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Entre Barth e Harnack: o estreito caminho da teologia. Artigo de Romano Penna

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09 Mai 2023

Novo livro de Fulvio Ferraro lança uma luz sobre as visões opostas dos dois pensadores sobre o papel dos estudos bíblicos na vida das Igrejas e dos fiéis.

O artigo é de Romano Penna, biblista e historiador, publicado por Avvenire, 05-05-2023. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo. 

A interpretação da Bíblia sempre foi um dever e uma necessidade na história da igreja, já na época em que a Segunda Carta de Pedro criticava que “os indoutos e os inconstantes torcem as escrituras" (3,16). Entre os empenhados nesse discernimento hermenêutico poderiam ser citados pelo menos os nomes de Agostinho, Tomás, Lutero. Bem, uma discussão típica sobre esse tema também caracterizou o início do século XX passado, em que dois grandes nomes foram protagonistas da pesquisa exegético-teológica na área germânica: Karl Barth (1885-1968), teólogo reformado suíço, e Adolf von Harnack (1851-1930), historiador e exegeta luterano.

Fulvio Ferrario, Karl Barth – Adolf von Harnack. Interpretare la Bibbia, Claudiana. O livro lança uma luz sobre as visões opostas dos dois pensadores sobre o papel dos estudos bíblicos na vida das Igrejas e dos fiéis. Foto: Divulgação

Justamente a eles Fulvio Ferrario, docente de Dogmática na Faculdade Valdense de Teologia em Roma, dedicou uma interessante publicação que oferece um confronto entre eles. Na verdade, os dois expoentes se distinguem por uma abordagem diferente do texto bíblico: a crítica histórica em Harnack, que contorna a abordagem subjetiva para redescobrir a dimensão objetiva do texto, e a exegese teológica em Barth que, ao contrário, considera o texto diretamente funcional para a fé e para a pregação. O fato notável e intrigante é que Ferrario reproduz algumas páginas próprias dos dois Autores para poder julgar diretamente suas respectivas posições.

Começando com Barth, cuja principal obra é um comentário sobre a Carta de Paulo aos Romanos, Ferrario propõe o texto do prefácio às seis edições do Comentário (de 1918 a 1928), das quais a mais importante é a segunda de 1921). Conforme o caso, vemos Barth em polêmica com seus críticos defendendo, com referência a Kierkegaard, uma distância dialética entre Deus e o homem conforme o paulinismo, que, como escreve textualmente, “sempre se situou no limite da heresia e só podemos nos maravilhar com quão inofensivos e não escandalosos sejam a maioria dos comentários à Epístola aos Romanos".

No prefácio da quinta edição, Barth chega a se dizer consciente de que com o seu comentário “uma brecha, ainda que modesta, tenha se aberto no muro da constrição interior e exterior do protestantismo moderno".

Em um segundo momento Ferrario propõe uma troca de correspondências entre os dois personagens, que se abre com cerca de quinze perguntas feitas por Harnack aos teólogos que "desprezam a teologia científica". O objetivo é saber “como pode existir tal pregação na ausência de conhecimento histórico e reflexão crítica”, incluindo o estudo crítico-histórico da pessoa de Jesus Cristo.

A resposta de Barth reafirma a suposição, segundo qual a tarefa da teologia deve ser entendida não a partir da relação com a ciência, mas com a pregação, a ponto de definir como “sofística... a habitual tentativa de evitar a cruz com a ajuda de uma concepção especial da criação". O sentido é que “o conhecimento histórico não pode de modo algum fundar nem confirmar a fé" (assim se expressa o próprio Ferrario).

Uma contrarresposta de Harnack observa que o contraste entre os dois tornou-se ainda mais evidente, e declara secamente que “transformar a cátedra de teologia num púlpito ... não leva à edificação, mas à dissolução“, com a acusação contra Barth de transformar a confiança cristã em uma ilusão e a alegria que dela deriva em uma frivolidade, concluindo polemicamente: “No caso de vir a prevalecer a sua perspectiva, o evangelho não seria mais ensinado”.

Uma longa resposta de Barth a Harnack responde que (apesar da “frase parecer tão repugnante para você e para os outros”) a função da teologia é uma só com aquela da pregação. Barth até mesmo afirma que as artes de uma teologia “positiva”, destinada a passar o que é incompreensível como óbvio e esclarecedor “são piores que a mais maligna negação da fé". Finalmente, uma carta de Harnack a Barth reconfirma que “a teologia científica e a obra de testemunho não podem permanecer saudáveis, se a exigência de as manter distintas for desatendida".

Por seu lado, Ferrario, embora declare que o confronto entre os dois não conduz a nenhum consenso, considera que o embate entre os dois gigantes resulta ainda hoje extraordinariamente fecundo: “É útil repetir que... essas páginas são muito mais do que um documento de uma fascinante virada na história da cultura, não apenas teológica, da Alemanha. Um século depois, a igreja evangélica na Europa percebe-se novamente em dificuldade e questiona-se sobre as características de sua proclamação e da disciplina teológica... A contribuição de Harnack e Barth, como a de Bultmann, é simplesmente irrenunciável”.

No geral, portanto, trata-se de uma publicação meritória, e não apenas porque é dedicada a Giuseppe Lorizio, professor titular de Teologia Fundamental na Pontifícia Universidade Lateranense às vésperas de sua aposentadoria, uma homenagem ainda mais significativa por vir de um colega de outra denominação cristã.

Claro, a relação entre o estudo acadêmico da teologia e a anunciação do Evangelho continua a ser sempre um tema de discussão (e o teólogo Lorizio está definitivamente comprometido com ambas as frentes); os dois dados, de fato, não podem se excluir, mas devem ser integrados mutuamente, não só porque "o Evangelho é apenas crível" (como Barth afirma com uma hipérbole irrefutável comentando Rm 1,16), mas também para evitar a reprovação bem-humorada feita na época pelo famoso humanista Erasmo de Rotterdam no Elogio da Loucura para aqueles que, acreditando não estar de acordo com a majestade das letras sagradas, são forçados a obedecer às leis dos gramáticos.

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