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10 Julho 2023

Alarm Phone: "Lançamos as chamadas, a guarda costeira da Líbia foi inacessível". Uma mulher aborta durante a transferência da Geo Barents para o porto de Carrara.

A reportagem é de Laura Anello, publicada por La Stampa, 09-07-2023. A tradução é de Luisa Rabolini. 

Parece distante e muito próximo aquele dia, dez anos atrás, quando o Papa Francisco chegou a Lampedusa em sua primeira missão pastoral, a Cruz feita com a madeira dos barcos dos migrantes, a guirlanda de flores lançada ao mar em memória de um dos muitos naufrágios (e o pior, de 3 de outubro de 2013, ainda estava por vir), o grito contra "a globalização da indiferença".

Agora aquele papa então cheio de energia está dobrado pelos anos, a madeira dos barcos substituída por conchas de metal faça-você-mesmo ainda mais frágeis e a Tunísia, que tinha esperança com as primaveras árabes tornou-se uma nova Líbia da qual as pessoas fogem. O apelo sincero para não ser indiferente tornou-se, na mensagem de ontem do Pontífice pelo décimo aniversário, uma única palavra: Vergonha.

"Vergonha de uma sociedade que não sabe mais chorar e ter compaixão pelo outro".

Enquanto tudo acontece no Mediterrâneo que é um fervilhar de homens, mulheres e crianças, vivos e mortos. Já desembarcaram mais de sessenta menores, entre poucos meses e 17 anos de idade – cinquenta e um dos quais desacompanhado - na outra noite em Massa Carrara, onde atracou o navio Geo Barents com sua carga de humanidade salva: 197 migrantes, que poderiam ter sido 198. Uma mulher em gravidez avançada abortou no navio, enviado do Estreito da Sicília para a Toscana. Não aguentou o cansaço, o estresse, as agruras da travessia. Com forte hemorragia, ela foi levada para o hospital de Massa Carrara. Outras mulheres arriscaram como ela, mas os profissionais de saúde a bordo conseguiram estabilizá-las. Ao lado delas migrantes com sinais de tortura em seus corpos, desidratados e provados. Mascote do navio, um bebê de poucos meses com a mãe, ambos resgatados no Mediterrâneo em um carrinho de mar que estava afundando. Uma carga de humanidade dolorida, que vem principalmente de países da África Subsaariana, como Mali, Gâmbia, Etiópia, Costa do Marfim, Sudão do Sul, negros que fugiram na rota da Tunísia e da Líbia. Mas também do Paquistão, Síria, Egito, Índia e Bangladesh, a rota do Oriente que não para. Uma delegação da Região Toscana acolheu os migrantes, liderada pelas assessoras regionais Monia Monni (Proteção Civil) e Serena Spinelli (Políticas Sociais), que atacaram duramente as políticas governamentais: “Também desta vez - disseram - o navio foi obrigado a percorrer pelo menos mais mil quilômetros, adicionando pelo menos quatro dias de navegação”. E insistiram: “Essa decisão representa mais uma tortura àquelas que esses migrantes carregavam na pele. Não existe nenhuma emergência, mas uma situação estrutural que deve ser gerida de forma estrutural e adequada, algo que o governo não está fazendo. Não se pode gerir dessa maneira escandalosa o acolhimento".

Também em Lampedusa continuam a chegar, um fluxo que convive com aquele dos turistas por uma temporada que promete ser recorde, e com algum nervosismo das comissões que lutam contra aquilo que eles chamam de "militarização da ilha". 230 desembarcaram ontem à noite, depois que os seis pequenos barcos em que viajavam foram resgatados pelos barcos-patrulha da Guarda Costeira. Em 24 horas, na sexta-feira, foram 17 desembarques com um total de 750 migrantes. Pequenos barcos, barcos, barcaças, se chega como se pode. Havia de 16 a um máximo de 48 pessoas nos barcos resgatados. Todos relataram que zarparam de El Amara, Sfax e Gabes, na Tunísia. O grupo de dezesseis relatou ter se perdeu durante a travessia, que navegou sem rota por dois dias e duas noites em um barco de fibra de vidro de seis metros que saiu de Gabes, sem saber para onde ir, antes de ser resgatado por um barco patrulha da Guarda de Finança.

Na madrugada de ontem havia mais de 1.500 hóspedes no hotspot agora administrado pela Cruz Vermelha, e durante o dia estava prevista uma transferência em massa. Mas também tem quem não consegue chegar, e alimenta o cemitério Mediterrâneo. Não há notícias de um pequeno barco com trinta e três pessoas a bordo, que saiu da Líbia, e havia conseguido enviar um alarme à Alarm Phone. “Dizem que já estão no mar há dois dias e relatam três mortos”, disse na sexta-feira a ONG, pedindo ajuda imediata. "As autoridades líbias estão inacessíveis há muito tempo e, quando finalmente conseguimos contatá-las, recebemos a informação de que não encontraram o barco. Vamos esperar que as pessoas tenham conseguido voltar para terra firme, mas não sabemos”.

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