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Deus, Pátria e família. Artigo de Fulvio Ferrario

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11 Julho 2023

"Poderia acontecer que uma Direita historicamente artilheira, pelo menos em palavras, faça-se, de forma igualmente verbal, "pacifista", por amor aos ditadores, até chegar a se colocar ao lado da autoridade mediadora de "Sua Santidade" e de seu enviado", escreve Fulvio Ferrario, teólogo italiano e decano da Faculdade de Teologia Valdense, em Roma, em artigo publicado por Confronti, julho-agosto 2023. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo. 

Como se comportará a Igreja Católica italiana, sob a direção de Matteo Zuppi (nomeado em maio passado como novo presidente da Conferência Episcopal Italiana), diante de impetuoso governo da Direita?

A proveniência (Comunidade de Santo Egídio) de Dom Matteo é bem conhecida, assim como o amor de Francisco pelo "império" de Andrea Riccardi [fundador da Comunidade em 1968].

É claro que uma instituição como a Igreja Católica não se identifica sequer com a matriz de seu máximo expoente e também é provável que nem todos os bispos italianos compartilhem o entusiasmo papal por Santo Egídio.

Enquanto isso, porém, as hierarquias e prioridades são o que são. À primeira vista, não parecem exatamente idênticas àquelas do governo. O ponto crítico mais evidente diz respeito ao tema das migrações. Declarações como as do Ministro da Agricultura Francesco Lollobrigida sobre a "substituição étnica" não agradaram e, aliás, o próprio papa fez questão de manter distância. Mas o atrito é de longo prazo e vai além da intolerância com os aspectos mais violentos da retórica soberanista.

Por outro lado, deve-se notar que a primeira-ministra Giorgia Meloni parece ter colocado no sótão os bloqueios navais. E o Ministro do Interior Matteo Piantedosi, salviniano de fé comprovada, permitiu-se alguma palavra mais positiva sobre os corredores humanitários: instrumental, é claro, assim como, do ponto de visão do conteúdo, completamente enganosa, mas ainda assim um raminho de oliveira em relação aos poderosos "benevolentes" católicos.

Além disso, tem o "dossiê Ucrânia". O melonismo governamental apresenta-se atlântico e até europeu: o amor por Vladimir Putin, no entanto, é uma característica histórica de todo o grupo, assim como pelo autocrata Viktor Orbán, o mais pró-Rússia dos europeus. A oportunidade de dar espaço a sentimentos “terceiristas” poderia se apresentar em breve. Roma, por sua vez, é "terceira", se não terceirista, por vocação: de fora e de acima. Sempre. E para isso, capaz de mediar melhor que os outros. Houve, é verdade, algumas divergências com o patriarca de Moscou Kirill, mas a Ortodoxia é um grande amor de todos os papas, pelo menos de Paulo VI em diante, e o próprio Zuppi verificará se continua existindo alguma “correspondência de sentidos amorosos”. Poderia acontecer que uma Direita historicamente artilheira, pelo menos em palavras, faça-se, de forma igualmente verbal, "pacifista", por amor aos ditadores, até chegar a se colocar ao lado da autoridade mediadora de "Sua Santidade" e de seu enviado.

As pastagens mais promissoras de consenso entre a Direita desenfreada e hierarquias católicas caseiras, no entanto, dizem respeito precisamente aos temas sobre os quais estas últimas muitas vezes se sentiram desconfortáveis, também (justamente!) diante de católicos engajados, de Romano Prodi a Gianni Letta.

Eles, de fato, se vinculavam a um catolicismo, dito "democrático", que manifestou várias vezes elementos de autonomia em relação à Conferência Episcopal. Quanto à defesa dos “valores cristãos”, a atual estrutura de governo se apresenta como muito mais confiável, acredite-se ou não.

Exemplos? Há apenas o embaraço da escolha. Aliás: por que escolher? Muito melhor aceitar todos em todas as frentes.

Os "Estados gerais da natalidade", à parte Lollobrigida, ofereceram uma interessante prévia, com Meloni mais branca que o papa. As medidas para conter a queda demográfica, certamente necessárias, são enquadrados na ideologia de família cara ao stablishment católico. Inclui, vejam só, o tradicional obstrucionismo aos direitos das pessoas e dos casais que não têm lugar nessa ideologia. Não se trata apenas da galáxia Lgbtq+, que inclusive vê o contraste jurídico da homofobia completamente apagado do horizonte. De forma muito mais geral, com este governo, não teria havido uma lei sobre as uniões civis.

O mesmo vale para a exigência de legislar sobre as questões relativas ao fim de vida: o mínimo que se possa dizer é que não representam uma prioridade. Para a Igreja Católica italiana, ao contrário, é desde sempre a questão que chama de "liberdade de ensinamento", ou seja, o financiamento das escolas católicas com dinheiro público. Nisso, a conivência da política é tradicionalmente bipartidária, mas pode-se apostar na "sensibilidade" da Direita. "Deus, pátria e família” ao molho soberanista, em suma. Não faltarão resmungos no lado católico. Mas, no fundo, fazem parte do jogo e a seu modo o legitimam.

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