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Nem mesmo a ameaça atômica consegue parar a guerra. Artigo de Domenico Quirico

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10 Junho 2023

"Hoje, depois de um ano de guerra na Ucrânia, a dissuasão não funciona mais: como demonstra o comentário de Danilov. Ano após ano, a ideia de que a bomba atômica seja uma não-arma tem provocado a nefasta e falsa certeza de que ninguém a usará, a não ser para ameaçar. E não para edificar a cidade do Apocalipse".

O artigo é de Domenico Quirico, jornalista italiano, publicado por La Stampa, 06-06-2023. A tradução é de Luisa Rabolini. 

Eis o artigo.

Com que limites? Ou mesmo sem limites? A guerra na Ucrânia por alguns meses progrediu com movimentos diários infinitesimais; sim, uma guerra lenta. Nada parecia se mover e alguns já evocavam os imobilismos da Primeira Guerra Mundial. Vamos confessar: nós que estávamos no confortável abrigo da não beligerância começávamos a ficar entediados. No entanto, invisíveis divindades más construíam redes de direções, de inclinações e de sinais, uma musculatura secreta e terrivelmente viva para tornar a guerra maior e mais perigosa.

Aquele silêncio tenso deveria ter nos alarmado, era um silêncio de conspiração. Não por acaso os mensageiros, raríssimos, confusos, demoravam a voltar e sempre de mãos vazias: nenhumas negociações, proibido falar em trégua. A misteriosa contraofensiva ucraniana, apontada como decisiva, palingenética justamente por ser tão misteriosa, parecia o único caminho possível para o retorno ao equilíbrio. Ricos em armas e espírito guerreiro, votados ao heroísmo, os ucranianos teriam expulsado os russos restabelecendo as fronteiras violadas, termo final e intransponível da guerra. A paz era, portanto, mensurável ao centímetro: ali e não além dali, e tudo voltaria magicamente a 23 de fevereiro. Bem a tempo de sair de férias e discutir as fatias da reconstrução. Resumindo: uma guerra esfriada digna de manual de história. E Putin? E a Rússia?

Apenas alguns inescrupulosos deixam entrever cautelosamente a tentação de lucrar, "en passant", pela queda de mais um pestífero autocrata belicista. Afloravam a ideia hegheliana da astúcia da razão, e aquela, horrível e afim, do Mal necessário ao Bem: afinal, algumas dezenas de milhares de mortos... Um preço aceitável para um mundo bem ordenado. Mas, ao contrário... A guerra não oferece descontos, não se autolimita, nos arrasta implacavelmente a pontos extremos de virulência. Os ucranianos, os únicos que não mentem sobre suas intenções, trazem a guerra para o território russo, a tiros de canhão nos veículos blindados passam por cima, com os drones, dos limites pré-fixados. Dia após dia, o modesto fingimento dos raids de improváveis "membros da resistência democráticos russos" é abandonada. Aqui se inverte o front, ataca-se explicitamente do outro lado, suas cidades são tomadas de assalto. São agora os governadores russos que colocam em segurança as crianças. Talvez o objetivo seja envolver num bolsão gigantesco o exército de Putin, que se esforçou para armar as trincheiras do Donbass e que se veria com o inimigo às suas costas.

Depois de meses de alegres certezas anibalistas, permeia um pouco de medo, de dramatização vagamente alucinatória: mas essa é outra guerra... E o que farão os russos que se enfurecem quando se pisoteia seu sagrado território? Que não prestam mais atenção nas confusões de quem os comanda, mas apenas em aniquilar o invasor. Como provam o sueco Carlos XII, Napoleão e o pintor estrategista com seus tanques. Mas essa é a lógica da guerra. Somente invertendo as partes, indo aniquilar o inimigo em seu território, se pode vencer. A derrota nunca acaba, ao passo que a vitória acontece e se consuma.

Resumindo: para prevalecer, é preciso marchar sobre Moscou, em vez de fincar de volta os velhos piquetes demarcadores de fronteira. Seria apenas um episódio, não decisivo. Para vencer, é precisa impor a rendição aos russos e forçá-los a entregar o responsável pela guerra, Putin e sua obediente camarilha. Esta é a guerra, explicam os ucranianos com realismo, o realismo de quem a combate e a sofre. A nós, espectadores hipócritas, é permitida a comodidade de traçar linhas inquebráveis, limites a não ultrapassar, objetivos a não sussurrar nem em voz baixa. O fingimento é um dos materiais com os quais nossa vida mental é feita. Mas a guerra só pode ser vencida pisoteando a terra do inimigo e forçando-o a depor as armas. Assim como fizeram os russos há mais de um ano ou os estadunidenses no Afeganistão e na segunda guerra do Iraque.

Seguindo essa lógica, o secretário do Conselho de Segurança da Ucrânia, Danilov, brutalmente declarou que para Kiev o risco de recorrer às bombas atômicas de parte dos russos, colocados diante da possibilidade de ser desbancados, não tem significado. Seu objetivo é fazer a Rússia desaparecer como potência: a URSS não desapareceu em 1989? Este Danilov é um sujeito sincero com suas palavras elementares e terríveis, cheias de tenebroso poder. Tira consequências lógicas do que obtusamente, os líderes ocidentais gaguejam há um ano e meio: que será a Ucrânia quem decidirá o que fazer para vencer e quem decidirá de qual vitória precisa.

Essa progressão da guerra para a ausência explícita de limites, para a totalidade do seu eterno núcleo napoleônico, a destruição completa do inimigo, impõe algumas amargas constatações. Infelizmente, o direito internacional nunca impediu ou impôs limites a qualquer guerra. Quem a inicia tem a certeza de que vai vencer e por isso não se perturba de forma alguma com as consequências. A punição está implícita na derrota, mas se ela prevalecer, quem virá cobrar a conta? O futuro redentor sempre lava os crimes presentes. Pensar que os agressores parem estupefatos com a notícia de que os juízes de Haia acumulam dossiês sobre suas atividades criminosas é ridículo. É a força, infelizmente, que cria o direito na luta entre as nações no século XXI, como na época da brutal embaixada da democrática Atenas aos desventurados Melos.

Na segunda metade do século XX, o recurso à guerra entre os Grandes foi limitado apenas pelo medo recíproco do aniquilamento, sintetizado na palavra dissuasão atômica. A Bomba foi uma arma tão horrenda que foi derrubada de seu uso providencial: impedir a tentação de uma nova Guerra Mundial.

Hoje, depois de um ano de guerra na Ucrânia, a dissuasão não funciona mais: como demonstra o comentário de Danilov. Ano após ano, a ideia de que a bomba atômica seja uma não-arma tem provocado a nefasta e falsa certeza de que ninguém a usará, a não ser para ameaçar. E não para edificar a cidade do Apocalipse.

O segundo limite que faltou para circunscrever a guerra é a possibilidade tecnológica de atingir à distância impunemente e com baixos custos o território inimigo, a sua economia, as suas cidades, até o palácio de seu poder. Essa invenção criminosa são os drones. Até mesmo os bombardeiros são frágeis diante da artilharia antiaérea moderna. Já o drone é um kamikaze mecânico que custa pouco e está ao alcance de todos os exércitos, uma globalização mortal da morte em massa. É a réplica "high tech" do terrorismo dos pobres-diabos.

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