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Portugal aguarda a Jornada Mundial da Juventude. Entrevista com Américo Aguiar, neocardeal, presidente da Fundação JMJ

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21 Julho 2023

A Jornada Mundial da Juventude se realizará em Lisboa de 1 a 6 de agosto. O que representa para os jovens e quais os desafios a enfrentar? O cardeal designado, bispo auxiliar de Lisboa, Américo Aguiar, presidente da Fundação JMJ, em entrevista a Manuel Meyer do KNA fala dos preparativos, das expectativas e dos custos.

A entrevista é de Manuel Meyer, da Katholische Nachrichten Agentur (KNA), publicada por Settimana News, 20-07-2023. A tradução é de Luisa Rabolini.

A Jornada Mundial da Juventude não busca converter os jovens à Igreja. “A Jornada Mundial da Juventude foi, não é e não deve ser um evento de conversão, pelo contrário, é e deve ser sempre uma oportunidade para nos conhecermos e nos respeitarmos como irmãos e irmãs... A Jornada é um convite a todos os jovens do mundo para fazerem a experiência de Deus”.

A Igreja não se impõe, mas apenas se sugere: “Como é bom estarmos todos disponíveis para testemunhar o Cristo vivo e ter fé na transformação que só o Cristo vivo pode realizar nas nossas vidas!”. Assim se expressou D. Américo Aguiar, que será cardeal no dia 30 de setembro, atual bispo auxiliar de Lisboa, às perguntas que a emissora de televisão RTP Notícias portuguesa lhe apresentou.

Aguiar sublinhou que a Jornada Mundial da Juventude visa ajudar os jovens a respeitar a sua diversidade. “Não queremos de forma alguma converter os jovens a Cristo ou à Igreja Católica, queremos que seja normal que um jovem cristão católico possa dizer e testemunhar quem é, ou que um jovem muçulmano, judeu ou de outra religião não tenha problemas em dizer quem é e testemunhar isso, e que um jovem que não tenha religião se sinta acolhido e não se sinta um estranho porque pensa diferente”.

Eis a entrevista.

D. Aguiar, a Jornada Mundial da Juventude da Igreja Católica acontecerá em Lisboa de 1 a 6 de agosto. Como estão os preparativos?

Estamos bem. Graças à ajuda de centenas de jovens e das dioceses portuguesas, o alojamento, a assistência e o transporte dos peregrinos estão muito bem organizados. Também estão prontos o extenso programa cultural e o festival da juventude em Belém com pastoral vocacional e catequese.

Mas quanto mais se aproxima a data, menores nos sentimos. É a primeira vez que um evento dessa envergadura se realiza em Portugal. Esperamos mais de um milhão de jovens de 183 países. 600.000 já estão inscritos. Eles representam quase 10% da nossa população. Um desafio maravilhoso, mas também uma grande responsabilidade.

Já se passaram quatro anos desde a Jornada Mundial da Juventude de 2019 no Panamá.

Muita coisa aconteceu desde então: conflitos sociais, crises econômicas, agora a guerra na Ucrânia e, sobretudo, a pandemia de coronavírus com os seus fechamentos, que são particularmente difíceis para os jovens. Pode-se sentir que seu desejo por Jesus depois da pandemia é maior do que nunca. Mas também sua necessidade de finalmente poder se abraçar novamente.

Sem dúvida, os jovens de hoje estão entusiasmados.

E é por isso que queremos dar-lhes mais voz do que geralmente na JMJ. Os jovens não são o futuro, são o presente e nós queremos saber o que pensam sobre os problemas atuais. Assim o nosso bispo não só falará com eles, como sempre, durante as catequeses da JMJ, mas sobretudo os escutará.

Essa é uma novidade no formato da JMJ. Falaremos sobre questões ambientais, pandemia, guerra na Ucrânia e outros conflitos, fraternidade universal. Trataremos de construir pontes entre diferentes religiões e sociedades; mas também do modelo de economia mais humano desejado pelo Papa Francisco, orientado para a justiça social e não apenas para o crescimento. Os jovens de hoje, que pertencem a uma geração digital muito interativa, querem e vão poder falar muito sobre esses temas em Lisboa.

Efetivamente, será a primeira JMJ em que a maioria dos peregrinos, nascidos a partir da década de 1990, são considerados os chamados “nativos digitais”. O que isso significa para o evento?

Um grande desafio, porque esta geração simplesmente se comunica de forma muito diferente de nós. Não haverá mais folhetos impressos ou folhetos informativos. Também o livro do Peregrino com as orações e as canções está disponível apenas como aplicativo digital. Informa os jovens até mesmo sobre as pegadas de CO2 que deixam às suas costas com a sua viagem a Lisboa e oferece várias ideias sobre como reduzi-las por meio da coleta de resíduos, plantação de árvores ou atividades de reciclagem.

Em uma dúzia de países, os jovens já estão plantando árvores para compensar sua pegada de carbono. Também procuramos tornar a JMJ mais dinâmica do que de costume, porque a nova geração pede uma participação ativa.

Qual é o estado geral da comunicação entre os jovens e a Igreja?

Pelo menos para nós em Portugal depende muito da diocese e dos responsáveis. Mas em geral, especialmente nós, as gerações mais velhas na Igreja, precisamos mudar e modernizar a nossa linguagem e os nossos canais de comunicação para alcançar os jovens; até mesmo na forma como rezamos.

Há claramente um problema de comunicação entre a Igreja e os jovens que precisamos resolver. Acho que a JMJ será uma boa oportunidade para melhorar o trabalho juvenil da Igreja também em Portugal e dará aos jovens papéis mais importantes em nossas dioceses.

O Papa Francisco parece falar aos jovens por meio da sua linguagem e dos seus modos. Muitos irão celebrá-lo como um pop star da JMJ. Isso dilui a dimensão espiritual do encontro?

Sem dúvida, o Papa agrada aos jovens pelo seu humor, pela sua simplicidade, pela sua sensibilidade e pela sua linguagem. Com sua palavra de ordem "Christus vivit” chega aos jovens. Mas a JMJ não é um festival católico no estilo Woodstock. E o mais importante não é como ou porquê os jovens vêm para Lisboa, mas sim que voltem para casa como pessoas melhores.

Como o lema da JMJ “Maria levantou-se e foi às pressas” se encaixa na linguagem juvenil do papa?

Muito bom. Com a citação do Evangelho de Lucas, ele quer convidar os jovens a agir, a se levantar, a se ativar, a tomar decisões. Eles não devem ter medo de sair de sua zona de conforto.

Por outro lado, o lema mariano combina com Portugal. Somos um país de grande devoção mariana. Gostaríamos também que os participantes da JMJ visitassem o santuário mariano de Fátima durante esses dias.

Portugal não está muito bem economicamente; o desemprego é alto. Esse é um dos motivos pelos quais tem havido muitas críticas aos altos gastos previstos para um evento religioso.

Temos que explicar às pessoas que a JMJ não é apenas um problema de custos, mas um investimento para o nosso país e para o nosso futuro. E com isso não me refiro apenas ao efeito publicitário dificilmente acessível em nível internacional para Portugal ou ao dinheiro que os peregrinos irão gastar durante a sua estadia.

Pois bem, o Estado apoia-nos com cerca de 30 milhões de euros, a cidade de Lisboa com 35 milhões. Outros 30 milhões vêm de municípios e doações para a Igreja. Mas tenho certeza que, no final, o saldo será positivo. E se sobrar dinheiro, vamos investir em projetos para os jovens.

Independentemente disso, não se trata apenas de despesas. Dos 35 milhões de euros da cidade, apenas 10 milhões vão diretamente para a JMJ. O restante são investimentos permanentes em infraestrutura urbana; por exemplo, o palco do altar onde o Papa Francisco celebrará a missa de encerramento e que poderá ser utilizado para futuros eventos culturais.

O altar deveria custar quase cinco milhões de euros. A reclamação de um Portugal em crise foi enorme.

Com razão. Ficamos surpresos e céticos quanto aos custos. O problema: na zona, o Parque do Tejo, existe um antigo aterro sanitário e a conversão para um tal evento não era adequada. Mas o parque permanecerá para os residentes. No entanto, os custos para o palco do altar de quase 5.000 metros quadrados eram enormes.

O altar deveria ter nove metros de altura para que todos pudessem acompanhar a missa final em uma área de dimensões de quase 100 campos de futebol. Agora o palco terá a metade do tamanho e apenas quatro metros de altura. Mas um número maior de telões será montado para que todos possam acompanhar bem a missa. Isso nos permitiu reduzir quase pela metade os custos de 4,9 para 2,9 milhões de euros.

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