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Tecnologia para a paz ou a guerra. Agora um tratado mundial vinculante. Artigo de Vincenzo Paglia

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04 Janeiro 2024

"O que me parece importante é o fato de ser o homem a gerir essa nova tecnologia. O documento papal tem razão em falar de “inteligências artificiais” no plural, para relativizar o seu impacto e ao mesmo tempo para favorecer também uma sensibilidade que envolve toda a sociedade", escreve Vincenzo Paglia, Presidente da Pontifícia Academia para a Vida, em artigo publicado por Avvenire, 03-01-2024. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

“Inteligência artificial e paz”, é o título da Mensagem do Papa para o Dia Mundial da Paz de 2024. Francisco capta uma instância decisiva para o futuro da humanidade. Falando aos bispos italianos havia dito que estamos numa mudança de época: pela primeira vez na história humana, de fato, o homem pode destruir a si mesmo e toda a vida do Planeta, com a bomba nuclear, com a devastação da criação e hoje também com as novas tecnologias emergentes e convergentes (entendem-se as nanotecnologias, biotecnologias, ciências cognitivas e digitais).

O Papa Francisco, com a Mensagem pela Paz, convida a comunidade internacional a um “tratado vinculante que regule o desenvolvimento e o uso da inteligência artificial em suas múltiplas formas" (8). O Papa não só está certo, mas é urgente fazê-lo. Lembro-me do discurso do Papa Francisco por ocasião da assinatura da “Rome Call for AI Ethics”, promovida pela Pontifícia Academia para a Vida e também assinada por Bread Smith, presidente da Microsoft, pelo vice-presidente da IBM, pelo secretário da FAO e do Ministro da Inovação do governo italiano. O manifesto pede a todas as partes interessadas e à sociedade civil como um todo para adotarem princípios éticos, pedagógicos e jurídicos na criação das inteligências artificiais.

Naquela ocasião, o Papa usou o termo “algorética” a ser contraposta à “algocracia” (a ditadura dos algoritmos) e, entre outras coisas, disse: “a denominação ‘inteligência artificial’, embora certamente de efeito, pode correr o risco de ser enganosa. Os termos escondem o fato de que – apesar da útil realização de tarefas servis (esse é o significado original do termo ‘robô’) -, os automatismos funcionais permanecem qualitativamente distantes das prerrogativas humanas do conhecimento e da ação. E, portanto, podem se tornar socialmente perigosos.

Além disso, já é real o risco de que o homem venha a ser tecnologizado, e não a tecnologia humanizada: às chamadas ‘máquinas inteligentes’ são atribuídas às pressas capacidades que são propriamente humanas. Precisamos entender melhor o que significam nesse contexto a inteligência, a consciência, a emotividade e a intencionalidade afetiva e a autonomia da ação moral. Os dispositivos artificiais que simulam capacidades humanas, na realidade, são desprovidos de qualidade humana. Isso deve ser levado em conta para orientar a regulamentação de seu emprego, e a própria pesquisa, para uma interação construtiva e equitativa entre os seres humanos e as mais recentes versões de máquinas".

E acrescentou: “A simples educação no uso correto das novas tecnologias não é suficiente: não são, de fato, instrumentos ‘neutros’, porque, como vimos, moldam o mundo e empenham as consciências no plano dos valores. É necessária uma ação educativa mais ampla”. Nós todos assistimos, especialmente nos últimos meses, à explosão de notícias, muitas vezes alarmantes, sobre a Inteligência artificial. O que até recentemente parecia um tema para técnicos, ocupa agora as páginas dos jornais. É uma nova tecnologia que desempenhará um papel decisivo no futuro próximo do planeta. Se não for utilizada de forma responsável e ética, pode levar a destruição da humanidade. No entanto, se for projetada e aplicada de forma ética, terá um impacto muito positivo na vida humana, incluindo a paz. Um setor particularmente delicado é aquele militar.

É de fato o campo em que a evolução é altíssima e continua com uma velocidade superior a todos os outros setores da vida (educação, saúde...). Com a inteligência artificial se podem realizar ações militares sem uma intervenção humana direta. Com os robôs, por exemplo. E se isso ainda não aconteceu de maneira completa é porque – foi isso que me respondeu um militar a quem eu havia posto essa pergunta – os robôs custam muito caro em comparação com o homem. Mas já hoje – alguns especialistas militares defendem isso abertamente – uma nova maneira de fazer a guerra está sendo experimentada na Ucrânia, por exemplo, com enxames de drones... O texto do Papa põe-nos em alerta. Poderíamos já nos perguntar se essa experimentação não contribui para fazer continuar o conflito.

As armas tecnológicas – especialmente estas – são testadas na guerra, não no polígono de tiro. Sem acrescentar outros exemplos bastaria pensar nos satélites armados – compreende-se a invasividade da inteligência artificial na vida do planeta. A questão torna-se crucial ao passar para quem detém o poder dessas novas tecnologias. E como pode exercê-lo. Compreende-se a urgência não só de uma dimensão ética e jurídica, mas também da organização da sociedade em nível planetário. Obviamente não faltam os aspectos decididamente positivos. Que devem ser promovidos e ampliados.

A inteligência artificial pode ser utilizada para analisar e prever potenciais conflitos em nível internacional, permitindo aos atores relevantes intervir de forma proativa para prevenir a escalada das tensões. Pode também constituir um suporte valioso para a diplomacia: através do monitoramento e análise das relações internacionais, a IA pode fornecer informações preciosas para diplomatas e responsáveis políticos para tomar decisões informadas e promover a paz. Sua utilização pode facilitar e melhorar a qualidade da comunicação e a compreensão entre as diferentes culturas, superando as barreiras linguísticas e culturais.

Um exemplo de tecnologia utilizada nesse contexto é o ChatGPT-4, que utiliza a elaboração da linguagem natural para facilitar a resolução de controvérsias.

Compreendendo o contexto das conversas, o sistema pode ajudar a reduzir os mal-entendidos. Na área da saúde, por exemplo, a IA pode ser utilizada para analisar grandes quantidades de dados médicos, para identificar modelos e tendências úteis para fazer diagnósticos importantes; pode contribuir para o desenvolvimento de novos fármacos e de uma medicina personalizada.

Pode melhorar a vida no planeta aplicando-a à gestão dos recursos hídricos, prevenindo desperdícios e identificando as fontes de poluição através de sensores; pode monitorar a poluição do ar. Pode ser valiosa para a conservação da biodiversidade; otimizar o consumo de energia, ajudar na gestão de resíduos, reduzir desperdícios nos processos industriais. Pode contribuir significativamente para proteção ambiental de diferentes maneiras, bem como na utilização do espaço ao redor da Terra e no conhecimento das riquezas que estão no fundo do mar: dois âmbitos ainda não explorados, mas que em poucos anos poderão condicionar as nossas vidas.

O que me parece importante é o fato de ser o homem a gerir essa nova tecnologia. O documento papal tem razão em falar de “inteligências artificiais” no plural, para relativizar o seu impacto e ao mesmo tempo para favorecer também uma sensibilidade que envolve toda a sociedade. No que diz respeito à “Rome Call for AI Ethics”, um documento destinado a todos, também foi assinado por judeus e muçulmanos; no próximo mês de julho, em Hiroshima, no Japão, será assinado também por outras grandes religiões mundiais. Nesse interim, aderiram trinta universidades estadunidenses e italianas e no último dia 21 de setembro foi assinado pelos reitores de 200 universidades da América Latina reunidos em Roma. É fundamental que se desenvolva uma sensibilidade ética e jurídica para que as novas tecnologias estejam a serviço do desenvolvimento humano do Planeta.

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