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Annamaria Corallo: A religiosidade patriarcal expressa uma “fé em marcha a ré”

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23 Mai 2023

Annamaria Corallo define-se como uma “bíblista da inclusão”, porque propõe uma teologia que “reconhece o rosto de um Deus que ama independentemente da identidade de gênero, etnia, orientação afetiva, religião ou outros parâmetros discriminatórios". Formadora "freelancer", move-se nas plataformas virtuais para contar “um Evangelho que se coloca numa lógica de descontinuidade libertadora, que se abre a novas perspectivas relacionais”, como escreve em seu livro Gesù oltre gli stereotipi patriarcali (Jesus, para além dos estereótipos patriarcais), editado por La Meridiana.

Originária de Trani, Corallo vem de uma família crente; frequentou a Ação Católica e estudou Teologia em Nápoles com os jesuítas e depois um Roma, na Pontifícia Universidade Gregoriana. Resume assim a sua fé: “Percebo a presença de Deus com extrema gratidão”.

Descreve um Jesus que se escapa do papel de Messias para caminhar ao lado dos fiéis e que está “sempre além”: “Ha sempre pressa de ir para outro lugar, também se move em sentido espacial”, explica a teóloga, “mesmo aqueles que o procuram na sepultura não o encontram. É aquele que não pode ser segurado, que ninguém pode dominar totalmente”.

Gesù oltre gli stereotipi patriarcali, de Annamaria Corallo (Foto: Divulgação)

A reportagem é de Federica Tourn, publicada por Revista Jesus, maio de 2023. A tradução é de Luisa Rabolini.

Nessa perspectiva, "até as mediações são provisórias", acrescenta, referindo-se ao papel do clero e a sacralização da figura do sacerdote, que leva a mal-entendidos no crescimento comunidade eclesial, tirando espaço aos carismas dos leigos. “As pessoas ainda se submetem demais a uma dimensão sagrada do padre, que deveria ser superada”, explica Corallo. "O devocionismo alimenta essa cultura, que alimenta a minoridade do laicato: os contextos eclesiais não oferecem ferramentas que permitem uma emancipação teológica". Uma pedra de tropeço para os crentes que têm sede de uma teologia libertadora e que vivem hoje uma grande frustração: “Sentem-se excluídos nos contextos paroquiais, onde sentem mortificado seu desejo de serem protagonistas. Principalmente as mulheres", explica a teóloga.

“O meu trabalho de formadora é um observatório do mal-estar das realidades eclesiais, onde os leigos vivenciam a disparidade dos papéis: não têm tarefas de decisão ou executivas, mesmo quando são mais empreendedores e competentes que o clero". A consequência? O afastamento, com sofrimento, da Igreja.

“O Papa fala de sinodalidade, mas suas palavras estão a anos-luz da realidade”, afirma a teóloga.

A origem do problema, insiste Corallo, é em primeiro lugar teológica, porque é a teologia que dá forma à eclesiologia, e a ideia que temos de Deus molda também a nossa imagem do ser humano. "Se continuamos a falar de um Deus masculino que julga e sanciona, essa mensagem autoriza o controle moral das pessoas pela hierarquia, que se sente no direito de invadir também a vida íntima dos fiéis. Com essas premissas, justifica-se a abordagem autoritária das instituições religiosas".

Se acrescentarmos a isso uma formação bíblica praticamente inexistente, entende-se porque persiste um quadro patriarcal e sacralizante que discrimina as mulheres e marginaliza os leigos. “Valoriza-se uma abordagem bíblica literalista e, portanto, infantilizadora”, acrescenta Corallo. O mesmo acontece em muitos institutos religiosos femininos, onde se respira um “patriarcado introjetado” porque as freiras se percebem menos importantes que os padres, e se assiste, assegura a biblista, a “um enorme desperdício de energias e potencialidades”.

O caminho a seguir conduz, ao contrário, ao diálogo das diversas expressões cristãs e à busca coral, na qual também os leigos têm um papel decisivo. “Os padres poderiam se surpreender com o que emerge dessa abordagem”, comenta a teóloga. "No entanto, é preciso estar dispostos a reconhecer a própria vulnerabilidade". Nada fácil para a instituição eclesiástica, que se considera "petrina" no sentido de "inamovível". Para a Igreja, questionar-se - mesmo diante dos grandes problemas que a atravessam, não último aquele dos abusos clericais - não é simples porque, explica Corallo, "seria preciso admitir, por um lado, que somos instáveis ​​e, por outro estar dispostos a mudar”. Em vez disso, prefere-se assumir uma posição defensiva: “A ideia de ter um inimigo, como por exemplo a inexistente ‘teoria do género’, permite à Igreja apresentar-se como perseguida e se enrijecer, com a consequência de professar mais uma fé ‘de macha a ré’ que a fé naquele que tudo move e dá vida".

Nesse contexto, também é complicado fazer propostas de formação que tenham uma orientação libertadora. Segundo Corallo, todo o arcabouço do catecismo deveria ser renovado e estendido aos adultos: “Hoje, com o catecismo das crianças, limitamo-nos a criar meros repetidores de conceitos”, explica a teóloga, “e, portanto, não é de admirar que o maior índice de abandono ocorre na adolescência, quando se atinge a idade de maturação afetiva”. Assim, os questionamentos existenciais permanecem inexplorados. E, no entanto, reitera Corallo, “Deus é vital e amoroso, e apenas nos pede para sermos tudo o que podemos ser: vitais e amorosos.

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