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05 Março 2024

Os bispos católicos indianos divulgaram uma declaração em vista das eleições, temendo que haja uma tentativa de transformar o país em uma nação hinduísta.

A reportagem é de Antonio Dall’Osto, publicada por Settimana News, 04-03-2024. 

A preocupação dos bispos

A Índia, o país mais populoso do mundo, com seus 1,4 bilhão de habitantes e mais de 900 milhões de eleitores, está se preparando para as eleições que ocorrerão nos próximos meses de abril e maio. Em jogo está o terceiro mandato do atual governo, liderado pelo primeiro-ministro Narendra Modi.

O National Catholic Reporter, em reportagem de 26 de fevereiro passado, assinada por Tommaso Scaria, relata que, enquanto o país se prepara para eleger um novo governo federal, os bispos católicos estão convidando os cidadãos a "votar com sabedoria" para ajudar a Índia a ser uma república secular e democrática.

"Instamos todos os cidadãos a se inscreverem como eleitores e exercerem seu sagrado dever de votar com sabedoria, a fim de eleger líderes comprometidos com os valores constitucionais e com a elevação dos pobres". Esta é a solicitação da Conferência Episcopal Indiana em uma declaração emitida no fim da 36ª reunião bienal.

170 bispos de 174 dioceses indianas participaram do encontro (31 de janeiro a 7 de fevereiro) em Bangalore, cidade no sul da Índia. O tema central foi: "A resposta da Igreja à atual situação sociopolítica do país e aos benefícios e desafios da inteligência artificial".

Os bispos, representantes das igrejas de rito latino, siro-malabar e siro-malancarês da Índia, se reuniram enquanto o atual governo de coalizão federal liderado pelo partido nacionalista hindu Bharatiya Janata Party (Partido Popular Indiano) chega no final de seu segundo mandato quinquenal em maio.

Após a reunião, eles convidaram os católicos a observarem o dia 22 de março como um dia de oração e jejum "pela paz e harmonia do país".

A denúncia das violências

Cerca de 26 milhões de cristãos vivem na Índia, cerca de 2,3% da população, frequentemente alvos de violências, como frequentemente relatado no noticiário.

Um mês antes da reunião dos bispos, o Fórum Cristão Unido afirmou que, em 2023, foram registrados 720 incidentes de violência contra cristãos na Índia. Esses números não incluem os incidentes violentos entre a comunidade Kuki, majoritariamente cristã, e os Meitei, majoritariamente hindus, no estado nordestino indiano de Manipur. O mesmo grupo recebeu relatos de 23 episódios de violência contra cristãos nos últimos sete dias de 2023.

O centro de pesquisa Portas Abertas classificou a Índia em 11º lugar entre os países onde existe perseguição aos cristãos. Os bispos garantem que a Igreja continuará a servir os pobres, apesar da violência.

"Como cidadãos leais da Índia, continuaremos a servir nosso país a qualquer custo, seguindo os passos de Jesus, nosso Mestre", afirmaram em sua declaração. Eles também instaram as pessoas a ficarem vigilantes e a orarem pela segurança de todos. Os bispos também expressaram preocupação com a desigual distribuição de riqueza e desenvolvimento, "da qual parece que apenas uma pequena porcentagem se beneficiou".

Eles estão "chocados com a violência prolongada em Manipur, em Hyderabad, que causou uma enorme perda de vidas e meios de subsistência". A violência étnica no estado nordestino da Índia começou em 3 de maio entre Meitei, majoritariamente hindus, e Kuki, majoritariamente cristãos, duas comunidades importantes da região. Durante a reunião, Dom Linus Neli, arcebispo de Imphal, líder da Igreja Católica em Manipur, falou da violência que destruiu cerca de 300 igrejas e milhares de casas.

Como foram recebidas as palavras dos bispos?

A.C. Michael, presidente da Federação das Associações Católicas da Arquidiocese de Delhi, elogiou-os. Em uma declaração, a Federação, em 8 de fevereiro, afirmou sentir-se "encorajada" pelo apelo dos bispos aos partidos políticos para que defendam a Constituição indiana.

Chhotebhai, coordenador do Fórum Católico Indiano, uma organização laica, também ficou satisfeito. Ele disse à revista americana National Catholic Reporter que os bispos entendem a gravidade dos desafios que os cristãos enfrentam na Índia e espera que os prelados se esforcem para apoiar os 26 milhões de cristãos indianos, além de convidar à oração pela nação.

A situação poderia mudar se os nacionalistas hindus vencessem as eleições? Alguns deles prometeram: se vencermos as eleições, dialogaremos com os cristãos.

Um ponto de vista interessante é o da escritora Nirmala Carvalho, de Mumbai. Carvalho é formada em filosofia com mestrado em sociologia pela Universidade de Mumbai. É correspondente da AsiaNews desde 2004 e, em 2006, ganhou o Prêmio de Comunicação da Conferência Episcopal Indiana por sua "excepcional sensibilidade à Igreja e questões relacionadas às minorias".

Ela escreveu que o atual partido nacionalista no governo, o Bharatiya Janata Party, pretende estabelecer "um mecanismo consultivo inter-religioso permanente" para discutir com os cristãos também "a questão das conversões religiosas". O diálogo deve ocorrer no espírito do diálogo inter-religioso, conforme definido pelo Pontifício Conselho para o Diálogo Inter-Religioso no Vaticano, em maio de 2006, e pelo Conselho Mundial de Igrejas em Genebra.

Comentando a notícia na AsiaNews, Dom Percival Fernandez, bispo auxiliar de Mumbai e ex-secretário da Conferência Episcopal Indiana, afirma que "a proposta do Bharatiya Janata Party é bem-vinda". Aos que têm dúvidas sobre as boas intenções do partido hindu e lembram que vários líderes políticos o chamaram de "partido chauvinista", o prelado responde afirmando: "Rezo para que eles realmente pensem no que estão dizendo e não disfarcem suas verdadeiras intenções".

"As tendências chauvinistas de alguns partidos políticos são uma mancha na beleza da sociedade laica indiana, que pode ser um bom exemplo de verdadeira democracia para o mundo inteiro", diz Fernandez. "Essas tendências são evidentes em manifestações em que alguns grupos de pessoas manipuladas, apoiadas por alguns partidos políticos, distorcem a lei para criar terror e medo entre as pessoas".

É difícil prever como serão as próximas eleições. Há muitas perguntas e poucas certezas.

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