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Francisco: fraternidade ou indiferença. Estamos diante de uma encruzilhada civilizacional

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25 Setembro 2023

O Mediterrâneo, “este mar esplêndido”, é um “enorme cemitério onde muitos irmãos e irmãs são privados até do direito de ter um túmulo”, por isso “o que acaba sendo enterrado é a dignidade humana”. E diante dessa “tragédia dos naufrágios” a esses “dramas dos naufrágios devidos a tráficos odiosos e ao fanatismo da indiferença”, estamos todos numa “encruzilhada civilizacional”: entre “a fraternidade que fecunda com o bem na comunidade humana" e, justamente, "a indiferença que cobre de sangue o Mediterrâneo".

Portanto, “as pessoas que correm o risco de se afogar quando são abandonadas nas ondas devem ser resgatadas". E esse “é um dever de humanidade, é um dever de civilização!”

A reportagem é de Gianni Cardinale, publicada por Avvenire, 23-09-2023.

O Papa Francisco usa termos fortes. Inequívocos. Mesmo quando de improviso agradece às organizações que “saem ao mar para salvar os migrantes”, e aponta o dedo para aqueles que “muitas vezes o impedem porque falta alguma coisa no navio...”. Ele lhes dirige palavras particularmente duras: “São gestos de ódio contra os irmãos, disfarçados de equilíbrio”. E depois, sempre de improviso, denuncia que “muitas vezes quando mandam embora” os migrantes “é para serem presos e torturados”.

O Papa Francisco discursa em frente ao Memorial dedicado aos marinheiros e migrantes perdidos no mar, em Marselha.

Estamos em Marselha, a poucos passos do Santuário de Nossa Senhora da Guarda, “Notre Dame de la Garde” em francês. Com ele estão os líderes religiosos desta cidade francesa que o Pontífice definiu no voo que o trouxe aqui como uma “porta e janela para o Mediterrâneo”.

Já no avião da Ita Airways que descolou de Fiumicino pouco antes das 14h, cumprimentando os jornalistas que o acompanhavam, comentou a situação que está levando a numerosos desembarques de migrantes em Lampedusa e outras zonas de desembarque. É “uma crueldade, uma terrível falta de humanidade”, afirma. “Eles os mantêm nos campos de concentração na Líbia e depois os jogam no mar”, acrescenta, olhando para a foto de uma mãe migrante com o filho. E depois confidencia: em Marselha “espero ter a coragem de dizer tudo o que quero dizer”.

Francisco veio para o encerramento dos Rencontres Méditerranéennes, um evento promovido pelo cardeal Jean-Marc Aveline na esteira dos encontros sobre o “Mediterrâneo fronteira de paz” realizados em Bari em 2020 e em Florença em 2022, por iniciativa da Conferência Episcopal italiana. A primeira-ministra Elisabeth Borne foi ao aeroporto de Marselha para recebê-lo. A reunião com o presidente Emmanuel Macron está marcada e se realizou no sábado.

O primeiro encontro é na basílica que domina a cidade de cima para o encontro com o clero diocesano. O Papa convida a Igreja de Marselha a abrir as portas e os corações a quem necessita.

“Somos obrigados a nos abaixar, a sentir compaixão”, exorta. “Abramos – acrescenta – as portas das igrejas e das casas paroquiais, mas sobretudo as do coração, para mostrar através da nossa mansidão, gentileza e acolhimento o rosto de Nosso Senhor. Que qualquer um que se aproxime de vocês não encontre distâncias e juízos, encontre o testemunho de uma alegria humilde, mais fecunda que qualquer capacidade ostentada. Que os feridos da vida encontrem no seu olhar um porto seguro, um alento no seu abraço, um carinho nas suas mãos, capazes de enxugar as lágrimas. Mesmo nas muitas ocupações de cada dia, por favor, não deixem que falte o calor do olhar paterno e materno de Deus”. Depois o momento de recolhimento. Estão presentes vários expoentes de outras confissões cristãs, do mundo judaico e islâmico.

O Papa reitera que diante do drama dos naufrágios “não servem palavras, mas são necessárias ações” e, antes mesmo, "é necessário humanidade". Aponta o dedo ao “desinteresse que condena à morte com luvas de pelica”. Ele lembra aos expoentes de outras religiões que “nas raízes dos três monoteísmos mediterrâneos está o acolhimento, o amor pelo estrangeiro em nome de Deus”. Ele reconhece que “as relações entre grupos religiosos muitas vezes não são fáceis, com a larva do extremismo e a peste ideológica do fundamentalismo que corroem a vida real das comunidades”.

Ele exorta aqueles que, numa cidade multicultural caracterizada por um forte pluralismo religioso, “promovem a fraternidade e a convivência pacífica”. “Vocês são a Marselha do futuro”, diz ele. “Continuem em frente sem desanimar”, acrescenta, “para que esta cidade seja um mosaico de esperança para a França, para a Europa e para o mundo”. Por fim, cita, e repete, algumas palavras de David Sassoli, o presidente do Parlamento Europeu que morreu prematuramente em janeiro de 2022: “Chega de ter medo dos problemas que o Mediterrâneo nos apresenta!” E mais: “Está em jogo a nossa sobrevivência para a União Europeia e para todos nós”. Uma mensagem clara a todas as capitais do Velho Continente. E para Bruxelas.

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