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Sem Netanyahu, Israel teria permanecido o mesmo

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03 Janeiro 2024

"Apartheid, ocupação, cerco de Gaza, rejeição do Estado palestino, colonos, atividades do exército não teriam sido diferentes, ou apenas ligeiramente melhores. E os sucessores?", escreve Gideon Levy em artigo publicado pelo jornal israelense Haaretz, 28-12-2023. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

E se Benjamin Netanyahu não tivesse sido primeiro-ministro por 16 anos? Esta guerra terrível não teria estourado? A guerra teria sido diferente? Podemos ter certeza de que a surpresa e o fiasco de 7 de outubro não teriam ocorrido? Os reféns não teriam sido tomados? Israel não teria cometido um assassinato em massa tão hediondo em Gaza?

Essas não são perguntas do tipo “e se”, nem pretendem reduzir de uma vírgula a enorme responsabilidade de Netanyahu e a gravidade da sua culpa pelo que aconteceu. Netanyahu deve sair ontem, hoje, amanhã, como todo o governo tresloucado dos zeros a esquerda que ele formou, que nos levou à beira do abismo.

Mas existem líderes em Israel que agiriam de forma fundamentalmente diferente em relação a Gaza e aos palestinos? De jeito algum.

Atribuir toda a culpa de todos os infortúnios de Israel a Netanyahu significa dizer que, se não fosse por ele, tudo teria sido diferente. Isso é o que “todos menos Bibi” têm feito desde o primeiro dia. Se não fosse por Netanyahu, Gaza não teria sido uma prisão, os assentamentos não teriam feito apodrecer Israel e as FDI (Forças de Defesa de Israel) teriam sido um exército moral.

Isso não é verdade, obviamente. Há coisas suficientes para que, se não fosse por Netanyahu, Israel teria sido um lugar melhor, mas eliminar a maldição da ocupação e do cerco não é uma delas.

Há políticos honestos em Israel, cheios de boas intenções, que são mais modestos e fiéis às suas posições do que ele – teria sido mais agradável ser ocupantes com eles.

Israel teria permanecido o mesmo estado de apartheid, só que mais jeitoso. Netanyahu corrompeu e infectou o sistema político, destruiu o sistema judiciário e o sistema das forças da ordem e, quanto à sua conduta pessoal, é melhor não começar.

Mas quando se trata do cerne da questão, do cerne da questão da qual Israel está fugindo como se fosse fogo, o cerne daquilo que Netanyahu tinha planejado retirar da agenda – parece que Netanyahu tenha agido como os seus antecessores fizeram e como farão seus sucessores.

Exceto pelos esforços louváveis de ex-primeiros-ministros como Yitzhak Rabin, Shimon Peres, Ehud Barak, Ehud Olmert e Ariel Sharon para encontrar uma solução, mesmo que apenas parcial, nenhum deles tinha qualquer intenção de dar aos palestinos a justiça mínima que merecem, sem a qual não existe solução.

Todos os primeiros-ministros se manifestaram a favor da continuação da ocupação e do cerco a Gaza. Nenhum deles pensou nem por um instante em permitir um verdadeiro Estado palestino, com plenos poderes, um Estado como qualquer outro. Não pensaram em libertar a Faixa de Gaza do cerco sufocante. Se não fosse por todos eles, talvez o Hamas não existiria.

O cerco a Gaza não foi posto por Netanyahu; o governo da mudança não pensou em revogá-lo. Talvez com Naftali Bennett o dinheiro do Catar teria fluído para o Hamas de forma mais responsável, mas a política teria sido essencialmente a mesma. Ninguém pensava em abrir Gaza ao mundo, nem mesmo de forma controlada: a única política que não foi tentada e a única que, talvez, poderia ter levado a uma solução.

Também é difícil avaliar se as FDI com outro primeiro-ministro teriam sido um exército diferente.

O fiasco teria sido evitado? Não é certo. As missões de ocupação que se tornaram a maior parte da atividade das FDI não foram inventadas por Netanyahu. Qualquer outro primeiro-ministro teria empregado forças e recursos insanos para apaziguar os colonos e os seus caprichos. Foi assim em todos os governos israelenses.

Os candidatos estão se aquecendo na linha de largada. Qualquer um deles será um primeiro-ministro melhor que Netanyahu. Certamente mais honesto, modesto e respeitável que ele. Mas será que algum deles modificará a íngreme trajetória descendente de Israel?

Yair Lapid disse ser a favor da entrada da Autoridade Palestina em Gaza, mas logo mudou de ideia e já é contra. Lapid não tem opiniões.

Benny Gantz e Gadi Eisenkot participam na condução da guerra, com todos os seus crimes, que, no entanto, se revelará inútil. Nenhum deles propôs um novo caminho, um caminho nunca tentado antes. É apenas força e mais força.

Netanyahu deve sair, não há mais dúvidas. Mas Israel continuará o seu caminho.

Leia mais

  • Natal: Netanyahu (Herodes) e a matança de inocentes em Gaza. Artigo de Leonardo Boff
  • Netanyahu perdeu a guerra em 7 de outubro: tratar com o Hamas é apenas o último erro. Artigo de Domenico Quirico
  • O alarme da Santa Sé e as hipóteses sobre a situação pós-Netanyahu
  • É Netanyahu, não o Hamas. Artigo de Lluís Bassets
  • Genocídio em Gaza. “Netanyahu está levando o judaísmo ao fundo do poço”. Entrevista com Raniero La Valle
  • O paradigma de Netanyahu fracassou. Artigo de Francesco Sisci
  • A estranha aliança de Netanyahu com um aliado de antissemitas
  • Sou um cristão palestino em Gaza. Quero paz – para minha pátria e minha família
  • Israel-Hamas. ONU: mais de 570 mil pessoas em níveis catastróficos de fome em Gaza
  • Gaza ilustrada no pincel do artista
  • O cessar-fogo em Gaza, enquanto se aguarda o veto dos EUA
  • Gaza é um gueto? A comparação nos ensina sobre o mundo. Artigo de Masha Gessen
  • Estados para o genocídio. Artigo de Raúl Zibechi

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