ser reforçados: são uma barreira física à expansão colonial dentro da zona palestina da cidade.

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