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O amargo dia da mulher no Afeganistão

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16 Março 2024

Muito provavelmente, a data mais amarga vivida pelas mulheres afegãs na história. Um fato considerado pela maioria deles em todo o país centro-asiático, invadido pelos EUA em 2001: uma ocupação de 20 anos que prometia “libertar” as mulheres. No último dia 8 de março, não houve nada para comemorar no Afeganistão.

A reportagem é de Edu Montesanti, jornalista, professor, tradutor e escritor. 

Os talibãs retomaram o controle do Afeganistão em 2021, quando EUA e OTAN retiraram-se do país, ocupação concluída em 30 de agosto daquele ano. Desde então, o grupo armado proibiu as mulheres de participar da vida pública com forte repressão, impedindo inclusive o acesso de mulheres e meninas à educação como parte de duras medidas impostas, apesar das promessas iniciais de um governo moderado (que a poucos enganou). Os talibãs estão proibindo violentamente as meninas de frequentar escolas para além do sexto ano.

Em outubro de 2001, a administração Bush com mais de 40 países, decidiu invadir o país da Ásia Central na sequência dos ataques do 11 de Setembro, prometendo libertar as mulheres afegãs precisamente do domínio implacável do Talibã, no poder desde 1996.

Agora, o Talibã reintroduz Emirado Islâmico autocrático semelhante ao sistema de governo que definiu seu primeiro período no poder (1996 a 2001). Durante a ocupação liderada pelos EUA, os Talibã costumavam atacar também em todo o Afeganistão – incluindo mulheres e meninas com violência extrema.

Nem ‘jus ad bellum’ nem ‘jus in bello’

Vozes afegãs, desde os primeiros dias da invasão dos EUA, passaram a acusar a ocupação como meio de defender os interesses políticos e econômicos estadunidenses na região, e não a segurança do povo afegão nem a segurança do mundo como Tio Sam proclamava.

O Estado afegão nunca atacou os EUA. Além disso, os líderes Talibãs ofereceram-se então para ajudar a encontrar Osama bin Laden, escondido nas montanhas do Afeganistão por ter sido acusado pelos EUA de ter sido mentor intelectual dos ataques do 11 de Setembro, e entregá-lo para ser julgado num tribunal. Portanto, justificar a ocupação do Afeganistão pelos EUA, era legalmente injustificável.

Não apenas o direito de os EUA envolver-se na guerra (jus ad bellum), mas também sua conduta no empreendimento belicista (jus in bello) foi seriamente denunciado pela maioria dos afegãos, do início ao fim da “Operação Liberdade Duradoura” (2001–14), e da “Operação Sentinela da Liberdade” (2015-21), na qual foram mortos 100 mil civis e mais de 60 mil das forças de segurança, locais e internacionais. Nada disso jamais questionado pela grande mídia mundial, ao passo que crimes de guerra e crimes contra a humanidade dos EUA no Afeganistão só se agtavavam, ano após ano no Afeganistão.

As “Mulheres Libertadas” do Afeganistão

Em 15 de junho de 2004, o então presidente George W. Bush declarou que as mulheres do Afeganistão foram finalmente libertadas, graças à intervenção dos EUA. Algo fortemente rejeitado internamente. Hoje, a amarga verdade é que as mulheres afegãs vivem em um cenário de terror, ainda pior em comparação com os anos da invasão dos EUA.

O professor finlandês de Relações Internacionais Timo Kivimäki, diretor de Pesquisa da Universidade de Bath (Inglaterra), disse a esta reportagem que o Talibã como um todo deseja moderação no poder hoje. Mencionando conversas com fontes de dentro do Talibã, ele disse que a forte rejeição interna aos EUA, após 20 anos de ocupação, é o obstáculo para isso.

“Minhas fontes na administração talibã dizeme que a maioria dos Talibãs, especialmente algumas das pessoas Talibãs que os EUA consideram mais repulsivas como, Sirajuddin Haqqani, ministro do Interior do Afeganistão, são a favor de permitir que mulheres e meninas sejam educadas da mesma maneira que meninos e homens", disse o especialista, Ph.d. em Relações Internacionais.

“A longa ocupação dos EUA e especialmente o congelamento das reservas cambiais do Estado afegão nos bancos dos EUA, tornaram muito difícil para qualquer pessoa no novo governo talibã afegão sugerir ou apoiar qualquer coisa que os EUA dessem”, acrescentou Kivimäki.

Falando exclusivamente para esta reportagem, concluiu o consultor dos governos finlandês, dinamarquês, holandês, russo, malaio, indonésio e sueco, bem como de várias organizações da ONU e da UE sobre conflitos e terrorismo:

"Devido aos ressentimentos em relação ao Ocidente, especialmente aos EUA, é difícil para estes Talibãs modernos fazerem ouvir a sua voz. É difícil apoiar algo que o ladrão de 9 milhões de dólares de fundos do povo afegão, quer que os Talibãs façam."

Quem se lembra?

Hoje, na menos grave das considerações em relação à "guerra humanitária” dos EUA no Afeganistão, o regime de Washington fracassou catastroficamente no “combate ao terrorismo”. Nem o Afeganistão nem o mundo ficaram mais seguros depois da ocupação dos EUA, pelo contrário - e os Talibãs estão de volta, livres para agir.

Tal como previsto, o Afeganistão e particularmente as mulheres afegãs que alegadamente motivaram a coalizão liderada pelos EUA para invadir do país da Ásia Central, estão agora totalmente esquecidos pelos meios de comunicação mundiais e pelas grandes potências, após a retirada dos EUA. Tanto quanto os crimes dos EUA – fato esperado desde os primeiros dias da “Guerra Justa” dos EUA no Afeganistão. Quem se lembra...?

Leia mais

  • Afeganistão. Ser mulher em um país esquecido
  • Afeganistão. As mulheres cometem suicídio por puro desespero
  • Mensagem ao Ocidente da Associação Revolucionária das Mulheres do Afeganistão
  • ‘Os Documentos do Afeganistão’ expõe o engano na condução de uma guerra longa e fútil
  • Afeganistão. A guerra contra as mulheres
  • O Afeganistão após o terremoto
  • Afeganistão. Metade da população está passando fome
  • Afeganistão. Os drones estadunidenses e o último massacre dos inocentes
  • As bravas mulheres afegãs contra o obscurantismo do mundo. Artigo de Ivone Gebara

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