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Toni Negri: o pensador da autonomia e da multidão

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18 Dezembro 2023

O polêmico filósofo italiano foi um dos ideólogos do operaísmo e do movimento autônomo, além de criador de conceitos como 'Império' e 'Multidão'.

A reportagem é de Sergio C. Fanjul, publicada por El País, 16-12-2023.

"A emancipação dos trabalhadores será obra dos próprios trabalhadores", escreveu Karl Marx. O movimento autônomo, já na segunda metade do século XX, levou isso ao pé da letra: considerou que as lutas deveriam ser espontâneas e auto-organizadas, sem a interferência de sindicatos ou partidos, e assim muitos trabalhadores italianos se organizaram na década de 1970. Por exemplo, nas lutas da Fiat, epítome da indústria naquele país, que não incluíram apenas greves, mas também sabotagens, ações de guerrilha ou picos de absenteísmo.

O filósofo Toni Negri, falecido no sábado aos 90 anos, foi membro de grupos como Potere Operaio ou Autonomia Operaia, ou de revistas como Quaderni Rossi ou Classe Operaia na tumultuada Itália dos anos de chumbo. Plataformas a partir das quais se desenvolveu o operaísmo (uma corrente também promovida por Mario Tronti, que colocava o operário como sujeito das transformações do sistema e criticava fortemente o poderoso e institucional Partido Comunista Italiano) e a posterior autonomia. Em particular, Negri afirmava ter se tornado comunista após passar um tempo em um kibutz israelense, onde a vida comunitária é praticada.

A experiência de Maio de 1968 foi fundamental para o pensador, que não deixaria de refletir sobre ela em sua obra. Por exemplo, de grupos como Socialisme ou Barbarie ou os situacionistas franceses, os autônomos herdariam a ideia de que a alienação não ocorre apenas no eterno conflito entre Capital e Trabalho, mas se estende da fábrica para toda a sociedade: a crítica deve ser feita não apenas na linha de montagem, mas na vida cotidiana.

Havia preocupação com o tempo livre, com a moradia, com os bairros, com o tédio existencial, para que a vida tivesse sentido. Havia rejeição ao trabalho, a uma existência cinzenta vinculada a um salário. "Queremos tudo!", foi o título de um de seus romances pelo poeta afim Nanni Balestrini. Além disso, o "operário social", conceito trabalhado por Negri, não seria mais apenas o operário fabril, mas todos aqueles que contribuem para a produção da sociedade na era pós-industrial, também em campos imateriais como cultura, informação ou academia.

Toni Negri (Foto: Rosa Luxemburg-Stiftung | Flickr CC)

O movimento autônomo tinha raízes comunistas (na verdade, as memórias de Negri são intituladas "História de um comunista", publicadas pela Traficantes de Sueños), mas também elementos anarquistas: a autonomia foi muito influente no movimento das rádios livres (Radio Alice, a primeira na Itália, foi fundada pelo também pensador ativo Franco Bifo Berardi), nas lutas urbanas, na insubmissão, assim como nos Centros Sociais Ocupados e Autogeridos (CSOA) que abriram as ocupações para os bairros de uma forma menos contracultural e mais transversal, especialmente na década de 1990.

Na Espanha dos anos setenta, também houve alguma atividade autônoma, por exemplo, nos Grupos de Trabalhadores Autônomos (GOA), entre os estivadores do porto de Barcelona, na greve da Roca (iniciada no final de 1976) ou em várias expressões da cultura underground. Veja o livro "Luchas autónomas en los años setenta" (Traficantes de Sueños) do coletivo Espai en Blanc.

As ideias de Negri ganharam novamente repercussão no calor do movimento antiglobalização, na virada do século, quando ocorreram cúpulas tumultuadas e protestos como os de Seattle (1999) ou Gênova (2001). Poderíamos falar de uma segunda etapa em seu pensamento, fortemente conectada com a primeira, após seu retorno do exílio francês, e centrada na publicação de Império (Paidós, 2000), escrito em colaboração com Michael Hardt.

Império aqui não é o império americano, nem qualquer governo organizado e hierárquico, mas uma rede de poder global não centralizada em nenhum estado ou lugar (que, em sua fluidez e descentralização, lembra o conceito de rizoma de Deleuze e Guattari). Um conglomerado variável de estados, poderes financeiros, empresas multinacionais, meios de comunicação ou instituições internacionais. Não está em nenhum lugar, mas está por toda parte.

Diante do Império, surge a Multidão (assim foi intitulada a segunda parte da obra, de 2004), que não é mais a classe trabalhadora organizada, mas sim outro conglomerado também diversificado, descentralizado, horizontal e fluido que se opõe ao poder imperial e se ramifica em diferentes lutas. Uma ideia que se assemelha à variada militância antiglobalização da época, uma diversidade que depois pôde ser replicada em movimentos como Occupy Wall Street ou o 15M espanhol e que, de uma maneira mais deslocada, também lembra a contestação mais contemporânea.

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