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O horror em um vídeo do New York Times: “Assim os migrantes são jogados no Mar Egeu”

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22 Mai 2023

Nos primeiros trechos vemos uma van branca parando em uma estrada de chão batido. Do veículo são retirados adultos e pelo menos três crianças, uma das quais é tão pequena que é carregada nos braços, parece envolta em um cobertor branco. No vídeo sucessivo o mesmo pequeno grupo de pessoas é embarcado num bote cinza. Nas terceiras imagens, sempre bem nítidas, o bote para sob um navio da guarda costeira grega e as pessoas são transferidas de um barco para o outro, as crianças são tomadas nos braços pelos adultos, são tão pequenas que não conseguem subir sozinhas.

A reportagem é de Simona Siri, publicada por La Stampa, 20-05-2023. A tradução é de Luisa Rabolini.

No último, as imagens são tiradas de longe, são muito menos nítidas, mas graças à ajuda de um círculo branco sobreposto graficamente, é possível entender o que está acontecendo: o grupo de pessoas, incluindo as crianças, está agora num pequeno bote salva-vidas, no meio do mar, abandonados, enquanto o navio se afasta na direção oposta.

Esse é o conteúdo do vídeo publicado ontem pelo New York Times filmado pelo voluntário Fayad Mulla em 11 de abril passado na ilha de Lesbos, a prova que condena as autoridades gregas, flagradas no ato de abandonar os requerentes de asilo no mar, em violação das leis internacionais e europeias sobre o tratamento dos migrantes.

"Uma investigação do Times verificou e corroborou o vídeo", escrevem os quatro autores do artigo – Matina Stevis-Gridneff, Sarah Kerr, Kassie Bracken e Nimet Kirac – também explicando como não conseguiu identificar o grupo. O bote salva-vidas foi de fato recuperado pela guarda costeira turca e os migrantes resgatados e transportados para o centro de detenção de Izmir, na costa turca.

Aqui, em 20 e 21 de abril, os repórteres do Times entrevistaram 11 requerentes de asilo vindos da Somália, Eritreia e Etiópia. Entre eles Naima Hassan Aden, 27 anos, mãe do menorzinho do grupo, uma criança de apenas seis meses, que declarou: “Não esperávamos sobreviver. Naquele dia quando nos colocaram no bote inflável, o fizeram sem nenhuma piedade". Além entrevistar sobreviventes – muitos deles vestindo as mesmas roupas vistas no vídeo e que forneceram uma cronologia idêntica dos eventos – o The Times verificou a filmagem fazendo uma análise quadro a quadro "para identificar as pessoas no vídeo, localizar geograficamente os principais eventos e confirmar a hora e o dia usando os dados de tráfego marítimo, bem como uma análise da posição do sol e das sombras visíveis”, escrevem os autores.

Uma confirmação também veio dos Médicos Sem Fronteiras através de um comunicado de imprensa: "No dia 11 de abril passado, a equipe dos Médicos Sem Fronteiras (MSF) em Lesbos foi alertada sobre a chegada de 103 pessoas à ilha que precisava de atendimento médico urgente. Naquele dia a MSF atendeu 91 pessoas sem conseguir encontrar as outras 12. Um vídeo divulgado hoje pelo New York Times mostra que um número igual de pessoas foi barrado. (...) Em Lesbos, os pacientes da MSF disseram várias vezes que foram barrados de forma traumática por parte das autoridades de fronteira". Sulekha Abdullahi e seus seis filhos, de 2 a 17 anos, estavam no bote, junto com Aden e seu filho Awale, todos sobreviventes. O grupo também incluía Mahdi, 25, e Miliyen, 33.

Todos disseram que chegaram a Lesbos em um barco de contrabandistas no dia anterior e ter passado uma noite escondido no mato antes de serem capturados pelos homens com balaclava que se pode ver depois no vídeo. A Sra. Aden e seu bebê estavam fugindo originariamente de Jilib, uma pequena cidade em uma área da Somália controlada pelo Al Shabab, um grupo militante ligado à Al Qaeda.

Abdullahi, acompanhada de seus filhos, natural de Mogadíscio, na Somália, disse que fugiu para o Iêmen em 2013. Seus filhos mais novos – Mariam, Majid e Marwan, com idades entre dois e sete anos – nasceram lá. Ela havia decidido se mudar para a Turquia por causa da guerra no Iêmen, e depois da Turquia tentar entrar na Europa. “Os homens que nos fizeram subir na van disseram que trabalhavam para os Médicos Sem Fronteiras”, declarou ao Times.

As mulheres e algumas das crianças maiores contaram em lágrimas que tiveram o hijab arrancado e foram revistadas. "Eles levaram tudo o que tínhamos, dinheiro, telefones, tudo." Depois foram trancados na van branca e circularam por várias horas. "Não conseguíamos ver nada lá fora, não tínhamos onde sentar", contou a filha mais velha, Ladan, 17 anos. "Estávamos deitados um em cima do outro”.

Mahdi e Miliyen, vindos de diferentes partes da Etiópia, contaram histórias semelhantes. O primeiro, um estudante de engenharia, gastou mil dólares para se mudar para Istambul, antes de perceber que mesmo lá não teria um futuro melhor. O segundo partiu com a mãe, deixada no Sudão porque ela estava muito frágil para tentar a travessia para a Europa. Sem telefone, levado pelos homens antes de colocá-lo na van branca, não sabe como contatá-la, nem sequer sabe se ela ainda está viva. Embora resgatados no mar pela guarda costeira turca, esse grupo dificilmente terá um final feliz.

Agora alguns já foram soltos, outros, como as mulheres somalis e seus filhos estão presos em uma instalação de acolhimento, na verdade uma prisão, esperando que as autoridades decidam o que fazer. Em teoria, os requerentes de asilo têm o direito de solicitar proteção internacional na Turquia - como explica ao Times Ozge Oguz, um advogado que trabalha com as pessoas no centro de detenção - mas as chances são quase nulas. "Quando as pessoas são trazidas para esta instalação porque foram deixadas à deriva pelos gregos no meio do mar Egeu, já são vítimas." Afagando as mãos de seu bebê de seis meses, Awale, Naima Hassan Aden diz: "Eu só gostaria de ir para um lugar onde possa me sentir segura".

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