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A Índia como o país mais populoso do mundo e com enormes desafios ecossociais. Artigo de José Eustáquio Diniz Alves

Foto: nonmisvegliate | Pixabay

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10 Agosto 2022

 

"A Índia já sofre com os eventos climáticos extremos, como secas, enchentes e ondas letais de calor. Não será fácil resolver de forma simultânea os problemas sociais e ambientais", salienta José Eustáquio Diniz Alves, demógrafo e pesquisador em meio ambiente, em artigo publicado por EcoDebate, 10-08-2022.

 

Eis o artigo.

 

O mundo chegará a 8 bilhões de habitantes no dia 15 de novembro de 2022, segundo a Divisão de População da ONU. Dois países se destacam e respondem por 35% da população global. A China, em primeiro lugar, e a Índia, em segundo lugar, são os dois países mais populoso do mundo há milênios. Mas a liderança mudará em 2023, quando a Índia se tornará a nação com maior número de habitantes e poderá ter, ao final do século, o dobro do tamanho demográfico da China.

 

A Índia tinha 357 milhões de habitantes em 1950, chegou a 1 bilhão em 1997 e vai atingir 1,43 bilhão em 2023, quando superará o “Império do Meio”. Em 2050 a população indiana chegará 1,67 bilhão e atingirá o pico populacional em 01 de julho de 2063, com 1 bilhão e 697 milhões de habitantes. A partir de 2064 haverá decrescimento populacional e a Índia deve chegar ao final do século com uma população de 1,53 bilhão de pessoas (como mostra o gráfico abaixo do painel da esquerda).

 

A população indiana de 15-59 anos deu um salto de cerca de 200 milhões de pessoas em meados do século passado para atingir mais de 1 bilhão de pessoas em idade ativa em meados do atual século. Mas deve diminuir para algo em torno de 750 milhões de pessoas em 2100 (conforme mostra o gráfico abaixo, painel da direita).

 

(Foto: Reprodução)

 

Portanto, a oferta de força de trabalho continuará aumentando nos próximos 30 anos e a Índia poderá aproveitar a janela de oportunidade demográfica para aumentar a proporção da população ocupada, avançando na bandeira do Pleno Emprego e Trabalho Decente para a redução da pobreza.

 

Os gráficos abaixo mostram a evolução das taxas de fecundidade e a expectativa de vida. A Índia tinha uma média de 6 filhos por mulher em meados do século passado. A transição da fecundidade começou na década de 1960, mas só agora em 2022 a taxa de fecundidade chegou ao nível de reposição e deve se manter abaixo de 2 filhos por mulher no restante do século (como mostra o gráfico abaixo, painel da esquerda).

 

A expectativa de vida ao nascer, que estava em torno de 42 anos em 1950, cresceu nos anos seguintes, embora tenha tido uma pequena queda na década de 1960 e uma queda maior entre 2020 e 2021 em função da pandemia da covid-19. Mas projeções da Divisão de População da ONU indica uma expectativa de vida ao nascer, para ambos os sexos, de 85 anos em 2100 (como mostra o gráfico abaixo, painel da direita).

 

(Foto: Reprodução)

 

A consequência da queda da fecundidade e do aumento da expectativa de vida é a mudança na estrutura etária, com a diminuição dos grupos jovens e o aumento da proporção dos grupos mais idosos. O gráfico abaixo (da esquerda) mostra a população de 0 a 14 anos da Índia de 1950 a 2100. A população de crianças e adolescentes cresceu de 1950 a 2010 até se aproximar de um montante de 400 milhões de jovens, mas já começou a diminuir e deve ficar pouco acima de 200 milhões de jovens em 2100 na projeção média da ONU. Já o número de idosos (gráfico da direita) cresceu, passando de menos de 20 milhões em meados do século XX para 150 milhões em 2022 e deve chegar a 550 milhões de pessoas com 60 anos e mais em 2100.

 

(Foto: Reprodução)

 

Esta mudança da estrutura etária, provocada pelo avanço da transição demográfica (queda nas taxas de mortalidade e natalidade) se expressa na transformação da pirâmide populacional, estreitando a base e alargando o topo entre 1950 e 2100, conforme mostrado nos gráficos abaixo. A pirâmide etária de 1950 tinha uma base larga e um topo estreito, devido às altas taxas de natalidade e mortalidade. Existia uma alta razão de dependência de jovens e uma baixa proporção de pessoas em idade ativa. Em 2100, a Índia terá uma idade mediana ligeiramente superior à idade mediana dos EUA.

 

Mas a partir da década de 1970, as taxas de fecundidade caíram, reduzindo a proporção de jovens e aumentando a proporção de pessoas em idade de participar da força de trabalho, como mostrado na pirâmide de 2022. Isto tem favorecido o 1º bônus demográfico que tem ajudado o país a reduzir a pobreza e a incrementar o desenvolvimento econômico. Esta fase favorável deve permanecer até meados do atual século.

 

(Foto: Reprodução)

 

A Índia ainda está em meio ao processo da transição demográfica. Isto significa que a razão de dependência ainda está caindo, como mostra o gráfico abaixo. Existiam 90 pessoas consideradas dependentes em meados da década de 1960 para cada 100 pessoas em idade produtiva. Esta razão tem caído e deve chegar no nível mais baixo, em torno de 55 dependentes para cada 100 pessoas em idade ativa em 2030. Em 2100, a projeção média indica uma razão de dependência de 100, ou seja, o mesmo número de pessoas dependentes e de pessoas em idade ativa.

 

(Foto: Reprodução)

 

A Índia tem aproveitado a fase de expansão do bônus demográfico, pois o Produto Interno Bruto (PIB) do país representava apenas 2,8% do PIB global em 1980 (o PIB do Brasil representava 4,3% do PIB global na mesma data) e passou para 7,3% do PIB global em 2022 e deve chegar a 8,4% em 2026, conforme mostra o gráfico abaixo (lado esquerdo). Em poder de paridade de compra (ppp) a Índia já é a 3ª economia do mundo, ficando atrás apenas da China e EUA.

 

A renda per capita da Índia (em preços correntes em poder de paridade de compra) era de apenas US$ 532 em 1980, bem abaixo da renda per capita mundial. Mas o maior crescimento ao longo dos últimos 30 anos fez a renda per capita indiana (US$ 8,4 mil) reduzir a diferença em relação à renda per capita mundial (US$ 20,1 mil) em 2022. Para 2026, o FMI estima uma renda per capita de US$ 11,6 mil para a Índia e de US$ 24,3 mil no mundo, conforme mostra o gráfico abaixo (lado direito).

 

(Foto: Reprodução)

 

A Índia continua sendo um país de renda baixa, mas caminha para o grupo de países de renda média e as condições da estrutura etária são, no geral, favoráveis à continuidade do aumento do poder de compra da população. Mas um grande desafio advém da área ecológica, pois há um enorme retrocesso ambiental. Segundo o Instituto Global Footprint Network a Índia tinha, em 1961, uma Pegada Ecológica per capita de 0,63 hectares globais (gha) e uma Biocapacidade per capita de 0,49 gha. Portanto já havia um pequeno déficit ambiental.

 

Mas com o elevado crescimento demoeconômico a Pegada Ecológica per capita dobrou para 1,21 gha para uma Biocapacidade de 0,45 gha em 2018. Assim, o déficit ecológico per capita passou para 0,71 gha, o que representa um déficit relativo de 169%, conforme mostra a figura abaixo. Em termos absolutos a Índia tem uma Pegada Ecológica de 1,6 bilhão de gha (ficando atrás apenas da China e dos EUA).

 

(Foto: Reprodução)

 

A Índia já é o terceiro maior emissor de gases de efeito estufa e ocupa o 2º lugar quando se considera as emissões por área. Como se projeta grande crescimento demoeconômico nas próximas décadas, a perspectiva é que os problemas ambientais do país se agravem bastante no médio e longo prazo.

 

A Índia já sofre com os eventos climáticos extremos, como secas, enchentes e ondas letais de calor. Não será fácil resolver de forma simultânea os problemas sociais e ambientais. Mas, com certeza, o aprofundamento da transição demográfica deve ajudar a mitigar as crises e a facilitar a adaptação para o novo cenário da crise climática e ambiental global.

 

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