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O Menino Jesus nos pede para compartilhar a terra. Artigo de Massimo Cacciari

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26 Dezembro 2023

"O nascimento é um sinal de contradição para todo poder que tente reduzi-lo à sua própria ordem, eliminar a sua imprevisibilidade. O dia de Natal inaugura sempre, sua festa diz: nada será como antes. Como os Herodes poderão suportá-lo? No seu mundo ele carrega a espada. Simão o profetiza: este nascimento será ressurreição, mas também ruína para muitos, sinal de contradição (Lucas 2,34)", escreve Massimo Cacciari, filósofo italiano, em artigo publicado por La Stampa, 24-12-2023. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

Todo nascimento é um evento. Uma rede de nexos, causas, casos que afunda no imemorial se manifesta, se revela nesse evento. E ele se encarna nesse rosto único, que nunca foi visto antes e nunca se repetirá. Nessa singularidade, nessa vida absolutamente singular, o infinito passado precipita como se tivesse chegado ao seu fim. O dia de nascimento é sempre, portanto, imprevisível, mesmo quando há muito é esperado, pressagiado, temido ou esperado. Sua novidade irrompe mesmo assim, marca uma descontinuidade, quebra a simples duração. De cada nascimento deveríamos dizer “magnus ab integro saeclorum nascitur ordo", de toda a infinita série dos tempos eis que uma nova Ordem se origina.

Assim deveríamos nos sentir diante de cada Criança que chega e acolhê-la com essas palavras de festa.

Mas não é fácil acolher e cuidar o que chega inesperadamente. Seu advento sacode a nossa preguiça, a sua liberdade contradiz a nossa tendência natural para a acídia, para o não tomar conta, o obediente adaptar-se ao andar dos tempos. O evento abala, inquieta. Tenta-se, assim, barrar a porta, por mais estreita que seja, pela qual poderia se esgueirar. Ou suprimi-lo caso viesse a aparecer.

Até os pastores “tiveram grande temor” (Lucas 2,9) quando a Glória do Senhor os surpreendeu rodeando-os de luz, mas o Anjo anuncia-lhes “uma grande alegria”. Mas é necessário querer encontrá-la, para aproveitar dela, ir para lugar onde nasceu. A maravilha diante do evento é inevitável, e também a dúvida sobre o seu significado – mesmo a mãe e o pai não entendem o que é dito a seu respeito (Lucas 2,33) -, mesmo assim abrem a sua mente e seu coração ao seu anúncio e encaminham-se pela estrada que ele inaugura. Colocam-se no seguimento do filho porque sentem que só nele há salvação.

Com os pastores decidem seguir a Estrela que conduz ao lugar do nascimento os Magos que vêm de onde nasce o sol (“apò anatolon» Mateus 2,1): de amanhecer a amanhecer. Junto com os mais humildes do país, eis aqui os mais sábios dos estrangeiros. Mateus e Lucas não o narram, mas é belo imaginar que eles tenham se encontrado na manjedoura onde estava o menino, e que tenham sido os pastores que lhe ofereceram o ouro, o incenso e o mirra que os magos haviam trazido do seu Oriente. A sabedoria de nada vale sem humildade. É necessário ser ao mesmo tempo humildes e sábios para reconhecer a novidade que o nascimento representa.

O poder do lugar não é capaz disso. O poder que zelosamente quer preservar a si mesmo ignora o anúncio ou, se busca notícia, é apenas para prevenir o evento e impedi-lo. O poder só sabe fingir querer venerar o evento, na realidade todo o seu esforço é gasto em torná-lo impossível. Mas pastores e Magos não se deixam enganar. E então se descarrega contra todos os recém-nascidos que possam ameaçá-lo, contra os nascidos e os não nascidos, contra o ventre da mulher que os carrega dentro de si. Não pode focar apenas aquilo de que ele acredita que possa derrubá-lo? E assim, em sua ira, bombardeia todo mundo, faz massacre de inocentes, cria um deserto para afirmar a “paz” do seu domínio.

Mas o nascimento é imortal – e qualquer poder mundano, ao contrário, é mortal. Claro, pode condenar ao exílio – e a criança terá que refazer o caminho dos seus antepassados. Mas sempre chega um momento em que o Anjo do Senhor voltará para lhe anunciar: volte para a sua terra já que morreram aqueles que queriam a sua vida (Mateus 2,20). O nascimento é um sinal de contradição para todo poder que tente reduzi-lo à sua própria ordem, eliminar a sua imprevisibilidade. O dia de Natal inaugura sempre, sua festa diz: nada será como antes. Como os Herodes poderão suportá-lo? No seu mundo ele carrega a espada. Simão o profetiza: este nascimento será ressurreição, mas também ruína para muitos, sinal de contradição (Lucas 2,34).

O filho herda a terra, é ele aquele que vem. Mas não a herda para apertá-la na mão como uma posse exclusiva. Assim faziam os pais. Mas ele nos diz: compartilhem-na – compartilhem-na com todos os pastores que sobre ela pastoreiam, compartilham-na com os estrangeiros que vos pedem hospitalidade. É um feliz anúncio, promete alegria, que resgata da tristeza do amar apenas a si mesmos, do medo de perder as “coisas”, da ânsia de acumulá-las. Porque você prefere essa tristeza, a miséria desta vida trancada na caverna do próprio egoísmo à escuta da voz dos anjos? - perguntava-se o Menino e desde então continua a perguntar-nos cada nascimento, aguardando em vão a nossa resposta.

 

 


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